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domingo, 11 de setembro de 2022

OLHÃO: AUTARQUIA SEM DINHEIRO?

 Com as mais variadas desculpas, como a pandemia, a guerra ou a falta de materiais, a verdade é que são as obras publicas que estão paradas, um pouco por todo o concelho.

Já faz uns meses que derrubaram uma parte do muro de suporte ao jardim do cemitério para proceder à mudança de uma arvore. Era expectavel que no final o muro fosse reposto mas até hoje não houve vagar para o fazer.

Na Patinha as obras que se tornaram uma segunda versão das da Igreja de Sª Engracia, continuam paradas com os prejuizos a afectar a actividade comercial, e com a aproximação da chuva, vai causar demasiados transtornos à população local, com miudos para levar á escola. Banhos de lama!

No Largo Benedita Correia, Fuzeta, souberam partir com vista à requalificação do largo. Neste largo juntavam-se antigos pescadores para um jogaran de cartas ou dominó, e talvez seja o problema. Tal como na cidade, a Fuzeta é para exploração turistica e por isso, para o poder local, é importante correr com esse pessoal para a periferia. Trabalhos que eram para estar terminados mas apara alem da destruição do que existia, nada mais!

Na Urbanização junto ao Estadio José Arcanjo mais do mesmo com obras por acabar!

A desculpa para parar as obras do Centro de Recolha Animal foi a falta de materiais originada pela guerra. Mas a empresa municipal Ambiolhão não tem dificuldade na aquisição desses materiais.

Outras obras publicas, cairam no esquecimento, apesar de serem promessa. Estou a lembrar-me dos esgotos na Ilha da Armona, por exemplo.

Mas parece que também o sector da cultura atravessa uma crise, tendo posto termo a algumas actividades.

No entanto, e apesar de estarmos perto do fim da época dos fogos, a câmara lá arranjou maneira de pedir mais um emprestimo de dinheiro, mais de duzentos mil euros, para comprar mais uma viatura especial de combate aos fogos para o gabinete de bombeiros e protecção civil.

Se a Patinha ficasse na frente ribeirinha da cidade, certamente que as obras não estariam na situação em que se encontram. Na Patinha residem eleitores com pouco peso enquanto a baixa da cidade vida servir o turista.

Uma cidade e um concelho onde os residentes são ignorados! Mas será que a culpa é apenas de quem exerce o Poder, ou também daqueles que escolheram esta cambada?

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