1- Com o desmoronamento do bloco de Leste, o ocidente decretou o fim das ideologias, mantendo a dominante de acordo com os seus interesses, o liberalismo económico.
O liberalismo económico é baseado na organização da economia em linhas individuais, rejeitando a intervenção do Estado, pelo que a maioria das decisões económicas são tomadas pelas empresas
"A geração da riqueza está no trabalho sem ter o Estado como regulador ou interventor cabendo ao Estado o papel de manter a ordem e proteger os direitos individuais dos agentes económicos".
Defende a redução de impostos como medida para incentivar o crescimento económico e estimular o investimento.
A privatização serviria para transferir sectores económicos do Estado para a iniciativa privada.
A flexibilização das leis laborais, sendo, os sindicatos, vistos como um um obstaculo àquela flexibilização e à eficiência do mercado de trabalho.
2- Ainda que de forma sintética, acima, damos a conhecer no que assenta a ideologia dominante e tão defendida pelo chamado Ocidente. Vejamos agora o que se tem passado neste País a partir do momento em que adoptou tal ideologia.
Desde logo, como forma de destruir o poder dos sindicatos e da organização dos trabalhadores, os partidos do arco da governação, criaram uma central sindical serventuária dos seus interesses bem como dos agentes económicos.
Embora reconheçam que é com o trabalho que se cria a riqueza, omitem que o investimento cria o trabalho mas que para isso são necessários trabalhadores. A protecção, segundo eles é para os agentes económicos e não para os trabalhadores, os quais devem ser reprimidos se estiverem contra os interesses desta forma protegidos.
Entretanto assistimos à transferência de empresas detidas pelo Estado para o sector privado quando essas empresas eram essenciais para a economia do País. Basta lembrar casos como o da EDP ou da TAP, a banca e seguros, cimenteiras e a metalurgia pesada.
A aprovação do Código do trabalho, a substituição da livre negociação da contratação colectiva pela chamada concertação social, onde a tal central sindical criada pelo poder politico cumpre o papel de lacaio do patronato enquanto a outra é convidada a participar para legitimar os objectivos contrários aos interesses dos trabalhadores.
3- As privatizações não se ficam por aí, aguardando que os privados que tenham capacidade para tomar conta de sectores ainda na posse do Estado. E aí vemos, a função social do Estado contida na Constituição, ser objecto da gula e ganância do sector privado com o poder politico a dar uma ajuda. Veja-se o exemplo da saúde, com falta de investimento em recurso de todo o tipo, levando os doentes a tratarem-se em serviços privados; a segurança social e os planos de reforma para alimentar a banca ou a habitação.
A comunicação social com todos os seus "especialistas" não faz mais do que induzir as pessoas em erro, desinformando. A iliterarcia politica leva a que as pessoas acreditem naquilo que os midia lhes vendem, aceitando como verdade aquilo que lhes é apresentado.
Para completar, o proprio sistema se encarregou de criar a Inteligência Artificial, a qual vai criar cada vez mais desemprego e mais desinformação ou não fosse ela dominada pelos enormes interesses económicos.
É o capitalismo no seu auge mas isso só acontece enquanto as pessoas não perceberem o logro para onde são conduzidas.
O Poder não se ganha, TOMA-SE!
TAP Airlines is essential. The problem is that TAP doesn't care about Algarve, as a Olhanense, I don't see why I should subsidize them. What flights do they have in Faro? What destinations in Europe does TAP fly from Faro? None, in life treat others as good as they treat you.
ResponderEliminarOn the other hand, lets take back CTT Correios, CTT at least tries to deliver my mail, even if not all of it. Mail is a national interest, and its not always meant to be profitable. They are here to service the public, put country first over stockholders. Make CTT part of the Portuguese state again!