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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

OLHÃO: AUTARQUIAS OU FEIRA DE VAIDADES?

 Na ultima assembleia de freguesia de Olhão, o seu presidente anunciou a intenção de a Junta vir a adquirir duas viaturas electricas ou hibridas, uma delas com capacidade para oito ou nove lugares, até porque o seu presidente anda de motorizada e foi chamado a verificar uma situação de gatos abandonados na Patinha, sem especificar em que parte da Patinha se situava a ocorrencia.

A freguesia é delimitada a Norte pela Avenida D. João VI, a  Nascente pela Rua que sai da Patinha em direcção a Sul até ao mar. Por exemplo, o Bairro das Panteras Cor de Rosa pertencem a Quelfes. A que sitio de se deslocou o presidente da Junta? Mas se para isso precisa de um carro, bem que podia utilizar a carrinha estacionada à porta da Junta sem qualquer préstimo. Ficava-lhe mal, não é?

Mas tratando de gatos, porque não pegou no telefone  e ligou às associações com as quais diz ter um protocolo? Foi ele tratar dos gatos, ou apenas foi ver? Esta justificado os 39.000,00 euros anuais que recebe!

Será a freguesia de Olhão assim tão grande que sejam necessarios os dois carros que pretende comprar? Vão fazer algumas excursões com a carrinha de oito lugares? É que só têm quatro funcionarios e não se vê a necessidade de tal. 

Não seria melhor se apresentassem as despesas que fazem, de forma discriminada, para se saber quanto gastam na aquisição de bens moveis ou serviços?

Mas os falsos socialistas já nos habituaram a opacidade das decisões, sejam da câmara ou das Juntas.

É que as aquisições de bens moveis ou serviços de valor superior a cinco mil euros, são de publicação obrigatoria no Portal Base do Governo e no caso da Junta não encontrámos nada. A não ser que o numero de contribuinte da Junta que consta dos documentos não seja o verdadeiro. Vejam-se as imagens seguintes:


Foi deste documento que retirámos o numero de contribuinte e com esse numero não há qualquer publicação como poderão os nossos leitores verificar a seguir


O Codigo dos Contratos Publicos foi publicado em Junho de 2008 e estamos no ultimo dia de 2021, ou seja, em cerca de treze anos e meio, a Junta não comprou viaturas, não gastou por ano cinco mil euros em cabazes de Natal, não gastou cinco mil euros na iluminação natalicia. Em resumo, nunca fez compras de valor superior a cinco mil euros. Quem acredita nisto? Só as compras de valor inferior estão isentas da publicação.

E os partidos da oposição não têm a obrigação de pedir uma auditoria `às contas da Junta junto da entidade fiscalizadora? Será que vão deixar passar em branco tamanha incompetencia?

Mas que grandes vaidades as dos nossos autarcas!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

OLHÃO: HABITAÇÃO, UM PROBLEMA QUE NÃO RESOLVEM

 A morte quando vem traz sempre uma desculpa, o mesmo acontecendo com a falta de soluções para a habitação, um designio apelidado de Primeiro Direito.


Pois bem, numa altura em que o País tinha menos dinheiro do que agora, construiam-se mais habitações. Se repararem na imagem acima, verificarão que foi nos periodos 1960/1980 e a980/2000 que mais se construiram habitações no concelho, muitas delas com intervenção do Estado, através do então Fundo de Fomento da Habitação.

Desde a auto-construção, a cooperativas e habitações sociais, tudo contribuiu para a melhoria do acesso ao tal Primeiro Direito. Passado esse periodo, surgiram as primeiras casas a custos controlados e que supostamente seriam para pessoas com algumas dificuldades no mercado de arrendamento ou para a compra. Mas não, houve situações de vendas de habitação a custos controlados para a especulação imobiliaria. As regras dos concursos assim o permitiam!

Maioritariamente, as construções levadas a cabo nos ultimos anos, são de um alojamento, ou seja muitas vivendas, com predominancia para as zonas rurais. Terrenos mais baratos, mais intimidade crida pelo afastamento em relação aos vizinhos. Um luxo! Claro que isso não é para todos.

Ainda que não seja bem visivel, a tendencia acompanha o que se passa a nivel nacional, com 20% das rendas a ultrapassarem os mil euros, e um numero significativo entre os 400 e os 700 . E no concelho já se registam algumas, mesmo em edificios com alguns anos, embora a maioria se situe entre os 200 e 400 euros.

Com a Lei Cristas, que o governo Costa mantem, os despejos foram facilitados, abrindo portas para a subida generalizada das rendas.

Mas vejamos a imagem seguinte


Ela mostra-nos que, vagos e de segunda habitação, representam já cerca de 50% daqueles que são residencia habitual, com os numeros relativos à segunda habitação a subirem.

