As várias construções descobertas e desenhadas por Estácio da Veiga na Quinta de Marim (Fig. 1) têm sido interpretadas como restos de um grande complexo duma villa romana. C. Tavares da Silva pôde, no final dos anos 80 do século passado, explorar uma instalação de produção de garum no vizinho Parque N atural da Ria Formosa, a poucos metros da orla marítima, local que fora utilizado desde o fim do século I até ao fim do século III (Silva, Soares e Coelho-Soares, 1992); aqui, apesar de não ter ficado arqueologicamente provado, poderá ter existido um pequeno porto, destinado à exportação de garum. Contudo, tanto a cronologia como as reduzidas dimensões dos vestígios contradizem a tese do porto bizantino postulada por Alarcão.
Mais recentemente, este complexo, conhecido desde os trabalhos de Estácio da Veiga, mas novamente aterrado no século passado, foi analisado juntamente com a construção absidal sob a direcção do autor deste artigo (Graen, 2004, 2005a, 2005b, Fig. 2). Deste modo, pôde ser confirmada a grande afinidade tipológica e cronológica existente entre a edificação absidal e as duas construções de Milreu e São Cucufate, até aqui consideradas como “templos”. Além disso, por falta de documentos que sustentassem a tese de um santuário, e sobretudo pelas comparações tipológicas das construções, pôde ser comprovada a sua interpretação como mausoléu. Também a edificação quadrada contígua
consiste seguramente num monumento sepulcral, talvez uma aedicula ou uma espécie de torre sepulcral pertencente ao primeiro período imperial. Ambas as edificações funerárias pertenciam muito provavelmente aos donos da villa, situada a cerca de 50 m de distância a noroeste do complexo analisado.
A suposição de que aqui existia um santuário rural na época romana, que justificaria o nome statio sacra, não pôde, por conseguinte, ser confirmada através da investigação arqueológica.
EM RESUMO:
1º - Por aquilo que representa o sítio, em termos históricos e por aquilo que não se sabe do que possa estar coberto de terra, aquele sítio já há muito que deveria estar vedado, que se deveria ter enveredado pelas escavações arqueológicas e que as mesmas poderiam servir a um tipo de turismo diferente;
2º - Por aquilo que representam a REN e a RAN toda aquela área deve servir de tampão à especulação imobiliária, ainda que sob a forma de hotel, até porque nas cercanias existem terrenos com boas condições para tal;
Rede Natura 2000, o que é?
ResponderEliminarA Rede Natura 2000 é uma rede europeia criada pela Directiva 92/43/CEE sobre a conservação dos habitats naturais de fauna e flora silvestres (mais conhecida como Directiva Habitats), de 21 de Maio 1992. Deve permitir alcançar os objectivos estabelecidos pelo Convenção sobre Diversidade Biológica, aprovado na Cimeira da Terra no Rio de Janeiro, em 1992.
A formação da rede estava, em princípio, prevista para Junho de 2004. Os Estados-membros tinham de seleccionar os sítios naturais do seu território que iam formar a rede, e ter em Junho de 1995 uma lista nacional de lugares previstos para a formação da Rede Natura 2000. Em Junho de 1998 deveria completar-se a segunda fase do estabelecimento da Rede Natura 2000, a selecção final dos lugares de importância comunitária (LIC), que logo se integraram na Rede Natura 2000 sob a designação definitiva de Zonas Especiais de Conservação (ZEC).
Reserva Agrícola Nacional (RAN)
A Reserva Agrícola Nacional (RAN) destina-se a defender as áreas de maiores potencialidades agrícolas, ou que foram objecto de importantes investimentos destinados a aumentar a sua capacidade produtiva, tendo como objectivo o progresso e a modernização da agricultura portuguesa. Esta modernização, para além do pleno aproveitamento agrícola dos melhores solos e a sua salvaguarda, torna necessário a existência de explorações agrícolas bem dimensionadas.
Nos solos da RAN a unidade de cultura corresponde ao dobro da fixada pela lei geral para os respectivos terrenos e região. Os proprietários de prédios rústicos com solos da RAN têm o direito de preferência de outros prédios da mesma área.
