Soubemos pelas redes sociais que a mãe e cuidadora informal do miudo portador de doença incapacitante esteve presente na Assembleia Municipal, na qual confrontou o presidente da câmara a propósito da situação das casas, tendo o presidente dado um nega peremptório, o que não espanta.
A câmara municipal tem vindo nos ultimos anos a tomar a posse administrativa de algumas casas devolutas e degradadas com vista à sua recuperação, diz-se. A posse administrativa não confere direitos de propriedade mas dá à autarquia a possibilidade de proceder a obras e proceder ao arrendamento forçado para ser ressarcida do investimento feito. Neste caso estariam pelo menos seis casas. Já nem falamos nas casas de habitação social.
Mas se a autarquia tomou a posse administrativa porque não fez as obras? Será que queriam apenas saber se havia alguma reacção por parte de proprietários ou familiares? E se não houvesse reacção, dentro de alguns anos não poderiam ser tomadas por usocapião de algum amigalhaço?
A titulo de exemplo temos a casa da Rua Carlos da Maia envolta num processo muito escuro, mas eles lá sabem com que linhas se cozem!
Certo é que a mãe do miudo, perante a nega do presidente, diz desistir da luta, uma atitude errada, na nossa opinião, já que o nega sempre teve desde o inicio, começando desde logo pela divida da agua à Ambiolhão.
Mas se por causa daquela divida não pode concorrer e se algum cidadão comum se descuidar com o pagamento, lhe cortam a agua, como compreender a situação da SAD do Olhanense com três anos de divida? Para uns tudo para outros nada!
Mas também percebemos a falta de sensibilidade social dos nossos autarcas, em especial daqueles que têm pelouros atribuidos.
Só vem ao caso comentar alguns aspectos da vida privada de figuras com responsabilidades publicas pela ausência de escrupulos demonstrativos da falta de caracter e de sensibilidade. Assim, um deles, num acto que seria normal, separou-se da mulher que lhe servia de colchão, não lhe tendo deixado a enxerga para que ela se deitasse. Serviu-se dela durante anos e deixou-a com uma mão à frente e outra atrás. Se ele não teve sensibilidade para com o colchão humano como vai ter para com os outros?
Um outro, deixou que o pai morresse esta semana na mais completa das miserias e fome, doente e sem apoios. Se é certo que o pai não tivesse sido exemplar, nada justifica tamanho distanciamento em relação ao progenitor. Se não queria dar um centimo ao pai, podia ao menos ter exercido influências para uma institucionalização ou o fornecimento de uma alimentação condigna. Quem assim procede. pode alguma vez fazer a avaliação de um qualquer cidadão? Foi preciso um amigo do defunto ir bater-lhe à porta e como não respondesse chamar a policia e o INEM; saiu de casa dentro de um saco! E foram os serviços sociais do hospital quem avisou os filhos do falecimento, porque estes já haviam abandonado o pai! Lindo!
E os serviços sociais da autarquia? para que servem? Está sinalizado? Ou obedecem à voz do dono?
TENHAM VERGONHA!
Triste concelho que tem dirigentes desta natureza. Nem na selva os semelhantes se tratam assim. A insensibilidade do presidente da autarquia e do seu staff, que parecem apenas obedecer à voz do dono sem terem voz própria é revoltante. A insensibilidade é gritante. Esta mãe, apesar de todos os constrangimentos que têm atravessado o seu caminho, não deve nem pode baixar os braços. Baixá-los é desistir da luta mas quando lutamos por causas justas podemos mover montanhas, embora os icebergs que dirigem os destinos dos olhanenses sejam uma barreira poderosa mas não são nem nunca serão barreira invencível. Se a História nos tem ensinado alguma coisa é que todos os ditadores acabam por cair mais tarde ou mais cedo...
ResponderEliminarQuanto ao autarca e restantes irmãos que deixaram seu pai morrer só e tristemente, acredito na Lei Universal que dará a cada um conforme o seu tempo e o seu mérito, ou não. Quem assim procede não pode conduzir os destinos dos seus concidadãos em cargos cujo desempenho é predominante na vertente social. Se houvesse um pingo de vergonha nesta gente, o passo a seguir era a demissão de todos os cargos públicos que ocupa mas como a vergonha parece morrer solteira e a forma de estar destes dirigentes em cargos públicos e/ou outros é de enorme insensibilidade quer política quer social, o que só explica a sua eleição não por ser quem é mas por estar inserido num partido político em que a sua eleição acontece por arrastamento da simpatia dos eleitores em determinado partido. SE os olhanenses votassem em pessoas e não por afinidade em partidos políticos este gente nunca seria eleita, não têm perfil, não têm sensibilidade nem respeitam os seus semelhantes!!!
esse que deixou o pai morrer á fome não é o mesmo que á uns anos atrás bateu numa namorada?
ResponderEliminarEsse senhor que mencionou devia de ter vergonha de usar o sobrenome do pai que deixou morrer à fome, tendo mandar cremar o pai e não o registou como morto na respectiva conservatória, estando lá como se estivesse vivo, esse dito senhor deveria ter vergonha e demitir se do cargo que ocupa.
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