Qual a carencia habitacional do concelho e qual a capacidade para cumprir com as rendas que são pedidas? Será que a habitação a custos controlados que se anunciam vem resolver o problema? Como vão os reformados pagar estas rendas?

Estamos a atravessar uma fase festiva, com registos de alguma "solidariedade" mas não se procura resolver o principal problema, que é o acesso a um tecto. Comemora-se tudo e há dinheiro para tudo ao mesmo tempo que produzimos mais sem abrigo.

Quem acode a este Povo?

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

OLHÃO: QUERO, POSSO E MANDO!

Os procedimentos administrativos são a forma de dar alguma transparencia aos processos mas em Olhão, a maioria absoluta do falso partido socialista tem propensão para os ignorar, em obediencia ao principio do QUERO, POSSO E MANDO!
Vem isto a propósito da insistencia da câmara em submeter à apreciação e aprovação relativa à alteração de um loteamento por parte de Assembleia Municipal que se vai realizar no proximo dia 29, conforme se pode ver na imagem seguinte

Para muitos, talvez por desconhecimento, não veem qualquer interesse no cumprimento dos procedimentos, esquecendo que por detras da ausencia deles se esconde algo.
Importa por isso ver o que diz o Regime Juridico das Autarquias Locais sobre as competencias de cada um dos órgãos autarquicos, em particular da Assembleia Municipal e da Câmara para se perceber melhor a embrulhada da câmara. Para aceder à legislação basta clicar em cima do link a seguir http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1990&tabela=leis&ficha=1&pagina=1&so_miolo=.
As competencias da Assembleia Municipal são definidas no artigo 25º, que no seu numero 1, alinea q) diz que lhe compete a aprovação da afectação ou desafectação dos bens do dominio publico municipal. E nada diz quanto à aprovação de loteamentos urbanos.
São competencias da Câmara, nos termos do artigo 33º, nº 1, a fiscalização e aprovação de operações de loteamento urbano.
Desde logo, a unica proposta que a câmara tinha de fazer à Assembleia Municipal, no caso do loteamento em discussão, era da desafectação do Dominio Publico Municipal da area de cedencia recebida indevidamente, por erro nos calculos.
Se assim tivesse procedido, a area de cedencia teria passado para o dominio privado da autarquia e seria possivel devolvê-lo ao proprietario, sem mais delongas.
Que se esconde por detrás de tamanha teimosia? Atrasar o maximo possivel a restituição das areas de cedencia recebidas a mais? Ou haverá algo mais que nos escapa?
Certo é que os deputados municipais não podem aprovar a alteração proposta, quando muito mandarem reformular a proposta, passando a mesma a cingir-se à desafectação do Dominio Publico Municipal.
Quando uma câmara não respeita a Lei, estamos perante  um defice democratico e a dar lugar a uma ditadura local do QUERO, POSSO E MANDO!
Isto é que são uns ricos socialistas da treta!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

FUZETA PARENTE POBRE NO DESPORTO

 Para quem acompanhou aolongo dos anos sabe que a Fuzeta sempre foi um viveiro de jogadores alguns de grande valor. Basta recordar os saudosos Matias e Januario, mais o Ismael entre outros.

No passado, o Sport Lisboa e Fuzeta tinha um campo onde treinavam, jogavam e formaram-se ali jogadores que integraram os planteis do Olhanense e do Farense.

Campo esse criado em terrenos que eram do dominio maritimo, já que o mar entrava por ali adentro. Entretanto foram feitos alguns aterros e aquilo que era do dominio publico maritimo, passou a ser do dominio privado do Estado, e como tal usocaptiveis. E disso se aproveitaram alguns "benfeitores" da Fuzeta que exerceram o direito de usocapião sem estarem na posse do terreno, uma vera que era o Sport Lisboa e Fuzeta quem o utilizava com regularidade.

Até que o campo de futebol deixou de ser utilizado pelo Fuzeta e passou a Parque de Estacionamento no Verão. Com isso mataram a formação, e a equipa de futebol.

Vem este arrazoado a propósito da proposta  das Grandes Opções do Plano do ano de 2022, do qual reproduzimos a imagem seguinte


Desta proposta, pode concluir-se que, para a câmara, a Fuzeta é o parente pobre na area desportiva, já que, como se pode ver, a autarquia propõe-se construir dois campos de futebol. Embora não se diga onde vai ser construído um deles, mas crê-se que será na freguesia de Quelfes, porque na de Olhão não há espaço para tal. Já o outro é na Fuzeta.

Mas existem grandes diferenças entre eles, pelo menos em termos de investimento. É que o de Quelfes, tem um investimento total 702.437,00 euros, o da Fuzeta fica-se pelos 270.000,00, um terço do outro.

Se o investimento é mais pequeno, certamente não terá as mesmas condições seja ao nivel do piso, terra batida ou relvado, balnearios e ou pequenas bancadas.