A Reserva Agrícola Nacional é constituída por solos de Capacidade de Uso das classes A e B, bem como por solos de baixas aluvionares e coluviais e ainda por outros, cuja integração na RAN se mostre conveniente para a prossecução dos fins previstos na lei.
Nos solos da RAN são proibidas todas as acções que diminuam ou destruam as suas potencialidades agrícolas. As actividades agrícolas são objecto de tratamento preferencial em todas as acções de fomento e apoio à agricultura, desenvolvidas pelas entidades públicas.
A utilização não agrícola de solos da RAN, carece sempre de prévio parecer das Comissões Regionais de Reserva Agrícola – CCDR.
O que é a Reserva Ecológica Nacional (REN)
Artigo 2º do DL 166/2008 de 22 de Agosto
A REN:
Ø É uma estrutura biofísica que integra o conjunto das áreas que, pelo valor e sensibilidade ecológicos ou pela exposição e susceptibilidade perante riscos naturais, são objecto de protecção especial.
Ø É uma restrição de utilidade pública, à qual se aplica um regime territorial especial que estabelece um conjunto de condicionamentos à ocupação, uso e transformação do solo, identificando os usos e as acções compatíveis com os objectivos desse regime nos vários tipos de áreas.
Ø Visa contribuir para a ocupação e o uso sustentáveis do território e tem por objectivos:
- Proteger os recursos naturais água e solo, bem como salvaguardar sistemas e processos biofísicos associados ao litoral e ao ciclo hidrológico terrestre, que asseguram bens e serviços ambientais indispensáveis ao desenvolvimento das actividades humanas;
- Prevenir e reduzir os efeitos da degradação da recarga de aquíferos, dos riscos de inundação marítima, de cheias, de erosão hídrica do solo e de movimentos de massa em vertentes, contribuindo para a adaptação aos efeitos das alterações climáticas e acautelando a sustentabilidade ambiental e a segurança de pessoas e bens;
- Contribuir para a conectividade e a coerência ecológica da Rede Fundamental de Conservação da Natureza;
- Contribuir para a concretização, a nível nacional, das prioridades da Agenda Territorial da União Europeia nos domínios ecológico e da gestão transeuropeia de riscos naturais.
Na sequência das mensagens dos Dr Luís Fraga da Silva e Doutor José
ResponderEliminard'Encarnação em relação á estação arqueológica da Quinta de Marim,
queria alertar esta lista para um facto de que tomei conhecimento este
verão, quando estive de férias no Algarve.
A Câmara Municipal de Olhão está a avançar com um plano de urbanização
de toda a Quinta de Marim, desde a zona dos Pinheiros de Marim/Bomba
de Gasolina Cepsa até á Ribeira de Quatrim, confinada a Norte pela
Estrada Nacional 125 e a Sul pela linha dos caminhos de ferro.
Segundo consta, este plano esteve em “discussão pública” em Outubro
passado e embora depare com oposição por parte da população
(informada), continua a avançar com bastante celeridade, pois o
Presidente da Câmara de Olhão, o Eng. Francisco Leal, presidente da
CMO há 16 anos e agora no seu último mandato, vê este (mega) plano de
urbanização como um projecto pessoal pelo qual ele será lembrado.
O que causa alguma consternação é o facto de a Quinta de Marim estar
na zona de protecção da Ria Formosa, cujo limite norte seria a Estrada
Nacional 125 (e que delimita a Norte a própria Quinta de Marim), e
estranho o facto de a Câmara Municipal de Olhão afirmar que este plano
de urbanização está aprovado pelo ICNB (Instituto de Conservação da
Natureza e Biodiversidade) do qual dependem as reservas naturais,
assim como pelo IGESPAR, do qual depende o património arqueológico.
Ainda mais de estranhar é que a Quinta de Marim é uma propriedade
agrícola, e que integra a RAN Reserva Agrícola Nacional, e
aparentemente a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve
também aprovou o plano de urbanização!
Não se percebe como tudo isto pode acontecer, quando a Quinta de Marim
tinha tudo a seu favor para ser preservada como como propriedade
agrícola: estação arqueológica, situação dentro de uma reserva natural
e reserva agrícola!
Como é do conhecimento público através da imprensa e de decisões de
tribunais, a CMO tem vindo a recusar facilitar acesso a documentos
administrativos relativos a este e outros processos, pelo que existirá
muita informação e desinformação em curso, mas contudo, não deixa de
causar alarme o risco em que a Quinta de Marim se encontra!
