Enquanto o presidente da câmara municipal de Olhão se vem vangloriar pela homenagem dos coronéis brasileiros, tudo democratas de trazer por casa, que lhe prestaram na recente deslocação a Brazilia, a Ria Formosa na área do concelho de Olhão, continua a ser objecto da poluição praticada por entidades publicas.
Os coliformes fecais são de natureza humana ou animal, não restando duvidas de que na inexistência de produção animal, ela não pode deixar de ser origem humana.
Vem isto a propósito da desclassificação da zona de produção de bivalves Olhão 3 por em Julho de 2018, as analises terem detectado 92.000 ecoli na carne dos bivalves. Mas nessa altura ainda estava em funcionamento a ETAR Poente de Olhão, que serviu de desculpa.
Acontece que a 20 de Março deste ano, as analises efectuadas a bivalves do Ilhote Negro que se integra naquela zona de produção, ter detectado novamente 92.000 ecoli, o que significa que a zona vai continuar interdita, e bem, porque se trata de um perigo para a saúde publica.
Já se passaram alguns meses desde que a nova ETAR Faro/Olhão entrou em funcionamento e a ETAR Poente de Olhão foi desactivada. Não sendo pela ETAR, qual a razão para a continuação da elevada quantidade de ecoli presentes nos bivalves? Poderia questionar-se se não teriam origem nos esgotos directos ou nas obras da estação elevatória junto dos Mercados.
Certo é que a poluição da Ria continua e parece não restarem duvidas de que se trata de um crime ambiental praticado, mantido e repetido por entidades publicas, a Câmara Municipal de Olhão e os seus esgotos ou a Aguas do Algarve dona da estação elevatória, ou melhor dizendo, um crime da responsabilidade das duas.
Por outro lado, sabemos que nos viveiros em frente aos estaleiros, ou da ETAR Nascente de Olhão, também constante da zona Olhão 3, apareceram ameijoa pequenas, em quantidades significativas, mortas. Ou seja a merda continua apesar do dinheiro gasto.
Porque o presidente da autarquia, à semelhança do Zé das medalhas, anda eufórico com as latas que trouxe do Brasil, lembramos que para estas zonas ele tinha programado a criação de praias urbanas, o que seria muito interessante com os turistas a apanharem cagalhões com a boca.
Entretanto os produtores de ameijoa vão sendo obrigados a pagar taxas de recursos hídricos, por uma agua sem o mínimo de qualidade, têm de pagar as contribuições à segurança social, seguros e outros mais, estando proibidos de trabalhar por aquele que comete o crime, o Estado.
Quem cala consente e já vai sendo hora de os viveiristas reclamarem!
Não teriam descarregado de vez a ETAR poente? para dar esses resultados. só pode.
ResponderEliminarDestroem tudo o que é natureza a Costa Vicentina está a saque e a ria formosa também.E a Valentina Calixto faz o quê?
ResponderEliminar