Ainda que seja sempre de louvar a  construção de um recinto desportivo na Fuzeta, não devemos esquecer que ele já estava previsto no PDM, aprovado em 1995, há vinte e seis anos. Mais vale tarde que nunca! Mas entendemos que para a prática desportiva devem ser proporcionadas condições identicas sob pena de uns  evoluirem mais que os outros.

Claro que sabemos que a Fuzeta é o parente pobre nesta, como noutras, matérias. Mas é o que temos.

sábado, 18 de dezembro de 2021

OLHÃO: ASSALTO AOS MUNICIPES?

 

A imagem reporta o esgoto da Quinta das Ancoras, que um municipe interessado publicou nas redes sociais.
Entretanto a empresa municipal Ambiolhão fez publicar na imprensa regional um texto sobre a limpeza das linhas de agua, esquecendo que foi ela quem pôs a descoberto o esgoto da imagem.
Como o municipe tivesse publicado a imagem, o engenheiro Carlos Martins, ex-vice-presidente e que atingiu o limite de mandatos, contactou-o intitulando-se director executivo da Ambiolhão, no sentido de prestar esclarecimentos sobre o assunto.
Obviamente que o Carlos Martins vai invocar que se trata de aguas pluviais mas que os donos das casas da Urbanização da Quinta das Ancoras lavam os quintais alguns com dejectos e urina dos cães.
Mas mesmo que assim fosse, as aguas pluviais das casas deviam estar ligados à rede publica de aguas pluviais  e nunca para uma linha de agua, como é o caso.
Mas não é esse o assunto que nos tras aqui hoje. Na verdade a questão prende-se com o facto de apurar se o Carlos Martins é ou não director executivo, ou titular de qualquer outro cargo na empresa.
Não há conhecimento de ter havido concurso publico para a ocupação de qualquer lugar da mesma forma que não existe qualquer contrato publicado, que lhe permita apresentar-se daquela forma, a não ser que ainda venha a ser publicado. Em ultima analise estaria a usurpar uma identidade que não lhe pertence.
Ora o Carlos Martins, como qualquer outro vereador que cesse funções naquielas condições recebe um bonus de trinta mil euros por ficar sem emprego. Coitados! Mas, para não ficar de mãos a abanar, recebe mais este bonus, para continuar a explorar os dinheiros publicos e contribuir para o aumento da factura da agua. 
Estamos a falar do Carlos Martins como falariamos de outro ex-vereador que estivesse nas mesmas condições. De qualquer das formas, trata-se de falta de transparencia na gestão autarquica, já que as empresas municipais são de capitais exclusivamente publicos.
É por razões desse tipo que sempre defendemos a extinção das empresas municipais, que nunca deviam ter sido criadas. Os serviços prestados pelas empresas municipais sempre foram prestados pela câmara e funcionavam! Neste contexto, apenas por razões semelhantes, é que foram criadas, não sendo este o unico caso.
Acaba-se o leite de uma teta, mama-se da outra! 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

OLHÃO: INCOMPETENCIA OU CHICO ESPERTICE?

 Porque só agora tivemos acesso ao documento, apesar do mesmo ter sido submetido à Assembleia Municipal do passado dia 25 de Novembro, e tendo em conta a matéria dele constante, entendemos devermos pronunciar-nos, levando ao conhecimento dos nossos leitores as habilidades da nossa autarquia.

A analise e decisão sobre processos de obras é da competencia unica e exclusiva da câmara municipal e não da Assembleia, embora o assunto envolva alguma polemica.

Mas comecemos por mostrar a parte final do documento


O imbroglio é o resultado de areas de cedencia mal calculadas, com o proprietario do loteamento a requerer a alteração ou revisão das mesmas, embora a recepção definitiva das obras de urbanização se tenha concretizado a 17/08/2016.

As areas de cedencia transitam para o dominio publico municipal e por via disso, são impenhoraveis, inusucaptiveis e inalienaveis. Para que tal possa acontecer o órgão câmara deve propor à Assembleia a passagem do dominio publico para o privado municipal. Mas não é isso que é proposto!

A questão está em saber se é ou não possivel proceder à revisão das areas de cedencia após a entrega definitiva das obras de urbanização. Isso é uma questão juridica, que como tal, antes de ir à Assembleia Municipal, deveria ser submetida à apreciação do Gabinete Juridico ou do consultor juridico para a area do urbanismo.

Não o fazer e submeter uma aprovação deste tipo à Assembleia, sem o acompanhamento do parecer juridico, é uma forma de endossar responsabilidades de um órgão para outro. Até porque a maioria dos deputados municipais não têm formação juridica ou urbanistica para se pronunciar matéria deste tipo.

Era interessante saber se arquitecta que subscreve a proposta de submissão à assembleia municipal o faz da sua autoria ou se foi pressionada para o fazer, desviando as atenções e responsabilidades do órgão câmara.