Segundo os poucos detalhes feitos públicos relativos a este projecto,
a urbanização prevista terá um hotel, campos de golf e moradias e a
área de ocupação da urbanização ocupará toda a Quinta. Como tal, todo
o património arqueológico existente, ou que se venha a descobrir, será
inevitavelmente destruído, e a Ria Formosa perderá uma porção de
terrenos agrícolas de alto valor ecológico a favor de mais uma
urbanização (que o Algarve de todo não carece, pois já está urbanizado
demais!).
No site da Câmara Municipal de Olhão informa-se que o processo
relativo a esta urbanização se encontra disponível para consulta
pública na Secção de Apoio Administrativo ao Departamento de Obras
Municipais e de Planeamento e Gestão Urbanística. Apelo a todos que
tenham a possibilidade de intervir de qualquer forma neste processo,
que o façam de forma a se poder acautelar o futuro deste sitio
arqueológico e reserva ecológica.
Recorde-se também que na Quinta de Marim, no que eram dantes as casas
do feitor da quinta e armazéns agricolas, existe uma torre de vigia
medieval construída no reinado de D. Dinis, como consta por uma lápide
ainda existente no edifício. Embora esta torre seja um importante
exemplo de arquitectura militar medieval, o edifício tem vindo a ser
restruturado como edifício de habitação, sem que a CMO ou o IGESPAR
tenham tomado alguma providência.
Ainda de notar que o concelho de Olhão, embora arqueológicamente rico,
só tem um “sitio” arqueológico com estatuto legal de protecção: a
ponte romana de Quelfes. Tudo o mais, tem sido perdido ou continua sem
qualquer forma de acautelamento (legal ou em termos de planeamento).
Aqui fica o apelo.
Melhores cumprimentos
http://ml.ci.uc.pt/mhonarchive/archport/msg07562.html
então vocês pensam que na CMO está alguém interresado, em defender e perservar, a memória do passado histórico do concelho?
ResponderEliminaro que o presidente quer é novos empreendimentos imobiliários pois é esse o seu conceito de progresso e é esse conceito que dá direito a envelopes.
arqueologia,o que é isso?é alguma coisa que dê pilim?
passado histórico de Olhão,ele quer lá saber, é de Tavira e de Tavira será sempre.
os outros vereadores também pouco ou nada estarão,interessados nessas coisas da cultura ,a cultura deles é a noite, e as idas ao auditório à borla,mais o Concerto de Natal, para mostrar os fatos Armani e gucci.se calhar nem sabem que por olhão passaram os romanos, e que deixaram imensos vestígios em Marim e não só.
Nesse artigo falta ainda dizer que foi da quinta de Marim que se descobriu, a maior colecção de estelas funerárias,e que a maior parte,cerca de 18 está no museu da figueira da foz,pois na altura Santos Rocha que as descobriu,e como era natural da Figueira da Foz as levou para lá.
ResponderEliminarsendo que existemm duas no museu de Olhão.uma descoberta por abilio gouveia de um escravo,e outra de uma mulher romana que o achador foi esquecido pela parte da CMO.
A C.M.O. devia providenciar o retorno das estelas a Olhão,pois é património do concelho que nada diz ao moradores da Figieira da Foz.
Resta esclarecer que são as estelas mais trabalhadas já encontradas,e em maior numero,sinal que havia uma importante população romana nesse sitio da Quinta de Marim.
pode ser que um dia venhamos a ter um presidente ou um vereador da cultura que se interesse pelo nosso passado,e que se façam escavações a sério na Quinta de Marim ,se entretanto o projecto de destruição desse sitio arqueológico não for avante.
infelizmente não sabia que esse sitio da Quinta de Marim era assim tão importante .no meu tempo de moço conheciamos a Quinta de Marim pois atravessámos da ilha Armona para ir roubar melancias à Hortisol.numca imaginei que estava a pisar solo arqueológico,nem que os romanos tinham passado por ali.
ResponderEliminarserá que a CMO não podia divulgar mais o património do concelho ou,será que a CMO não tem nimguém nos seus quadros que saiba dessas questões?
