Após a eleição em 2013, o presidente da câmara, optou por uma estratégia de valorização da imagem, prometendo tudo e pouco ou nada fazendo, deixando para as vésperas das eleições de 2017 o cumprimento de algumas promessas feitas. Depois de 2017, eclipsou-se e as promessa ficaram por cumprir, o que não impedia a publicitação da imagem. Imagem que se tem desgastado porque as pessoas também vão percebendo que o homem vive de e para a imagem.
A anunciada Variante Norte à Estrada Nacional 125, o fim dos esgotos directos, a construção de habitação a custos controlados, a rotunda das Quatro Estradas e muitas mais promessas incumpridas.
Desgastado deixou de enviar noticias para a comunicação social regional em nome da autarquia. Mas porque o seu ego demasiado grande, fá-lo agora em nome da AMAL como se fosse o dono da região.
Num momento tão importante como aquele que se vive por causa do vírus assassino, o presidente parece ter desertado, não tendo outras palavras que não sejam as recomendações da DGS.
Proceder à desinfecção ou lavagem das ruas não é com ele, que na sua deserção se refugia no recato social domiciliário. Mandar distribuir mascaras pelos funcionários que são obrigados a andar na rua, não faz. Desencadear medidas de impacto social como a isenção do pagamento de taxas de estacionamento, não pode que levava a autarquia à falência; de igual modo dispensar do pagamento de outras taxas e impostos municipais não é com a câmara por ele presidida. de tudo o que as outras autarquias do Algarve vêm fazendo, não é capaz de retirar, copiar uma medida de índole social, num momento em que as pessoas se veem condicionadas por rendimentos reduzidos ou por gastos com que não contavam como a aquisição de desinfectantes, mascaras ou luvas e outros meios de protecção.
Apenas em nome da AMAL anunciou, como se fosse uma decisão sua, a doacção de alguns ventiladores, algo que o município de Portimão já havia sinalizado; também a instalação de uma tenda para rastreios sob a alçada da ARS. E por aqui se fica o presidente desertor.
Temos assim um general que em tempo de guerra foge para o bunker.
Quando se está em meditação é favor não incomodar.
ResponderEliminarQuando o navio afunda os ratos são os primeiros a fugir...
ResponderEliminarEstamos entregues à bicharada. O Presidente da República e o governo agiram tarde e com medidas insuficientes. Enquanto por todo o mundo a pandemia avançava, em Portugal os nossos governantes diziam que era apenas uma questão de tempo até o vírus nos invadir. Pois bem, entretanto e enquanto esperavam o que fizeram os nossos governantes?
ResponderEliminarNão adquiriram a tempo e horas ventiladores suficientes para lidar com um problema que ainda não era português;
Não adquiriam máscaras, produtos de higienização e desinfecção pessoal e hospitalar e kits com testes suficientes para enfrentar uma calamidade anunciada;
Entretanto, os turistas, infectados ou não, entravam em Portugal e passeavam a seu bel-prazer por todo o país;
Em determinado momento e quando o vírus já se estava espalhando por todo o país o governo começa a tomar as primeiras medidas, depois, segundas e terceiras medidas até culminar na instituição do Estado de Emergência nacional.
Tudo isto foi reacção aos acontecimentos e não pro-acção. Andaram a reboque do vírus e não tomaram quaisquer medidas para se antecipar aos acontecimentos. Mesmo hoje, o secretário de Estado da Saúde disse para todo o país ouvir que embora tenham stock de 30.000 testes estão a racioná-los e não racioná-los. Ora , não brinquemos com as palavras, a verdade é que não têm testes suficientes para todos os grupos de risco e mesmo para a população em geral. A OMS apela a que se façam testes mesmo a quem não apresenta sintomas, testar, testar e testar, tal como a Alemanha vem fazendo e mesmo assim os números vão subindo. Agora imaginem Portugal onde não se testa com esta frequência...Os milagres demoram um pouco mais... Não quero ser profeta da desgraça mas não posso deixar passar impune quem podendo não utilizou a tempo e horas nem utiliza todos os meios para salvaguardar a vida humana e a saúde pública. Os meios materiais de protecção para os profissionais da saúde são imperativos, imprescindíveis e urgentes. Sei que não é o momento do ajuste contas mas já estou habituado a ver que neste país a culpa morre sempre solteira. Impunha-se e impõe-se medidas mais rigorosas para conter este vírus, deixemos de andar a reboque e antecipemo-nos antes que seja demasiado tarde!
O meu nome é Luís Rocha, resido no concelho de Olhão e sou apenas mais um cidadão desconhecido e deveras preocupado com o meu País!