Mas mesmo que tivesse sido da sua autoria, o presidente da câmara, pela experiencia adquirida ao longo de dezasseis anos, um mandato como vereador sem pelouro, outro como vice-presidente, e dois como presidente, tinha a obrigação de saber que os terrenos cedidos para o dominio publico municipal não podem ser transferidos da maneira que propõe à assembleia.

E é tão simples quanto isto, se não for suportado por parecer juridico que fundamente a revisão do alvará de loteamento, poderá o processo cair na violação do Regime Juridico da Urbanização e Edificação, susceptivel de constituir crime para quem o aprovar.

Será incompetencia ou chico espertice de quem nos governa?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

OLHÃO : AS PRIMEIRAS DEMOLIÇÕES PROGRAMADAS NA ARMONA

 Como é do conhecimento geral em Olhão, aquando das demolições nas ilhas barreira, o presidente da câmara municipal de Olhão, foi um dos grandes cabeças de luta contra elas, ameaçando avançar para Lisboa. Nessa altura estava contra o que se compreende dado que a casinha da familia em zona ilegal estava em vias de ser demolida.

Dado a sua influencia, foram traçadas linhas a régua e esquadro para permitir a manutenção das que, no entendimento dele, deveriam ser resguardadas. Os nucleos do Farol, Hangares e Culatra na ilha do mesmo nome, pertencem administrativamente a Faro.

Já a Ilha da Armona pertence a Olhão e tem uma area que lhe foi concessionada por trinta anos e mais dez por renovação automatica, e que finda em 2023. Aqui cabe a responsabilidade ao Pina e não lhe vemos a mesma atitude que tomou nos outros nucleos, porque não tem casa neste!

No entanto ele teve influencia na forma e no conteudo do novo Plano de Intervenção e Requalificação onde se preveem mais demolições do que aquelas que foram realizadas no conjunto dos outros nucleos.

Vamos agora dar a conhecer a Planta da Intervenção, ainda que em tamanho muito reduzido mas mais do que isto não é possivel, a não ser que qualquer interessado esteja interessado em mandar imprimir no tamanho original. Não o faço, porque não me serviria de nada, mas  dado o interesse das pessoas posso disponibiliza-las.


De acordo com o Relatorio da Plano de Intervenção, a paginas 57, traça-se o cenario das possiveis demolições, começando para aquelas que estãoem condições de "ilegalidade e ou sem condições de habitabilidade, conforme a imagem a seguir


E que casas são essas? Para já apresentamos as que estão em situação dita de ilegalidade e mesmo assim não estão todas devido à dispersão, mas estão a maioria, como poderão verificar na imagem seguinte.


Pois bem, são todas as que estão assinaladas a vermelho, e estão "ilegais" por estarem fora da area concessionada à câmara. Estas ilegais, todos estes anos, pagaram e cumpriram com as sua obrigações, pagando as taxas que a câmara lhes cobrou!

Depois da concessão, a câmara municipal de Olhão, mandou elaborar o PPORZUTA, o qual excedia os limites da area conecssionada e foi com base qua a autarquia autorizou ou concessionou os lotes em questão.

Claro que os proprietarios das casas se devem unir e preparar para uma acção conjunta para os tribunais, responsabilizando a câmara, uma vez que fizeram os seus investimentos e pagaram as taxas, autorizadas pela autarquia.

Temos assim, casas que sempre foram legais, transformadas em ilegais com responsabilidades da câmara municipal de Olhão, que procura agora lavar as mãos, como Pilatos. É que estando fora da area concessionada, a batata quente passa para a APA.

Então, Pina, agora não lutas contra esta ilegalidade?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

FUZETA : ABAIXO A COMUNIDADE PISCATÓRIA, ACIMA O TURISMO!

 Depois da Docapesca abandonar os serviços de lotas e vendagem e os entregar à Associação de Armadores, que os tem mantido, o futuro próximo é o de destruição do que resta da comunidade piscatória para a substituir pelo sector turistico.

Apesar da população da Vila da Fuzeta se manifestar contra as decisões pessoais do pequeno ditador em presidente da câmara ao fazer com que os resultados das recentes eleições autarquicas lhe dessem nota negativa, mas insuficiente para o destronar, o Pina insiste na sua cruzada contra a comunidade piscatoria.

Nas Grandes Opções do Plano do ano de 2022, apercebemos-nos doque se prepara para a Vila. Nele está inscrita a verba de 5.077.063,00 euros para o Novo Parque de Campismo e Estacionamento na Fuzeta, repartindo por 500.000,00 em 2023, 2.000.000,00 em 2024, 2.000.000,00 em 2025 e mais 500.000,00 em 2026.

É bom não esquecer que em 2025 há novamente eleições autarquicas e essa será uma das grandes obras a apresentar.

