Em França foi proibido o consumo de ostras por estas serem portadoras de um norovirus que provoca problemas gastrointestinais. Tal como cá, as entidades publicas não agem mas reagem, já que as causas são em tudo semelhantes às daqui, esgotos directos e aguas residuais mal tratadas, como se pode ver em https://france3-regions.francetvinfo.fr/economie/agriculture/ostreiculture.
Em principio, o norovirus tanto ataca adultos como juvenis sendo que estes ultimos não são para consumo. Mas enquanto portadores do virus, é natural que o tragam para a nossa Ria pelo que seria de se saber qual a origem da morte dos bivalves.
Quem diz que a ostra importada de França não se faz acompanhar de uma patologia que provoca a morte dos bivalves?
Nas zonas de aguas interiores onde se produzem, ou melhor dizendo se produziam, bivalves, a forte concentração de ostras levou à extinção da ameijoa, que também se produzia para aquelas bandas.
No entanto registamos que numa zona de Parque Natural, de caracteristicas idênticas às do Parque Natural da Ria Formosa, foi ilegalizada a produção desta espécie ostreícola precisamente por não se coadunar com aquilo que deve ser um Parque Natural. Mas a direcção do nosso Parque, talvez porque refem de outros poderosos interesses tudo permite.
Na Ria Formosa, as causas estão devidamente identificadas de há muitos anos a esta parte, sendo a poluição provocada por esgotos directos e aguas residuais mal tratadas a principal; mas a forma de resolverem o problema também é sempre a mesma, pagando uma indemnização aos produtores, para se calarem! Mas nem todos terão direito a essa indemnização. Por exemplo, os da zona de produção Olhão 1 que levaram anos classificados como sendo de classe C e como tal impedidos de comercializarem a ameijoa, ao não apresentarem vendas estão agora impedidos de receber qualquer indemnização.
O aparelho de Estado, de forma negligente mata sem assumir as culpas. De indemnização em indemnização, os custos já davam para cobrir uma intervenção de fundo para acabar com a poluição. O mesmo aparelho que toldado pelos interesses, permite a utilização ilegal de produção de espécies exóticas, sem impor condicionamentos à actividade ostreícola.
É o Estado que está a matar a Ria Formosa! Quem a protege?
Muito bem.... bom artigo
ResponderEliminarAo meu comentário anterior da doença em França acrescento, se querem produzir ostras de qualidade ha necessidade de criar uma maternidade portuguesa e que se produza ostra em condições sem pensar nas super produções, e com muita cabeça, temos pessoas capazes, e poderemos ter um produto de qualidade...esqueçam os Fanceses e retirem a essa ostra da ria
E já nao é de agora k faz mal eu k o diga já ia batendo as botas
ResponderEliminarEu tive um mês de vômitos e diarreia nunca mais fiquei bem nem as posso vêr
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