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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

OLHÃO: FÉRIAS TERMINADAS, CONTRATOS ASSINADOS

Sim, é verdade, o presidente regressou ontem das suas ferias e não trouxe o coronavírus, mas trouxe na agenda a assinatura de um novo contrato de prestação de serviços.
O novo contrato, valido por três anos e no montante de 74.999,00 euros, foi celebrado com a Circulopaladino para a aquisição de serviços de impressão para eventos da Divisão de Manutenção, Ambiente e Energia, como se pode verificar em http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=6368267.
Primeira questão é de que o presente contrato foi celebrado com recurso ao procedimento de consulta prévia, o que obrigava à consulta a três entidades, conforme manda o Código dos Contratos Publicos. Mas entenderam que o quero posso e mando deles está acima de qualquer Lei, razão pela qual apenas foi convidada a Circulopaladino.
Também não foi por acaso que foi aplicado aquele procedimento, já que durante os anos de 2018 e 2019, a mesma empresa beneficiara de dois ajustes directos no montante total de 27.000,00 euros.
Curioso também verificar que esta contratação ultrapassa e bem o actual mandato, quando no próximo ano há eleições autárquicas e sabemos como são utilizados certos expedientes para facilitar ou reduzir despesas das campanhas, pondo os serviços públicos ao serviço dos partidos no Poder.
Por outro lado, verificamos que são tantas as empresas de prestação de serviços de publicidade com contratos com a autarquia e as suas empresas municipais, que mal se compreende da sua necessidade e menos ainda os eventos que se pretende promover, porque em boa verdade, só os funcionários da da autarquia conhecerão a Divisão de Manutenção, Ambiente e Energia, tanto mais que já tem uma empresa para o ambiente e outra para eventos.
Claro que o dinheiro não lhes sai do bolso, mas sim dos munícipes, mais tesos que o peixe seco, cada vez com mais dificuldades no pagamento de taxas e impostos municipais. Para estes falsos socialistas nada lhes custa sugar o sangue e suor do cidadão anonimo para alimentar o despesismo de um certo aparelho e encher os cofres da banca falida, que sempre partilhou dividendos e comissões entre os seus mandantes. 
Os otarios que paguem!

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