Mas não se ficam por aqui os projectos do Pina, já que para 2023, está também programada a construção da Ponte Pedonal de ligação da Vila à Ilha, com a estimativa de custos na ordem do 1.050.000,00 euros, repartidos em duas grandes tranches, uma 2023 de 500.000,00 euros e uma de 520.000,00 para 2024.

A construção de apartamentos de luxo na frente ribeirinha da Vila, para turistas já que os pescadores não têm dinheiro para isso, aliada à construção de um eco-resort na actual Parque de Campismo, mais a construção desta ponte pedonal, revelam uma aposta muito forte no turismo mesmo que tal aposta dite uma degradação da pequena pesca.

Para culminar a aposta na destruição da comunidade piscatoria, prevê-se a criação de um porto de abrigo, apenas com a abertura de uma rubrica para manter a ideia de pé, dotando-a com 100,00 euros. Muito provavelmente, os pescadores da Fuzeta vão ver os seus lugares de amarração mudarem para o lado da chamada Cidade sem Lei. 

Devagar, devagarinho, vão enfiando os dedos nos olhos do Povinho; quem diz representa-los não os defende  e eles também não lutam, consentindo que este poder politico faça deles gato-sapato. Até quando?

Obviamente que estamos obrigados a juntar imagem do documento para que as pessoas vejam e não venham dizer que se trata de maledicencia.



Lutem, porque sem luta não há vitoria!

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

OLHÃO: NA ARMONA,O COMBOIO VAI APITAR

 Com manifestações de alegria ou de contestação, o Pina já vai dando forma à sua Quinta do Lago, e vem mostrar quais as suas grandes prioridades.

Desta feita é o comboio electrico na Ilha da Armona que já tem  o traçado definido pela planta do Plano de Intervenção e Requalificação (PIR), como se pode ver na imagem seguinte


Para quem não sabe, fica a saber que se trata do traçado a vermelho, que de acordo com a legenda da planta trata-se de um espaço canal para a construção das infraestruturas para a instalação do comboio electrico na Armona.

Já agora mostrar a parte da legenda


E se alguem duvidar de que esta obra é para ser realizada, então deve saber que até já tem verba alocada para tal, nas grandes opções do Plano para 2022, conforme imagem que reproduzimos parcialmente, 


com a dotaçãode 506.238,00 euros, os quais só serão gastos em 2023.

No entanto é curioso como é que o Pina massacrou os concessionarios com os aumentos de ocupação do espaço publico, com a desculpa da construção dos esgotos e depois se entretem a gastar o dinheiro nestas brincadeiras. Dirão alguns que é pouco dinheiro, esquecendo que ainda falta o comboio.

Investir em bens para serviços sazonais, bastante sazonais, e ao mesmo tempo dizer que não tem dinheiro para resolver o problema dos esgotos com que polui a Ria. 

Nos proximos dias, embora nos debrucemos sobre outras questões do concelho, voltaremos à Armona. Como é possivel, ele que bastante influenciou este PIR, deixe que se declare como ilegais casas que estarão mais legais que a casa dele no Farol? O homem que ameaçava avançar para Lisboa no caso das demolições nas ilhas barreira, e que não estavam sob a sua jurisdição, e agora venha declarar a casa dos outros como ilegais. 

Isto é um País entregue à bicharada! Onde está a coerencia desta gente?

domingo, 12 de dezembro de 2021

OLHÃO: A QUINTA DO LAGO DO PINA EM MARCHA!

 Decorria a campanha eleitoral autarquica de 2013 quando o Pina se lembrou que a grande aposta seria a transformação da Ilha da Armona na Quinta do Lago de Olhão.

Por essa altura ainda não havia o Plano de Intervenção e Requalificação (PIR) da Ilha, que esse só viria a ser elaborado em 2015. Havia sim a ideia de fazer  um estrada envolvendo toda a malha urbana com direito a algumas penetrações para permitir o acesso às viaturas dos bombeiros e de limpeza.

O PIR aprovado mandava demolir um numero elevado de casas, entre os quais, estabelecimentos iconicos do sitio.

Mas não foi por isso que o Pina discordou dele, contestando-o de tal forma que já foi objecto de outras versões, como a de Julho de 2020. No fundo ganhava tempo por causa da construção da rede de saneamento a que está obrigado se quiser a renovação da concessão.

E como não podia deixar de ser, até a rede de saneamento serve para ganhar tempo. Como se sabe as obras em cima das ilhas não devem ser feitas durante a época balnear. Apesar disso e depois de ter aberto concurso publico para a obra numa altura em que lhe permitia iniciar a obra nos finais de Setembro, eis que protelou por forma a que as mesmas só avancem em Fevereiro de 2022.

Pelo meio, e às escondidas dos moradores da Ilha, foi aprovada a ultima versão da proposta de PIR em Fevreiro de 2021, como sepode ver na imagem a capa do Relatorio que a seguir reproduzimos


Quando utilizamos a palavra "moradores", o que vai contra a nova versão do Pina a esse respeito, recordamos que quando o casal inglês foi manifestar-se para a porta da câmara, ele, Pina, afirmou ter recebido os moradores da Ilha no salão nobre dos Paços do Concelho. Para isso eram moradores, mas quando não lhe convem diz que não o são!

