Se os nossos leitores pensaram que o problema da circulação e estacionamento automóvel na frente ribeirinha de Olhão, tirem o cavalo da chuva, porque já vem sendo estudada a continuação da política do alcatrão e betão com que hão-de acabar com as actividades económicas da baixa.
A imagem acima, revela-nos que o manhoso presidente da câmara celebrou um contrato com a mesma arquitecta, e esta não está em causa, que elaborou o projecto de destruição dos jardins, para a elaboração de um outro projecto, desta vez, a chamada Requalificação do Sector Nascente da Avenida 5 de Outubro e da Avenida 16 de Junho.
Depois de meses atirar agua do poço com uma canastra, que é a situação vivida nos Mercados, um período de férias porque os turistas não podem ser incomodados, virá outro período para tirar agua com um balde sem fundo, que é o que vai implicar a requalificação programada.
Celebrado o contrato, cujo prazo termina em Janeiro, serão encomendadas as obras, que mais uma vez, e se forem executadas nos mesmos moldes que as da Avenida 5 de Outubro, vão mais uma vez congestionar o trânsito e o estacionamento, afectando o comercio da frente ribeirinha.
Se os Mercados e os restaurantes da baixa já estão a sofrer com as obras em curso, imagine-se o que acontecerá meses depois, com os comerciantes descapitalizados.
Mais uma vez chamamos a atenção para o facto de intervenções que possam afectar partes significativas da população, deverem ser submetidas a referendo local. A figura do referendo permite a discussão e participação das populações em decisões que lhe digam respeito. É para isso que serve a democracia.
Obviamente que aos cretinos de péssima formação política, não lhes interessa que as pessoas se pronunciem. Basta lembrar que aquando da apresentação do projecto de requalificação dos jardins, no Auditório da Biblioteca Municipal, as pessoas pronunciaram-se contra o que se preparava, mas o pequeno ditador teimou e levou por diante porque se está borrifando para as pessoas. Até um dia!
As cidades devem desenvolver-se ao longo da sua existência. Pretender fazer tudo num mandato, é como espremer um limão já sem sumo.
O Povo do concelho de Olhão tem de organizar-se e dizer aos nossos políticos da treta que basta! As pessoas não têm dinheiro para suportar tantas vaidades e megalomanias de um cacique feito presidente. Terá aprendido com o papá, antigo militante social-fascista. A carga fiscal praticada pelo município é insuportável para a maioria das pessoas, a viver abaixo do limiar de pobreza!
BASTA!
O presidente da Câmara Municipal de Olhão só tem olhos e ações para o turismo, não dando o mínimo de atenção a tantos outros problemas que afetam a população olhanense. Para além do problema: "Olhão, verte alcatrão e betão", temos o problema da saúde pública, consubstanciado pelos roedores que proliferam no Bairro Eng.º Duarte Pacheco, vulgo Bairro da Cavalinha, atingindo desde já os moradores dos edifícios que circundam aquele bairro.
ResponderEliminarPresumo que a desratização da cidade é da responsabilidade das Câmaras Municipais.
No caso vertente, na Rua Dr. Estêvão de Vasconcelos, Urbanização Silvéria Saias, há edifícios em que a rataria penetrou no interior dos respetivos apartamentos, com os prejuízos que que lhes são inerente.
Não há esperança para a administração do Concelho de Olhão?
Espero uma rotunda penalização para os oportunistas que se apoderaram da nossa terra.
Culpa de quem? De quem é eleito ou de quem de forma livre e consciente repetidamente o legitima?
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