Páginas

domingo, 15 de dezembro de 2019

RIA FORMOSA: CADÊ A REUNIÃO COM OS VIVEIRISTAS?

Aquando da apresentação do filme sobre os cavalos marinhos, a 23 de Novembro passado, os viveiristas da zona Olhão 3 apresentaram o seu problema junto do secretario de estado das pescas que logo ali, agendou uma reunião para a semana seguinte. Até Hoje!
Claro que, e disso nos apercebemos logo, que a intervenção do Pina nessa situação foi a acabar o mais rápido possível com o ajuntamento dos viveiristas, pelo que sugeriu uma reunião que não tinha interesse em promover, tanto mais que se aquela zona de produção está classificada como proibida, tal deve-se aos esgotos directos sem tratamento que são da responsabilidade da câmara.
Na semana seguinte, alguém fez um telefonema a dizer que a reunião ficaria adiada sem data marcada e já se passaram três semanas. Mas eles têm razão porque ao dizerem que era para a semana sem contudo definir qual era, ou seja, ficaria para o dia de SEM NUNCA!
Apolinário e Pina são dois trastes políticos que não merecem o mínimo de consideração, pior que eucaliptos ou abacates, defensores de grandes interesses económicos mas quando se trata de pessoas simples, tentam engana-los ou arruína-los como o vêm fazendo com os viveiristas. 
Os viveiristas pagam as taxas de recursos hídricos, licenças, seguros, segurança social, gastam dinheiro em areia e calhau rolado, compram a ameijoa de semente e depois não podem trabalhar. E são pelo menos cento e cinquenta que estão nessa situação.
Sendo o problema dos esgotos directos da responsabilidade da câmara municipal, lógico seria que ela ajudasse estas pessoas a levantarem-se. Com isto vem-me à cabeça, o facto de a câmara ter pago os autocarros para os donos das casas nas ilhas barreira irem a Lisboa para defender a sua casinha, dele Pina, e agora não conseguir marcar uma reunião para tratar dos assuntos destes homens.
Ao longo dos anos, a câmara tem-se desculpado com possíveis ligações clandestinas, desculpa que só colhe no meio de quem não sabe como funcionam estas coisas. Cada vez que há uma construção nova, há um processo de obras que é submetido à aprovação da autarquia. Logo o construtor está obrigado a requerer a ligação à rede publica de saneamento que é da autarquia. Pode a autarquia autorizar que seja o construtor a fazer, mas então terá de deslocar alguém para acompanhar/fiscalizar tal ligação. Ao não fiscalizar, está a demitir-se da sua função e permitir que o construtor ligue no primeiro coletor que lhe apareça pela frente.
Claro que para a câmara e para o construtor sai mais barato mas depois quem sofre é a Ria cada vez mais poluída.
E nesse aspecto devemos lembrar a quem nos acompanha que até na costa, numa área que vai de Quarteira até à Torre de Aires, para efeitos de apanha de bivalves está classificada como sendo de classe B, ou seja que a contaminação fecal já chega à costa.
Quanto ao resto as entidades publicas que têm responsabilidades nesta matéria são cúmplices no crime ambiental praticado na Ria Formosa, com graves prejuízos para os viveiristas que teriam direito a uma choruda indemnização se vivêssemos num autentico estado de direito.
O resto é merda!  

3 comentários:

  1. Oh algarvis! Tão entregues à bicharada, não voltem à direita não, continuem na via da esquerda boazinha para toda a mamagem! Como diz o outro, "milhões de moscas não podem estar erradas, então continuem a comer merda" algarvis, que é o que merecem ao elegerem tamanha podridão durante décadas seguidas. Daqui a nada só os culatreiros e ciganos terão condições para cá viver, o resto de vós, merda.

    ResponderEliminar
  2. Num Estado dominado por trastes, o resto é merda mon.

    ResponderEliminar