Por alguma razão, este PIR é escondido das pessoas, em especial daquelas que votam ou podem influenciar o sentido de voto. Para começar, são sinalizadas 329 casas em zona de risco, a que acrescem mais umas quantas (por detrás do Tolinhas) que devem transferidas por permuta de lotes.

Só que foi delineada uma  estrategia que vai permitir que a casa dos ingleses se mantenha de pé por mais uns anos enquanto muitas outras irão abaixo. Estrategia que consiste na definição de prazos longos em função do avanço das aguas do mar.

Claro que não só o Relatorio precisa de uma leitura mais atenta e se possivel em conjunto, como as proprias plantas devem ser bem analisadas.

Porque o texto já está demasiado extenso, por aqui nos ficamos, com a promessa de voltarmos ao assunto após uma analise mais cuidada a todos os elementos que constituem este PIR.

Que os moradores da Ilha se unam e deem luta ao pequeno ditador!

sábado, 11 de dezembro de 2021

OLHÃO: O PRESIDENTE DA PROPAGANDA!

 A câmara municipal de Olhão mandou, para a comunicação social regional, a noticia da aquisição dos terrenos da antiga litografia para neles construir mais 288 fogos a custos controlados.

Depois de ver aprovado pela assembleia municipal a compra para os terrenos, chegou agora a vez da concretização do negocio.

Mas não vai resolver o problema da habitação do concelho e menos ainda para os reformados que por via da aplicação da Lei Cristas e mantida pelo governo do Costa, vêm sendo desalojados.

E como se não bastasse a tal lei, a politica definida pelo presidente é de molde a favorecer o despejo dos moradores a sul do caminho de ferro, que ele pretende seja, toda ela, uma zona como agora se diz "prime", com a consequente valorização e venda dos imoveis.

Os empreendimentos a custos controlados previstos pelo presidente são direccionados para os mais jovens, deixando os mais velhos de fora.

Mas não se iludam com estes empreendimentos, já que as verbas provêm do Plano de Recuperação e Resiliência e foi a propria UE quem fez alocar uma elevada verba para a construção de imoveis para pessoas com menos poder de compra.

Mas não se tire algum merito ao presidente embora ele não diga a verdade, cingindo-se apenas uma parte e usando-a como propaganda politica, tal como se pode ler em https://barlavento.sapo.pt/algarve/olhao-avanca-com-segunda-fase-da-habitacao-a-custos-controlados?fbclid=IwAR3U_AhtITSqKnuUYOa8gVh7GeISj4H1Iml-qalNJTzu_m4TtfFwk-r4AlE.

Veja-se o caso dos 54 fogos que ele diz estarem a crescer a bom ritmo, o que não é totalmente verdadeiro. Em dois terços da obra vê-se o crescimento do esqueleto, a fase mais rápida porque como se sabe, faltam fazer as paredes, canalizações, instalação electrica, portas e janelas, e ainda os acabamentos finais, os mais demorados.

Na imagem seguinte pode ver-se que o terço da obra que dá para a Rua Antonio Henrique Cabrita continua parado devido ao embargo, e pelo andar da carruagem, ainda vai levar algum tempo antes de ser desbloqueada a situação.


Muita propaganda e pouca acção!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

OLHÃO: PARA ONDES VAIS OLHANENSE?

 Os tradicionais clubes de futebol que tinham fortes ligações à terra e às populações foram praticamente extintos, relegando a prática desportiva para segundo plano ao enveredar pelo mundo  dos negocios. Nalguns casos, foram criadas sociedades anónimas com o objectivo de proteger o património dos clubes, ficando este na posse dos clubes, mas noutros casos as SAD tornaram-se centros de compra e venda de jogadores, autenticas lavandarias de dinheiro.

Quem acredita que alguem sem qualquer ligação à cidade ou ao clube venha comprar uma SAD sem ter na mira o retorno e lucro sobre o dinheiro?

No caso da SAD do Olhanense, as noticias que vieram a lume, não são as melhores. Ao longo dos anos, os clubes pequenos sempre tiveram dificuldades, mas em regra acabavam por cumprir com as suas obrigações. Mas hoje são as SAD que criam problemas aos clubes não cumprindo com estes, levando-os para caminhos tortuosos.

Comecemos então pela situação dos jogadores, que para todos os efeitos são trabalhadores, com deveres mas tabem direitos que não estão a ser respeitados, como se pode ver pela imagem seguinte  e que me foi enviada por leitor assiduo


É sempre triste ver alguem que está dependente do salario cair nesta situação e pior ainda quando a maioria destes jogadores (trabalhadores) não tem qualquer hipotese de adquirirem a sua independencia através do futebol, já que os seus salarios não lhes permite fazer poupanças para o futuro.

