Durante a campanha eleitoral autárquica de 2013, o então candidato e agora presidente, afirmava querer transformar a Armona - Olhão na Quinta do Lago de Olhão. E aos poucos vai conseguindo sem que as pessoas se apercebam bem o que ali se passa.
Depois disso, em 2015, começa a saga das demolições nos diferentes núcleos das ilhas barreiram ficando a Armona de fora, até ao dia em que...
Na altura, porque o governo era contrário ao do seu partido, o actual presidente da câmara de Olhão. jogando com isso, aproveitou a deixa para fazer a defesa da casa de família. Entretanto cai o governo e entra o actual, do partido do presidente, mas intenções são as mesmas. Este é um daqueles aspectos que mostra a semelhança com o anterior porque no fundo os conteúdos são os mesmos, apenas diferindo na forma.
Porque se tratava do quintal do "vizinho", câmara de Faro, Pina estava como peixe na agua até à mudança de governo, mas o actual mandou-o calar. Pelo meio apontou a dedo, acusando um funcionário, na prática o executor, como se fosse o mandante.
Mas agora é confrontado com a possibilidade de a câmara municipal de Olhão vir a perder a concessão caso não sejam preenchidos determinados requisitos, como a rede de esgotos e a elaboração de um Plano de Intervenção e Requalificação, tal como estava previsto no malfadado POOC que tantas dores de cabeça tem dado aos moradores das ilhas.
E a coisa está feia para o lado do Pina, pois já se sabe que, por causa das eleições e querendo apresentar serviço, promoveu um dos tais concursos públicos com valores tão baixos que ficou deserto. E a rede de esgotos ficou por fazer. Até quando?
Para a elaboração do PIR, a autarquia deveria ter começado por auscultar as pessoas que construiram casas com as autorizações concedidas, até por serem parte interessada. Nada de clandestinos mas algumas delas ainda assim, ilegais por estarem em terrenos fora da área concessionada e como tal em Domínio Publico Marítimo, e outras ainda por estarem nas chamadas zonas ameaçadas pelas cheias. Tanto umas como outras autorizadas pela câmara.
Desde logo, e porque não se tratam de construções autorizadas pela autarquia, esta está obrigada a indemnizar os respectivos titulares, e é nesse contexto que se realiza, hoje, uma Assembleia Geral da LAIA, Liga dos Amigos da Ilha da Armona.
À semelhança do que se passou nos demais núcleos que enfrentaram, e ainda vivem o espectro de novas, demolições, a LAIA vem branqueando a actuação do poder autárquico, traindo as pessoas que vão ser confrontadas com as demolições programadas.
É que, marcar a assembleia para este fim de semana, quando as pessoas já estão de saída da ilha, não é de facto o melhor momento para o fazer. A LAIA já sabe da situação há algumas semanas, senão meses e deveria, desde logo que teve conhecimento das consequências do PIR, convocado uma assembleia onde o assunto fosse discutido.
Também já se sabe que aquilo que a câmara de Olhão vai "oferecer", é um "mal menor", ou seja permitir que as pessoas transfiram as suas casas para o interior da área concessionada, mas a suas expensas, lavando daí as mãos como Pilatos, com o argumento de que as pessoas depois poderão proceder à transmissão dos lotes, como se o valor do lote fosse igual ao valor da casa.
Será que a LAIA vai estar ao lado dos concessionários ou vai estar do lado da câmara, levando as pessoas a resignarem-se com a sua sorte de "mal menor"? Não nos parece que a postura da LAIA seja a mais correcta mas cabe aos donos das casas pronunciarem-se sobre isso.
Não esquecendo que são 190 casas que têm a demolição programada!
E que reflexos têm estas demolições para os restantes núcleos? Os moradores dos restantes núcleos devem ver que com as demolições da Armona está dado o mote para demolir aquilo que ainda não foi demolido. Se jogam abaixo aquilo que foi autorizado ainda melhor o que não foi!
Por tudo isso, é importante uma ampla participação na assembleia geral da LAIA e mostrarem que estão dispostos a lutar contra os ditames da nova ditadura.
Mais uma vez venho colocar em evidência o facto de não haver oposição democrática, no seio dos órgãos autárquicos de Olhão.
ResponderEliminarComo é que o nosso povo de Olhão outrora tão lutador, ainda, continua a votar nos ditadores do Partido Socialista, agora assessorado por elementos de um GOVERNO SOMBRA.
Esses socialistas e os seus apaniguados, deveriam ter vergonha de querer entregar ao capital transnacional os recursos da nossa Ria Formosa, desrespeitando a vontade dos seus munícipes e prejudicando os pequenos comerciantes, dando ao turismo em detrimento da ECONOMIA LOCAL.
RUMO AO FIM! Tal como Hitler e Stalin o objectivo é o mesmo só que concretizado de forma diferente.Rápido, sem conversa, sem ilusão para a câmara de gás, maneira social nazista; lento, com muita conversa, com muita ilusão para o gulag siberiana, maneira social fascista.
ResponderEliminarAs duas faces da mesma família mafio socialista. Sejam felizes na doce paz da hipnotização.