Não será apenas no Algarve, mas um pouco por todo o País, o Serviço Nacional de Saúde está gravemente enfermo. Depois de quatro anos de cortes decididos pelo governo de Passos Coelho, eis que a dupla Costa/Centeno não faz por menos, embora de uma forma não assumida, procedendo às chamadas cativações como forma de não gastar o dinheiro destinado, neste caso, à Saúde, para cumprir com o Tratado Orçamental e o défice zero imposto pela ditadura da União Europeia.
Das cativações de Costa/Centeno resultam as faltas de pessoal a todos os níveis, medicamentos, produtos de limpeza e outros mais para o normal funcionamento dos serviços, com custos para os mais frágeis da sociedade.
Na verdade, enquanto a classe média, média-alta e todos aqueles que têm dinheiro podem aceder a uma clínica privada os mais desfavorecidos, os reformados ou os trabalhadores que recebem o salário mínimo nacional, estão condenados a uma morte lenta por falta de assistência.
A Lei manda que os médicos de família marquem as consultas de especialidade através da plataforma digital e que as mesmas sejam marcadas no prazo de cinco dias. Há casos como o que revelámos e que mereceu a reclamação de um utente que esperou ano e meio sem ver a sua consulta marcada.
Vem agora a Entidade Reguladora do Serviço de Saúde pronunciar-se nos moldes que a imagem reporta, dizendo "que a nossa analise desta situação concreta, com base na exposição de Vª Exª e na informação remetida pelo prestador, nos levou a concluir que não existe matéria que fundamente a adoção, por parte da Unidade de Gestão de Reclamações, de outras medidas regulatórias no que respeita à apreciação e monitorização das queixas e reclamações dos utentes, tendo-se decidido pelo arquivamento do processo REC."
Significa isto que para a ERSE, basta que a entidade prestadora de serviços de saúde arranje uma desculpa para não dar andamento às reclamações ou queixas dos utentes, mesmo que excedam largamente o período para marcação de consulta, quando a questão vai muito mais alem disso. É que hajam ou não médicos em quantidade, e isso é da competência da administração hospitalar, as consultas devem ser marcadas, mas não o são para que não surjam as tão badaladas listas de espera. Dito por outras palavras, a falta de consultas é um mal menor mesmo que o doente esteja moribundo!
E como que a querer dar um ar da sua graça, conclui que "a analise técnico-jurídica da situação de facto e de direito permitiu concluir pela existência de matéria que justifica uma intervenção regulatória acrescida". A ERSE reconhece que algo está errado, mas como se trata de um órgão do Estado, dirigido pelo falso partido socialista, o melhor será pôr paninhos quentes!
Porque não vão bugiar para outro lado todos estas entidades da treta, que só servem para sacar dinheiro de todos nós, via Estado?
Quando não há, é criado o faz de conta. A farsa da mentira com as roupas da verdade está instalada e grande parte do manicómio gosta, porque odeia a verdade.
ResponderEliminarFalso partido socialista? Onde está o verdadeiro?
ResponderEliminarQue me digam o que está fora de perigo
ResponderEliminarJmateus