A Câmara Municipal de Olhão é uma autêntica caixa de surpresas, ou talvez não, no que concerne às contratações de serviços. Quando falamos na câmara, temos em conta o universo empresarial da autarquia como as empresas municipais.
Desta vez somos brindados com o reconhecimento dos senhores que exercem o Poder autárquico, que sem querer, deixam cair aquilo que têm sido a opacidade dos seus procedimentos até aqui, o que não significa que surjam melhoras.
Para justificar as suas contratações/admissões de pessoal, a CMO contratualizou uma empresa de Albufeira para a realização dos métodos de selecção obrigatórios com excepção da avaliação curricular, para admissão de pessoal para a prestação de serviços continua. Tal contrato custa a módica quantia de quinze mil euros, acrescidos de IVA, mas ficam-nos algumas duvidas, já que o prazo de execução é de um ano podendo ser renováveis até três, sendo certo que para concurso será feito um método de selecção.
Extraindo a parte curricular. que é feita através da apresentação de documentos, segue-se a das entrevistas, e é aqui que têm sido detectadas as manhas do Poder. É que nunca definiram qual a ordem para as entrevistas, se pela ordem da entrada da candidatura, se por ordem alfabética, se por ordem da classificação. situação que deveria estar há muito definida e igual para todos os concursos.
Para quê então esta contratação se não para justificar, concurso a concurso, quem e como admitir o pessoal sem que se levantem duvidas, ou se as houver, poderem sempre dizer que foi a empresa contratada, como se estas não devessem obediência a quem lhes paga?
TRANSPARÊNCIA OU OPACIDADE?
Mas não é só a câmara, a Ambiolhão também está contratar mais uma prestação de serviços com um inquilino que caiu de paraquedas em Olhão com direito a lugar cativo. Trata-se da renovação do contrato de um cidadão brasileiro, para assessoria de publicidade, no valor de dezanove mil e quinhentos para um ano, quando o anterior contrato, pelo mesmo tempo, era de dezoito mil euros, o que significa um aumento de 8,3%, algo que não dão aos restantes funcionários.
Não estando em causa a nacionalidade do contratado, sabemos que à esposa havia sido garantido um emprego na ACASO, mas acabaram por verificar que afinal não tinha como comprovar as habilitações que dizia ter.
Por outro lado, fica-nos o sabor amargo de constatar que a Ambiolhão, também ela, faz da publicidade uma das suas prioridades quando as ruas da cidade apresentam erva por todo o lado. E bem podem endossar a responsabilidade para as Juntas de Freguesia a quem delegaram a manutenção dos espaços verdes, que não são a mesma coisa que os passeios, esses queiram ou não da responsabilidade da Ambiolhão.
Publicidade é o que está a dar! Apresentar o bonito varrendo a merda para debaixo do tapete! Boa!
Paga otário!
Será o que fez os caixotes de lixo em italiano, com erros ortográficos? Só este Presidente para pagar por estrangeirismos e MAL ESCRITOS
ResponderEliminarNa CMO não é a literacia que manda, é a e$perteza macaca que impera!
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