Páginas

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

OLHÃO: BARRACADA NA TOMADA DE POSSE

 Realizou-se ontem à noite a Assembleia de Freguesia para a tomada de posse dos novos responsaveis. À semelhança do que aconteceu no mandato anterior, a dita assembleia deu barraca, com omissões e obstruções à tomada de posse de alguns eleitos, particularmente do Chega.

Mas não só, a eleição para o executivo não respeitou a Lei da paridade, contestada e bem por uma eleita pelo PSD, apoiada pelo representante do Chega.  

Não que eu seja do Chega ou de qualquer outro partido com representação nos órgãos autarquicos, mas porque sou defensor da democracia, entendo que os eleitos pelo partido dito socialista precisam de fazer um curso politico.

Durante o mandato anterior, vimos os deputados fregueses misturados com o publico e o executivo como se integrasse a Mesa da Assembleia, situação reveladora da impreparação politica de alguns que se julgam donos disto tudo, ao arrepio do Direito.

Também agora meteram agua, já que nem a acta da Assembleia foi assinada, registando-se o abandono por parte de alguns eleitos para o órgão.

Entretanto, crentes de que nada muda, e apesar do protocolo entre a Câmara e Junta ter sido renunciado, as viaturas da Junta continuam a ser conduzidas por funcionários ao serviço da empresa municipal Ambiolhão, sendo certo que tal lhes está vedado.

Claro que não é quem trabalha o responsavel pelas ilegalidades ou irregularidades na Junta mas antes do anterior executivo e veremos se se vai manter com o actual, ou se a oposição vai colocar um travão nos abusos dos eleitos pelo partido dito socialista.

Esta Junta de Olhão é uma autentica barracada, saída de uma peça teatral!


6 comentários:

  1. Com pessoas tão espertas achava que tudo iria correr bem, afinal por aqui se vê o conhecimento que têm dos procedimentos para fazer um executivo. Teatro e mais teatro como é que as pessoas elegeram e elegem umas pessoas destas. Esperemos que hoje com a tomada de posse do Pininha tudo corra bem!!!

    ResponderEliminar
  2. É triste que uma pessoa que se diz democrática utilize o termo " teatral" para denegrir a imagem de uma instituição e dê "bicadas" a um elemento do executivo anterior.
    O teatro é arte!
    Para se ser actor, encenador ou dramaturgo é necessário e primordial que  a aprendizagem seja constante, para isso exige - se que se estude e actualize. O curso superior, o mestrado e os workshops é trabalho de uma vida em prol do povo.
    Não é o teatro que o aliena, pelo contrário, educa-o!
    O seu post fez-me recordar o tempo da "outra senhora" em que os actores e actrizes eram catalogados como homossexuais e prostitutas (felizmente hoje já não é assim), e isso também é triste!
    Quanto à lei da paridade, nem a Junta de Freguesia de Olhão nem o seu executivo são casos únicos, aconteceu por todo o país e com todos os partidos.
    Viva o Teatro e a sua função como veículo social e cultural!

    ResponderEliminar
  3. Meu caro Joãozinho:
    Não retiro nem uma letra do que escrevi àcerca da tomada de posse na Junta, posso é acrescentar alguma coisa.
    Para começar, os eleitos tanto no anterior como no actual mandato, podiam ou deviam no minimo se querem estar nos órgãos, assistir a uma assembleia municipal e ver como funciona. Não o fazer é de quem está lá para fazer numero e mostra bem a razão pela qual os órgãos autarquicos funcionam mal.
    A anterior presidente da assembleia da junta era e é advogada, mas também foi proprietária de um empresa de condominios. A forma como geriu as assembleias foi como se estivesse num reunião de condominio. Isso é um facto!
    O Joãozinho deve saber que a assembleia é o órgão fiscalizador da acção do executivo, razão pela qual devem estar separados; misturar o executivo na mesa da assembleia e o publico com os deputados fregueses, é ridiculo e teatral, não se distiguindo uns dos outros. Uma molhada!
    Mas o Joãozinho esteve ausente da presidência da Junta, entregando-a o outro eleito. O Joãozinho sabia como funcionava uma assembleia, até porque participou intervindo nalgumas. Se não sabe, no minimo tinha a obrigação de saber mas permitiu que os seus pares cometessem o erro. Inocente ou premeditado?
    Quanto às suas recordações não sei onmde as foi rebuscar, já que a outra"senhora" não é do seu tempo.
    E j+a agora lembrar-lhe que o actual presidente daJunta também já participou na Junta de Quelfes e tinha a obrigação de saber como são estas coisas.
    Cuide-se!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bateu na porta errada. O "Joãozinho" não é para aqui chamado. Eu, José Vicente, sou o autor do comentário.Escrevi porque como ex homem de teatro senti o menosprezo para com a profissão. A talho de foice, o comentário nem era dirigido a si. Fique bem!

      Eliminar
  4. Meu caro José Vivente:
    Até parece uma virgem ofendida. Que eu saiba não houve nenhum menosprezo pelo teatro, mas que vemos pessoas ligadas ao teatro fazer figuras teatrais, vemos.
    Tudo o que se passou resulta da incompetência politica e bem podia fazer parte de uma peça de teatro de revista.
    Para a proxima em lugar de se refugiar no anominato, identifique-se logo.

    ResponderEliminar
  5. Um pulha que se apresenta como um Joãozinho Qualquer, a coberto do anominato, veio tentar uma provocação, juntando-se assim a um Zezinho Vicente, também ele candidato pelo partido dito socialista.
    Obviamente que não publicámose o mesmo faremos no futuro contra os provocadores de merda que aqui andam. Não vale a pena insistirem porque não lhes daremos guarida.
    Mas convem esclarecer que não fazemos parte dos partidos que têm representação nos órgãos autarquicos. Não significa isso que concordemos ou deixemos de concordar com a postura de A,B,C, D desde que se proponham defender principios com os quais estejamos de acordo.
    Não acreditamos no edificio legislativo, mas a solução não é viola-lo mas sim lutar pela sua mudança.
    Não podem os lacaios do costume, para quem o exercicio de cargos publicos não passa de uma feira de vaidades, sentando-se à mesa dos cardeais, apesar de toda a sua incompetencia, pensar que deixaremos de lutar por aquilo que entendemos como justo.
    Quanto mais provocações, pior faremos. Pulhas a nós não nos são nada!

    ResponderEliminar