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quinta-feira, 23 de julho de 2020

OLHÃO: EMIGRAÇÃO ILEGAL OU OS NOVOS ESCRAVOS

Como é do conhecimento geral, na passada terça-feira desembarcaram no núcleo do Farol da Ilha da Culatra, 21 cidadãos de origem marroquina que foram interceptados pela Guarda Republicana.
Não se trata de um episodio isolado já que de há uns tempos atrás se repetem situações do mesmo género, o que leva o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras a considerar a possibilidade de estarmos perante uma rede de emigração ilegal, a qual foi prontamente descartada pelo presidente da Câmara Municipal de Olhão, como se pode ler em https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/migrantes-detidos-em-faro-com-testes-negativos-para-a-covid-19-12453354.html.
Nas situações anteriores alguns dos emigrantes desapareceram o que levou as autoridades a pensar que Portugal, e particularmente o Algarve, esteja a servir de porta de entrada para a Europa destes emigrantes vindos do norte de Africa.
Pina vem dizer que haviam negociações entre o embaixador marroquino e o executivo português com vista à celebração de um acordo que permitisse a vinda de emigrantes para trabalhar na agricultura quando fossem necessários.
Normalmente estes trabalhadores, miseravelmente pagos e a viver em condições precárias são utilizados nas estufas de frutos vermelhos ou na apanha de abacates, sectores onde predomina a exploração intensiva dos recursos. O trabalho nas estufas é feito debaixo de altas temperaturas e sujeitos à inalação de produtos toxígenos.
O ACT não fiscaliza estas instalações nem se preocupa com as condições de trabalho e de vida proporcionadas aos emigrantes, como se viu no caso dos infectados nepaleses pelo COVID.
Talvez que a empresa amiga do Pina, e com quem este mantem negócios em nome da autarquia ou a exploração de abacates do seu vice, usem e abusem da exploração, para não chamar de escravatura á mão de obra emigrante.
Essa é a nova utilização dada à emigração, a promoção de trabalho escravo, sem direitos e muitas vezes sem dinheiro.
A utilização de mão de obra emigrante, no passado, era para a recuperação das destruições provocadas pela guerra ou catástrofes naturais e os trabalhadores eram melhor pagos; hoje é utilizada para fazer baixar os custos do trabalho, fazendo dos trabalhadores os escravos modernos.
Nesse aspecto o governo do primeiro ministro Costa é igual ao do Durão Barroso que também foi a Marrocos abrir a porta a trabalhadores do Magreb, e é bom não o esquecer. Já o Pina, a um nível mais baixo na hierarquia do Estado, promove também ele a escravatura moderna.
Com as elevadas taxas de desemprego, uma crise sanitária que vem agravar ainda mais o desemprego, importar mão de obra só faz sentido para alimentar a ganancia de empresários que não sabem viver de outra forma senão abocanhar a riqueza criada por quem trabalha, o trabalhador, esquecendo-se de com ele repartir as mais valias geradas.
ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA!

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