A câmara municipal de Olhão acaba de publicar no portal base do governo dois novos contratos, qual deles o mais interessante.
Em primeiro lugar vem o da Semeiabravura, uma sociedade unipessoal de Pechão criada em 23-01-2020 e que assegurou desde já o rendimento dos próximos três anos, ao celebrar o contrato em causa no montante de 61.500,00 euros, ou seja 20.500,00 euros por ano.
Pouco teríamos a acrescentar não fora o facto do contrato se reportar à limpeza do matagal na Armona. Mas fica a questão de saber quando começa a época balnear e se estes erviços devem ou não ser feitos no antes no inicio ou durante a época.
Com uma cidade cheia de ervas, em quase todas as ruas, embora já tivessem começado a desbastar, a preocupação do Pina concentra-se nas ervas da Armona, como que a querer desculpar-se do péssimo serviço que vem prestando ás pessoas que têm lá casas. Será para justificar a exagerada cobrança de taxas?
O contrato pode ser visto em http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/824758, bastando clicar em cima do link.
Vejamos então o próximo contrato, em http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/824735. Desta vez, a fava toca à Pró-Gotica, um contrato de 74.500,00 euros para a prestação de serviços de arquitectura e de espacialidades que deve estar pronto em sete meses para as novas instalações das oficinas da câmara.
É ponto assente que as oficinas da câmara deixarão as suas instalações na Horta da Câmara ou da Bela Olhão e vão de armas e bagagens para outros mares, para nós desconhecidos, já que o segredo é a alma dos negócios do Pina.
Também não foi por acaso que foi anunciada na imprensa regional a requalificação do prolongamento da Avenida 5 de Outubro, no troço entre a Rotunda do Hotel e a Rotunda do Macdonalds.
É que ao abandonar a Horta da Câmara, o Pina prepara-se para vender, como agente de especulação imobiliária, aquele espaço que, tudo o indica, já tem comprador, mesmo antes de ser feita a hasta publica, para ali nascer mais um hotel, diz de baixa volumetria.
Porque nos últimos tempos se instalou a fobia dos hotéis, lembramos que nos dias de hoje, estes estabelecimentos não têm que estar nas frentes ribeirinhas, podendo ser construídos mais para o interior. Precisam é de mais e melhores acessos, os tais acessos de que os munícipes se queixam de falta de manutenção com crateras em todo o lado. Um hotel localizado a seis quilómetros se tiver uma boa acessibilidade faz chegar os seus clientes em menos de cinco minutos à frente ribeirinha.
Claro que sabemos que para os promotores imobiliários e seus agentes, gulosos como são pelo dinheiro, o que importa é construir naquelas zonas porque os fogos passam a ter um valor acrescido. Do ponto de vista deles será correcto mas a função da autarquia não é essa; a autarquia deve é estar atenta à necessidade de fogos para a população residente e não para veraneantes, como o vem fazendo o Pina.
Para quem se queixava da Lei Cristas, quando estavam na oposição, e agora se serve da mesma lei para correr com os olhanenses da frente ribeirinha, não passa de um ultra liberal. Tal pai, tal filho!
Para onde vais Olhão?
O Pina não é mais nem menos que um dos integrantes da coluna do putedo dos contratos para inglês ver, e para manter os seus boys.
ResponderEliminarEste putedo tem irmãos gémeos por todo o lado, desde o Minho ao Algarve, e estendendo-se ás nossas pérolas no Atlântico.