1 - Faz neste verão, três anos que o presidente da câmara municipal de Olhão, em campanha eleitoral que iria dar inicio ao processo de construção de fogos a custos controlados para jovens. Três anos e nada feito!
Mas muita coisa se alterou daí para cá, como por exemplo a delegação de competências da administração central para os municípios em matéria de imobiliário do Estado sem utilização. E nesse caso, está o prédio em frente ao Auditório Municipal que era pertença da Marinha, que não foi concluído e que a autarquia podia, se tivesse vontade politica, recuperar e destina-lo aos potenciais interessados, que não seriam poucos. Mas tudo leva a crer que o interesse é mesmo virar aquilo para construção de luxo, com destino a forasteiros e os jovens de Olhão que esperem até ser reencaminhados para detrás do cerro. Não pode é a autarquia dizer que não tem condições! Digam antes que não querem!
2 - Sabemos que houve um comprador interessado no espaço traseiro da antiga garagem Restauração, ali ao lado da ex - Funerária Paulo Leitão, cujo acesso se faz por uma rua muito estreita e sinuosa, o que não desmotivava em levar ali a cabo um projecto imobiliário.
O presidente da câmara, aconselhado não se sabe por quem, meteu-se ao barulho e aparece como comprador para instalar um parque de estacionamento onde não caberiam mais de dez carros, o que a concretizar-se. seria um péssimo negocio.
Mas eis, que o presidente e o seu conselheiro, chegaram à conclusão que ficaria melhor fazer um projecto de construção a custos controlados. Mais um, sem ter concretizado o primeiro!
Para tal, nada melhor que desencadear uma acção em Tribunal para exercer o direito de opção, só que o fizeram no tribunal errado, já que não tinha competência para julgar o caso. Nova acção virá e o tempo a passar!
Á primeira vista, a sensação que fica é que há algum anticorpo contra o comprador, impedindo-o de realizar o projecto.
3 - O imóvel que se vê na imagem, foi doado à Santa Casa da Misericordia por dois irmãos na condição de ele se destinar a um fim especifico, pelo que não seria alienável, em principio. Mas na traseira do edifício há um quintal que liga com o espaço da ex- garagem Restauração.
Diga-se que para alem da antiguidade do edifício, foi ali que funcionaram os primeiros Correios de Olhão, estando situado na faixa de protecção da Igreja Matriz, um edifício classificado.
O Pina e o conselheiro concluíram que seria uma optima oportunidade, comprar o edifício para completar o tal projecto de habitação a custos controlados.
Se a Santa Casa, no cumprimento da escritura de doação, está impedida de alienar o imóvel, só será possível adquiri-lo através de expropriação por utilidade publica, que terá de ser fundamentada.
Se alguém pensou em fazer um negocio da china com aqueles terrenos, desengane-se, a não ser que seja algum negocio muito escuro!
4 - Já temos três hipotéticas situações para a construção a custos controlados e nenhuma anda para a frente. Os jovens que esperem até chegarem à terceira idade e fiquem em casa por caus do corona vírus.
Acontece que a Câmara Municipal de Olhão é proprietária dos terrenos do Loteamento do porto de Recreio, entretanto aprovado. Se a autarquia tem assim tanto interesse em resolver o problema da habitação para os jovens, porque não começa a construir nos lotes a norte do antigo Matadouro Municipal. Ou será que os jovens de Olhão não merecem viver naquela zona? Porque tem aquele espaço de se destinar a segunda habitação quando não há casas para primeira? A CMO é uma autarquia ou uma agencia imobiliária?
5 - Que a Câmara Municipal, pelas pessoas eleitas e seus conselheiros, perseguem de quem não gostam, já sabíamos, mas que chegassem a este ponto é que não!
TENHAM VERGONHA!
O pina comprou a bela olhao e depois alugou a cmo
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