Na altura em que os viveiristas estão a receber as cartas da APA, ora com coimas ora ameaçando a cassação de licenças, o presidente da câmara municipal de Olhão, resolve tirar férias na longínqua Tailândia.
O presidente da APA é um moço de recados ao serviço do Pina e não teria deixado de lhe dizer que se preparava para enviar tais missivas pelo que este certamente tinha conhecimento do que se ia passar.
Os viveiristas, não serão todos, veem assim a ameaça de perder aquilo que passou de pais para filhos ao longo de varias gerações e quem tinha a obrigação de os representar junto das mais elevadas entidades, foge do problema, descartando responsabilidades.
Para alem de aguas mal tratadas nas ETAR durante anos, os esgotos directos são a principal causa da desclassificação das zonas de produção. A decantação da massa fecal em suspensão que é descarregada na Ria leva a que os sedimentos estejam contaminados e em lugar de tratar de travar os níveis de poluição, continuam a ser despejados.
Em 2013, o Pina anunciou no Auditorio Municipal ter quinhentos mil euros para acabar com os esgotos directos, como se aquela verba fosse suficiente, mas foi suficiente para desmobilizar as pessoas do protesto. Já se passaram seis anos e continua tudo na mesma.
Mais sabe o Pina, e aí esfrega s mãos de contentamento, que muitos dos viveiros existentes vão ser desactivados, libertando espaço para a produção de ostras. Quem sabe se não vai ser ele o principal beneficiado com a entrega de novas concessões, que aliás, estão proibidas pelo regulamento do Parque Natural da Ria Formosa.
Aquando da exibição do filme sobre o cavalo marinho, o Pina protagonizou mais uma manobra de contenção do descontentamento, propondo uma reunião que nunca se realizou nem se vai realizar, apesar de já terem decorrido três meses. Nisso é ele um artista.
Sem se combater a produção da ostra francesa, e foi da autoria do Pina a celebre intervenção em que dizia que os franceses vinham ensinar os olhanenses a trabalhar na Ria, a produção de ameijoa terá os dias contados, não só porque a ostra consome o oxigénio e o alimento necessário à ameijoa, como porque a secreção orgânica degrada os sedimentos.
Por lei a produção de espécies não autóctones está proibida desde que haja alternativa, e nesse caso temos a ostra portuguesa, que nem o Pina nem nenhum outro está interessado em produzir.
Por saber tudo isso, o Pina resolve fugir indo de ferias num momento em que os seus eleitores precisavam do apoio do eleito.
Quando é que os viveiristas resolvem tomar uma posição drástica?
O presidente que fique por muito tempo na Tailândia com a brazuca, assim não chateia ninguém.
ResponderEliminarEste artigo parece-me incompleto.
ResponderEliminarSenão vejamos.
Ameaça de coima, porquê????
Ameaça de cessação da licença, Porquê?????
Nessas cartas, deve estar o motivo para tal ser aplicado,não deve ser só porque alguém se lembrou, e diz vou mandar uma carta com uma coima. e pronto.
era de todo o interesse, que quem escreve e publica estes artigos, referi-se os pequenos mas grandes pormenores que podem dar um sentido muito diferente a noticia.
Anónimo das 21.22 tem toda a razão o porque para a informação ser completa.
ResponderEliminarTeve medo de apanhar tacada de tomate no Carnaval de Moncarapacho, tão mal trata as pessoas da freguesia, ou então ser atacado pelas ovelhas e cabras sapadoras que a junta de freguesia contratou para comerem as ervas
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