Mas não deixou de ser curioso a reacção  de alguns adeptos à  noticia, discordando da sua divulgação. Tambem eles são trabalhadores e certamente não gostariam de ver os seus salarios atrasarem-se. O amor clubista, a rasar o fanatismo, não deve, nunca, virarem-se contra aqueles que cumpriram com a sua parte; pelo contrário, eles devem apoiar quem passa por estes momentos de aflição, tanto mais que estamos perto do Natal e eles têm, como todos os outros familia.

Sabemos também que a SAD não paga, há meses senão anos, o fornecimento de agua ao Estadio, com a empresa municipal a fingir que não sabe, e "quando sabe" não pode corta-la porque estamosem periodo de pandemia. Fosse o jogador com o salario em atraso que não pagasse e logo enviavam alguem para lhe cortar a agua! Dois pesos, duas medidas para o mesmo tipo de situação!

A SAD deve ao clube cerca de trezentos mil euros, criando-lhes dificuldades de tesouraria, mas os nossos autarcas continuam a apoia-la, fingindo ignorar a situação. Mais preocupados com os resultados desportivos do que com o futuro do clube, que para eles até podia fechar portas. Afinal o que dá votos é o que se passa no Estadio.

Os nossos leitores devem pôr os olhos no que se passa com a SAD dos pasteis de Belem e do que ela tem feito ao historico clube da capital. É só mais uma onde alguem que se diz socialista meteu a pata!

CUIDEM-SE!

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

FUZETA: QUE RICAS PRENDAS

 Talvez seja uma prenda de Natal, mas para nós que estamos habituados às jogadas do poder local, duvidamos das boas intenções dos nossos governantes.

A câmara municipal de Olhão fez publicar no portal Base do governo, o contrato para a elaboração do Projecto de Reabilitação e Musealização do Edificio do Instituto de Socorros a Naufragos, na Fuzeta. Não se pense que por via disso as obras avancem no imediato, porque o prazo para a conclusão do estudo pode  vir  a ser, e não passa de um estudo. As obras serão para depois.


É obvio que temos de concordar que a recuperação do edificio e o seu futuro funcionamento é bem vindo, ainda que tenhamos algumas duvidas quanto à sua concretização. É que em Olhão, existe um importante espolio da industria conserveira, na posse da autarquia, que tem andado aos trambulhões apesar do muito badalado museu das pescas e conserveiro.

Mas também porque a atitude  da autarquia, particularmente do seu presidente, em relação à Vila da Fuzeta, deixa muito a desejar, já que toma as decisões mesmo que contra a vontade da população, como é o caso do Parque de Campismo e não só!

A 12 de Julho também o presidente assinou um contrato para a empreitada de Requalificação do Largo Dona Benedita Tavares Oliveira - Fuzeta.

Naquele largo juntavam-se os velhos pescadores para jogar às cartas e pôr a conversa em dia à sombra das arvores que ali haviam. E assim passavam o tempo. Mas parece que o presidente tem alguma alergia às pessoas do mar, ou não tivesse ele mandato vedar o largo, por altura das eleições, impedindo o acesso e o passatempo das pessoas.

Mas daí para cá, não passou disso mesmo. O contrato foi assinado como se pode ver na imagem seguinte


Supostamente, a obra estaria concluida no prazo de seis meses, mas nem sequer começou.

Pergunta-se a razão de tanta pressa em correr com as pessoas se não está nas intenções da câmara a concretização da obra? Será que vai acontecer o mesmo com o edificio do salva-vidas?

domingo, 5 de dezembro de 2021

OLHÃO: QUEM DIRIA QUE A CÂMARA NÃO TEM DINHEIRO?

 Pela publicação nas redes sociais do vereador eleito pelo PSD, ficámos a saber que o mesmo teria questionado o presidente da autarquia sobre a situação das condutas nas ruas perpendiculares à 18 de Junho, e também da resposta que obteve.

Tal como era esperado, fazer uma obra de fundo custaria muito dinheiro, dinheiro que a autarquia não tem. Habilidoso ou ardiloso, esqueceu o edil, que ninguem pede que a substituição das redes de agua e saneamento seja feito de seguida, num ano ou num mandato.

Em primeiro lugar seria necessário fazer o levantamento das redes para depois calendarizar o faseamento das intervenções a fazer, marcando um prazo para a plena concretização que poderia ser de oito anos, o equivalente a dois mandatos.

Esqueceu o presidente, que no seu pasquim de campanha afirmava ter construído mais de 4,5 kilometros de saneamento básico. Para isso houve dinheiro, mas tratava-se de dar algum apoio a amigos, camaradas ou investidores. Obra Feita, dizia ele!

