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domingo, 2 de agosto de 2020

OLHÃO: UMA CIDADE SEM REGRAS

1 - Olhão é município onde os órgãos não cumprem as regras a que estão obrigados por Lei, só possível pela passividade de uns e a cumplicidade de camaradas e amigos.
Exemplo disso é a ultima Assembleia Municipal, presidida por um prestigiado advogado, como se pode ver pela imagem a seguir, retirada do site da câmara hoje mesmo.

 
 Os dois últimos editais referem-se à Assembleia Municipal de 2 de Julho passado, não havendo qualquer edital a convocar a Assembleia da semana passada. A publicitação dos editais, especialmente no site da câmara, é uma obrigação que decorre do Regime Juridico das Autarquias Locais. Lamentavelmente nenhum partido dito da oposição se pronuncia pela ausência da convocatória da assembleia. E isto mostra que afinal ninguém está interessado na participação das pessoas, já de si maltratadas pelos presidentes da câmara e da assembleia.
2 - Como é do conhecimento geral, a circulação automóvel e estacionamento nas noites de sexta e sábado à noite, durante o mês de Agosto está suspensa, tendo sido dito que era para uso pedonal.
Pois bem, o que verificamos é que os piratas autarcas desafiaram os piratas de outras bandas a viajar até Olhão, tal como o fazem todos os anos, e com custos.
E foi assim que os piratas se comportaram durante dois dias https://www.facebook.com/cmolhao/videos/633270180940438/.
Só que este ano, a autarquia esqueceu-se de publicar o contrato deste serviço e ficamos sem saber quanto custa a brincadeira.
Claro que para o Pina, a Lei não é para cumprir. Mas é curioso ver num jornal nacional o presidente da câmara queixar-se que a autarquia não tem dinheiro para substituição do sistema de rega dos espaços públicos de Moncarapacho e Fuzeta mas tem dinheiro para isto.
E as regras sanitárias do "irresponsável" presidente? Ele pode dar-se ao luxo de ser irresponsável mas os outros não!
3 - Uma das questões que temos levantado, tem sido a qualidade das aguas da Ria Formosa, não só para a sobrevivência dos bivalves mas também para uso balnear. No caso do uso balnear, denunciamos o facto de a Praia da Fuzeta ter sido classificada como de aguas costeiras quando na realidade elas são interiores. Quase todos os anos, por esta altura é interdita a apanha de bivalves na zona da Fuzeta por causa da contaminação microbiológica. No caso da Praia dos Cavacos, para a ameijoa está classificada como sendo de classe C por contaminação microbiológica. Apesar da contaminação microbiológica, são indicadas pelo poder autárquico como sendo praias a desfrutar, esquecendo que podem surgir problemas de saúde, como aliás surgem todos os anos.
Desta vez, temos uma senhora de Olhão a apresentar queixas de uma provável alergia, como se pode ver em  https://www.facebook.com/groups/cidadedeolhao/permalink/4501419676565598/. No seguimento do post surgem um conjunto de comentários com o mesmo tipo de queixas.
Claro que os fins turísticos e interesses associados falam mais alto que a saúde das pessoas. Quando as autoridades não respeitam as recomendações da DGS para o COVID como vão respeitar por causa de uma simples alergia? O Pina quer lá saber disso!

2 comentários:

  1. Olhão, cada vez mais, terra de droga, alcoólicos, pedintes, pobres, violência e bandidos de toda a espécie. A parte turística da Baixa e a propaganda política e institucional mascaram esta situação.

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  2. As taxas da Armona serviram para alguma coisa...Esgotos e Etar não interessam.

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