Na edição de Agosto do jornal de auto-elogio do presidente da câmara, a quem pomposamente deu o nome de Olhão Tem Alma, encontramos algumas pérolas que nos merecem um comentário.
Considera o director jornalístico do pasquim de merda que foi construída a Variante de Pechão, tendo despendido a quantia de 265.000 euros. Pois bem, a nova "variante" não passa de uma ligação do centro da vila e o infantário. É certo que para quem circula naquela via pode agora fazê-lo em melhores condições de segurança. Mas o objectivo de qualquer variante é o de retirar o trânsito de determinadas vias, desviando-o para outras. Então, esta não é variante nenhuma!
Acontece que durante o mandato anterior, o presidente fez questão de acabar com a Variante de Pechão, prevista no Plano Director Municipal, algo que se nos afigura de muita duvidosa regularidade. É que, ao pôr termo à Variante, na prática o que se está fazendo, para alem da violação do PDM, é uma forma de proceder a uma revisão parcial daquele plano de ordenamento, aprovado por Resolução do Concelho de Ministros, pelo que duvidamos que uma simples decisão do órgão câmara lhe possa pôr termo.
No entanto aquilo que nos chama a atenção é o que consta da imagem acima e que no fundo reflecte a visão, ou a falta dela, com que o presidente diz pretender construir um futuro melhor para os olhanenses.
Que futuro terão as crianças e jovens deste concelho se não se criar empregabilidade de forma a que os nossos sucessores não necessitem de "migrar" de concelho para angariar o seu sustento?
É certo que não compete à autarquia a criação de empregos, mas compete-lhe promover acções que permitam o investimento no sector produtivo, criando assim a tal empregabilidade. Mas todos nós sabemos com estão as nossas Zonas Industriais e nalguns casos como se pretende acabar com algumas instalações para a promoção da especulação imobiliária.
É um dado adquirido que o ainda presidente tem uma grande apetência pelo imobiliario e por isso se faz representar numa salão internacional daquele sector, para encher os bolsos de alguns dos seus amigos, mas não revela a menor preocupação com a falta de trabalho da população olhanense.
Olhão é um dos concelhos com a maior taxa de rendimento de inserção social, com a frequência de "formações" que disfarçam os números do desemprego. E assim terão sempre um enorme exercito de escravos para trabalhar a troco de salários de miséria.
Não promovendo ou criando trabalho, o Poder político o que faz é dar algumas migalhas para que o Povo não saia à rua, manifestando o seu descontentamento. Meia dúzia de tostões, um saquinho de comida e assim vão silenciando a miséria envergonhada. Até quando?
É esta a perspectiva de futuro do nosso "amigo" Pina? Parece que sim!
Olhão mete nojo e alguém da Câmara tem que tomar providências, não se pode atirar a culpa para o civismo dos cidadãos. Olhão tem lixo por todo o lado e se quer receber mais turismo tem de fazer melhor. Há um texto público de 13.08.2018, na pagina do facebook da Helena Corado Mendes, mulher do cantor Carlos Mendes de 1 relato de nojo e horror que acabou com a morte da cadela hoje, devido ao lixo, desratizacao e incuria da CMO. E não foi o Olhão Livre que denunciou, foi a própria! Porque é verdade, Olhão tm lixo, ruas sujas, barats e ratos por todo o lado. O texto tem centenas de comentários e dezenas de partilhas a relatar as férias horríveis do casal, belo cartão postal não haja dúvida. Que vergonha
ResponderEliminarFalam mal mas não largam Olhão. Oh moces, "na gostem na mamem", vão para as vossas metrópoles e deixem-nos em paz. Epa, baratas em pleno Verão? Nao me digam uma coisas dessas, moss, só em Olhão é que existem baratas, de certeza, e como tem feito pouco calor, nem se percebe. E lixo nas ruas?? Ah na me digam, moss, que nós, Olhanenses, somos uns porcalhões? Não serão voces, moces de fora da terra, a poluir a nossa cidade?? Ohh, muito fala quem é vivo, já dizia a minha avózinha.
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