No estilo que lhe é característico, o presidente da câmara vai anunciando obras e mais obras, mas na prática nada se vê. Ou melhor dizendo, talvez tendo aprendido com os seus comparsas de partido, coloca a 1ª pedra e depois logo se verá. Assim aconteceu com a escola básica nº 5. Vamos esperar!
Já quanto à passagem de nível, o presidente calou-se depois de ter sugerido a genial ideia de a fazer desnivelada superior, dotada de escadas rolantes e de elevadores. Mais uma ideia!
A verdade é que o prazo dado pela Infraestruturas de Portugal está a terminar e o presidente tem que arranjar mais uma manobra de diversão para dilatar o prazo. Assim, procedeu a um ajuste directo para a elaboração do projecto de arquitectura e de especialidades que posteriormente será apresentado à IP para confirmação.
A Infraestruturas de Portugal já anunciou a electrificação do troço do Sotavento Algarvio para 2019, pelo que o projecto de arquitectura tem de ter em conta a altura necessária para admitir a colocação das catenárias, de forma segura, o que fará com que a solução proposta crie uma barreira visual entre as duas avenidas da cidade.
Também é verdade que no contrato celebrado não se diz que a passagem seja sobre-elevada, podendo até ser por baixo. Tudo feito no segredo dos deuses, não vão aparecer por aí alguns chatos a levantar problemas.
Certo é que o prazo caminha a passos largos para o fim e o presidente vai inventando, como é seu costume, desculpas e mais desculpas para adiar a decisão final.
Tudo isto fruto da falta de dialogo entre as duas entidades com graves responsabilidades para a câmara municipal de Olhão. Isto porque já decorreram cerca de oito anos que a REFER contactou a edilidade e esta recusou responder. Está a fazer quatro anos que o presidente da câmara se deslocou a Lisboa para fazer um braço-de-ferro com a administração da REFER, e perdeu apesar de ter conseguido um adiamento. Depois disso já a passagem de nível esteve fechada pela segunda vez. E mais uma vez, os anos vão-se passando e de solução à vista, ZERO!
Devemos dizer que se a passagem de nível vier a ser fechada novamente, o seu encerramento, deve-se única e exclusivamente à inacção do presidente da câmara.
E mais, quanto à ideia presidencial, se é que é da sua autoria, conhecendo nós os hábitos da casa no que diz respeito à manutenção de equipamentos, duvidamos muito da total eficácia da medida proposta.
Mas já agora gostariamos de saber qual o calendário para a resolução deste problema que se arrasta há anos?
Antes das próximas eleições autárquicas!
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