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terça-feira, 8 de março de 2022

OLHÃO: A SECA QUE TEMOS E A QUE NOS DÃO!

 A Associação de Municipios do Algarve (AMAL) presidida pelo nosso amigo Pina soma e segue, fingindo fazer algo mas deixando tudo na mesma. Desta vez mandou um comunicado daquela associação repetindo histórias antigas como se pode ver em https://postal.pt/sociedade/municipios-aprovam-medidas-para-combater-a-seca-no-algarve%ef%bf%bc/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&utm_campaign=postal%20do%20algarve .

Desde 2009, era ele vereador sem pelouro e já nós defendiamos a reutilização das aguas residuais tratadas para fins não potaveis. Mas o tratamento das ETAR deixa muito a desejar e por isso a qualidade do efluente tratado não garante qualquer qualidade.

Na verdade, desde que foi construida a nova ETAR Faro/Olhão, a situação nesta zona da Ria Formosa agravou-se, com a zona de produção de bivalves Olhão 3 ser completamente desclassificada, por contaminação microbiológica. Pergunta-se que raio de tratamento é este que apenas polui a Ria? E se não serve para a Ria servirá para outros fins como a lavagem das ruas? E já agora, há quantos anos as ruas de Olhão não são lavadas?

As medidas propostas não passam de receita antiga mas eternamente adiada!

Quando sabemos que as bombas do Parque do Levante ou do edificio Ondas estão continuamente a trabalhar e a despejar agua doce na Ria e não é aproveitada para a rega dos jardins. Bastava que enchessem o depósito junto ao cais T e a partir daí proceder à rega, mas nem nisso pensaram porque a intenção nunca foi de utilizar outra agua que não fosse da rede.

Olhão é dos concelhos com mais perdas de agua porque as infraestruturas são velhas, com mais de setenta anos, o que leva a roturas constantes. Mas isso fica por debaixo do alcatrão com que disfarçam as maleitas.

Retórica para enganar quem lê, mas medidas efectivas não existem!

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