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sábado, 18 de abril de 2020

UM GOVERNO DE TRAPALHÕES!

1 - Muitas têm sido as contradições apresentadas nos discursos das responsáveis pela saúde, seja a ministra ou a directora geral de saúde. Não significa isto que não reconheçamos a capacidade técnica da directora, mas a subordinação politica tem destas coisas. Se não concorda só tem que dar o murro na mesa e ir-se embora; o Costa que arranje outra pessoa!
2 - A ministra da cultura avançou para um concerto televisivo, contratando alguns artistas aos quais iria pagar um milhão de euros. Perante a contestação generalizada acabou por dar o dito por não dito, embora tenha de os indemnizar. Será que o concerto era para dar de ganhar aos artistas, em momento de crise, ou antes seria uma forma encapotada de dar um subsidio à estação televisiva que o ia transmitir?
O tempo em televisão tem um preço muito elevado e sendo o Estado, todos nós, a pagar são as entidades emissoras as grandes beneficiarias.
Não lhes basta a intoxicação diária com publicidade onde arrecadam os milhões com que pagam salários pornográficos por programas de merda.
3 - Porque sem querer falamos na publicidade e subsídios, lembramos que o Poder da comunicação social é tão grande que o nosso primeiro ministro faz questão de "comprar" quinze milhões de publicidade nos diversos meios de comunicação. Não, não se trata de um subsidio, mas é o que parece ou sê-lo-á de forma encapotada.
Então e todos os pequenos comerciantes que ficaram de fora de qualquer protecção estatal, sem qualquer apoio ou subsidio não têm direito a nada?
4 - Na área da defesa, as coisas não vão melhor. Agora pretendem, também de forma encapotada, arranjar uma reserva militar, uma espécie de serviço militar obrigatório, para uma eventualidade futura. Não dizem é que no passado se lutou para acabar com a guerra nas ex-colónias e que agora se mandam mercenários para guerras que nada têm a ver connosco. Atenção que os chamados "voluntários" para tais guerras não vão ganhando o salario mínimo nacional como a maioria dos trabalhadores portugueses.
Ou será que, depois da crise sanitária e económica. já se prevê alguma grande  acção militar? Bom seria caso para dizer que se não morrermos do vírus ou da fome, temos a alternativa de morrer numa guerra, que não é nossa!
5 - No campo da agricultura, a titular da pasta, encarou a crise sanitária como uma forma de vender carne de porco para a China. Pensou nos negócios mas não na saúde. Porque não foi ou vai ela para a China? Talvez fizesse mais falta do que aqui!
6 - A chamada União Europeia que não mostrou grandes preocupações e ainda menos solidariedade com a pandemia, vem agora mandar recados que o governo, por falta de originalidade, manda executar. A falta de comunicação que houve antes e durante a pandemia, surge agora para recomendar que o regresso à normalidade deve ser feito com cautelas, e que os eventos com grandes concentrações de massas, como os festivais e concertos devem ser os últimos a regressar, como se pode ver em https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/covid-19-uniao-europeia-recomenda-que-festivais-e-concertos-sejam-os-ultimos-a-regressar. E o Costa ajoelhou!
7 - Depois de ter garantido que não haveria austeridade, mandou o seu braço direito, o ministro da pouca economia, declarar que as despesas do Estado hoje, são os impostos para amanhã. Não diz é qual a dimensão do desastre, nem mesmo depois dos abutres das agencias de notação mandar a divida da banca para o lixo.
E mais uma vez, os portugueses vão pagar as leviandades bancarias, empresariais e governativas.
Seria bom que os portugueses questionassem o governo para que servem as reservas de ouro. É que ainda temos 382,5 toneladas de ouro, o que equivalente a 20.000 milhões de euros.
Como há pouca gente confiável no País, apenas uma parte desse ouro se encontra cá no Complexo do Carregado. O restante está guardado no Banco de Inglaterra, na Reserva Federal Americana e no Banco Internacional de Pagamentos.
Até quando vamos ter de suportar estes bandos parasitários que têm governado o País, mais aqueles que se preparam para se juntar à mesa da gamela ?

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