1 - Nos ultimos tempos tem havido alguma contestação pela falta de conclusão das obras na Urbanização Custódia Mendes, com o presidente a ser questionado por isso.
A resposta não se fez esperar: é a guerra a culpada!
Com data de 12/07/2021 foi publicado o contrato celebrado pela câmara municipal de Olhão para a Requalificação do Largo Dona Benedita Tavares Oliveira na Fuzeta. O prazo fixado para a conclusão da obra era de 180 dias, ou seja, deveriam estar concluidas pelo menos a 12/01/2022.
O problema é que foram céleres a privar as pessoas a desfrutar do espaço, vedando-o, mas continua tudo na mesma e pelos vistos assim continuará! Diga-se que a obra estava orçada em 238.276,50 acrescido de IVA e se os prazos tivessem sido cumpridos, não haveria agora a desculpa da guerra e menos ainda para uma revisão de preços!
Entretanto, tal como dissemos há dias atrás, o vereador com o respectivo pelouro veio a terreiro desculpar-se com a guerra para não concluir as obras no Centro de Recolha Animal, vulgo canil municipal.
Pelo meio ficaram outros contratos para trabalhos complementares nos jardins.
2- Em nome da pandemia não se realiza o Festival de Marisco, mas organizaram-se no dia da cidade, dois concertos musicais e na Fuzeta o Pé na Terra, com uma descriminação entre forasteiros e residentes.
Se algumas pessoas comentaram de forma desagradavel a situação criada pela maneira como tiveram que justificar a situação da residência, com a exigência da apresentação do IMI ou formas semelhantes, outras entenderam que estavam a ser descriminadas.
Em qualquer dos casos, concertos musicais deste tipo são pontos de concentração de muitas pessoas, que sem o uso de meios de protecção, são forma de transmissão do virus. tal como seriam no Festival de Marisco.
Justificar a ausência de um evento com outros de cariz semelhante tendo por base a pandemia, é de rir, embora se compreenda que o poder politico local viva de e para a imagem, e as festas servem para isso.
3 - Mas porque gente chegada á presidência soube vir a terreiro justificar o atraso nas obras da Urbanização Custódia Mendes com o facto de aquilo ser de uma entidade privada, quando na realidade se trata de uma area de cedência de utilização colectiva, somos obrigados a esclarecer. Mais, se fosse realmente uma area de utilização privativa, por carga de agua é que o municipio tratou de celebrar o contrato?
Ou será que estas promessas, feitas nas vésperas das eleições autárquicas não são para cumprir, ou para adiar até ao próximo acto eleitoral autárquico?
4 - Se alguma coisa se pode dizer da pandemia e da guerra, é que ambas caem como mel na sopa para empobrecer o Zé Povinho, com aumentos de preços de tudo. É o aumento das rendas, dos bens de consumo , com as reformas e salários de miséria. O Povo, esse, está a cada dia que passa cada vez mais pobre e os nossos governantes vivem na maior!
Quem está de barriga cheia não contesta e os pobres vão-se sujeitando a uma vida miseravel. Até quando?
O Zé povinho anda cada vez mais tapadinho e com queixinhas
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