Para corrigir os erros cometidos pela autarquia, que permitiu que fossem feitas ligações de saneamento domestico às redes de aguas pluviais, ou para substituir condutas com mais de setenta anos, para isso não há dinheiro, mesmo que seja para fazer por fases.

A atitude do edil mostra bem quais as suas prioridades, gastando o dinheiro em operações de cosmética, procedendo a requalificações sem requalificar o que fica escondido debaixo dos tapetes de alcatrão.

As pretensas requalificações têm custos demasiado elevados para os residentes no concelho há decadas, fazendo subir os preços das casas para valoes incomportaveis, compelindo os mais carenciados a alienarem o patrimonio familiar, na crença de que a seguir vão comprar uma casinha mais barata. Nada de mais errado! A seguir vão ter de pagar mais de aluguer do que do emprestimo ao banco.

Com estas politicas, continuaremos a ver esgotos urbanisticos a descarregar em linhas de agua ou nas aguas pluviais. Essa não é prioridade por mais slogans de Ria Limpa que apresentem. E tambem continuaremos a pagar as perdas de agua na rede por essa não é uma prioridade.

A factura da agua é pesada? Então quem há-de pagar as perdas se não os otários?

sábado, 4 de dezembro de 2021

OLHÃO: BURACO A BURACO, O REGRESSO À NORMALIDADE!

 Mal tomou posse, o presidente da câmara vangloriou-se de começar a obra, que ficara de fazer durante a campanha eleitoral. Obra essa que consistia na repavimentação de toda a zona entre a Rua Mestre Manuel Martins Garrocho e chegava até à Rua Alfredo Keil.

Logo na altura chamámos a atenção para o facto de as condutas de agua estarem envelhecidas, com setenta anos, ultrapassando o tempo de vida util, e por isso a precisarem de ser renovadas. Mas aaim não o entende o edil cá do burgo. As condutas de agua e saneamento ficam deibaixo do alcatrão, e as pessoas apenas veem o alcatrão e não o mais importante.

Mas o pouco tempo que medeia entre o inicio da obra de repavimentação e as roturas vieram mostrar que afinal, varrer o lixo para debaixo do tapete, pode disfarçar mas nunca resolver.

Depois de abrir um enorme buraco na Rua Joaquim do Ó, outro surgiria na Manuel de Oliveira Nobre. Mas agora surgiu, ontem, mais um na Rua Joaquim do Ó.


O algodão não engana! Mas as imagens também não e reportam o resultado do trabalho inegavel dos trabalhadores da Ambiolhão, obrigados que estão a colocar remendos atrás uns dos outros.
Uma coisa é certa, é que buraco após buraco, as ruas recentemente repavimentadas vão regressando à sua normalidade de remendos.
Claro que temos de fazer mais uma observação que é a da factura da agua que a Aguas do Algarve cobra ao municipio.parte da qual se perde nestas roturas.Mas como são os municipes que pagam as asneiras da câmara e não a autarquia, prossegue-se a vida mantendo os canos podres, prestes a rebentar. Isto é que vai uma gestão eficiente  da gua.... até que sejamos obrigados a raciona-la.
É o regresso à normalidade anormal!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

RIA FORMOSA: SEM POLUIÇÃO, DIZEM ELES


 
As imagens acima reportam a resposta da Comissão Europeia, a propósito de uma  queixa por violação de uma directiva comunitária sobre as descargas de aguas residuais no meio receptor, neste caso a Ria Formosa.
A queixa pronunciava-se essencialmente sobre as descargas de aguas residuais urbanas através das linhas de agua ou da rede de aguas pluviais.
Como se depreende da resposta, as autoridades nacionais, distorceram a matéria da denuncia, fazendo crer que se tratava sobre o funcionamento das ETAR, o que não corresponde à verdade.
Embora não tenhamos ilusões quanto à natureza do Poder politico no nosso País, não podemos nem devemosdeixar de realçar que as familias politico mafiosas que nos têm governado, são parceiros de má fé, não admitindo a realidade dos factos, procurando a todo o custo esconder os crimes que vêm cometendo para não fazerem o que seria correcto.
Mas isto também só acontece porque da parte civil, não há uma mobilização para lutar contra isto, com o poder autarquico, neste momento o principal responsavel pelos focos de poluição na Ria, a exercer uma enorme pressão  sobre as associações e seus associados, concedendo-lhes alguns bonus, para os silenciar.
Bem pode  a Comissão Europeia  arquivar que pela nossa parte, não deixaremos de continuar a reclamar, fazendo uma nova exposição.
O Estado português já foi objecto de dois processos por infracção da legislação comunitária e só deixaremos de lutar quando a câmara municipal de Olhão corrigir os crimes quetem cometido,a não ser que a dita UE os obrigue a isso.
No entanto chamamos a atenção para o facto da queixa ser feita em nome singular quandose feita em nome de uma associação teria outro peso.
REFLITAM!