Oportunamente eu vou tratar de Marim.
ResponderEliminarConcerteza que os romanos estiveram em marim! eles estiverem em todo o lado na peninsula ibérica. isso não é segredo o mais que se vê por ai são pontes romanas, construções romanas caminhos romanos e até a nossa lingua uma grande parte vem do latim, que era a lingua falada pelos romanos; a nossa genética é muito parecida com a italiana, porque ambos temos ascendencia parcial romana. tambem fomos influenciados por outros povos que estiveram na peninsula, como os gregos, os cartagineses, os gauleses, os muçulmanos etc. só não vejo, é porque isso seria motivo para nos sentarmos á volta dessas pedras e ossadas, e não explorar os terrenos circundantes, para criar riqueza para nós?
ResponderEliminarnada de alarmismos, podemos estar descansados que a Quinta de Marim vai estar superprotegida e por quem menos se espera o F. Leal.
ResponderEliminarA Ria Formosa pelas maõs do homem vai ser uma das Maravilhas Naturais de 2010
mas será que a riqueza para o concelho, não passará aproveitar esse património romano , estudá-lo,e investigálo,(para isso há fundos comunitários) criando assim emprego,e assim trazer visitantes para o nosso concelho,para visitar esse património?
ResponderEliminarou a riqueza é apostar novamente no imobiliário,e criar riqueza para meia duzia de patos bravos.e o resto da população fica a ver navios, e o património que é de todos destruido?
mas não é só o património arqueológico que está em jogo a própria CMO pensa em acabar com o circuito de manutenção e vender o terreno do circuito de manutenção,para a construção de vivendas,destruindo assim mais uma mancha florestal do concelho.
assim como quer permitir que se construa um centro hipico e um centro desportivo em Zona de Protecção Especial onde segundo as leis não pode haver construç~oes de espécie alguma.
ou seja é a própria CMO a incentivar a destruição do património arqueológico e a destruição da natureza.
um povo sem história éum povo bruto e é isso que esse presidente quer para a cidade.
"São tudo fantasias criadas pela fértil imaginação do senhor João Pereira", resumiu Francisco Leal em declarações à Lusa, acrescentando só o ter conhecido pessoalmente desde que assumiu o cargo de vereador.
ResponderEliminar"Estamos aqui para construir e não para destruir", sublinha, acrescentando que a autarquia, governada por si há 16 anos, "trabalha para o desenvolvimento da cidade e não para o seu entorpecimento".
Francisco Leal ocupa o cargo de presidente da Câmara de Olhão há 16 anos e diz nunca ter sido durante esse período acusado de falta de democracia nem alvo de conflitos envolvendo vereadores de partidos da oposição.
"São tudo fantasias criadas pela fértil imaginação do senhor João Pereira", resumiu Francisco Leal em declarações à Lusa, acrescentando só o ter conhecido pessoalmente desde que assumiu o cargo de vereador.
ResponderEliminar"Estamos aqui para construir e não para destruir", sublinha, acrescentando que a autarquia, governada por si há 16 anos, "trabalha para o desenvolvimento da cidade e não para o seu entorpecimento".
Francisco Leal ocupa o cargo de presidente da Câmara de Olhão há 16 anos e diz nunca ter sido durante esse período acusado de falta de democracia nem alvo de conflitos envolvendo vereadores de partidos da oposição.
digam lá que o cara dura do chico leal não é um super vereador?PRESIDENTE:
ResponderEliminarEng. Francisco José Fernandes Leal (PS)
- Gestão Financeira e Patrimonial;
- Gestão de Recursos Humanos;
- Obras Públicas;
- Informática;
- Planeamento Estratégico e Fundos Comunitários;
- Planeamento e Urbanismo;
- Assuntos Jurídicos e Fiscalização;
- Turismo;
- Relações Públicas;
- Relações Internacionais;
- Protecção Civil;
- Projectos Estruturantes;
- Trânsito e Gestão de Parques;
- Empresas Municipais e SRU;
- Aprovisionamento;
- Segurança;
- Educação;
- Cultura;
- Desporto e Tempos Livres;
- Juventude;
- Bombeiros Municipais;
- Saúde;
- Modernização Administrativa;
- Transportes Municipais e Urbanos.
VEREADORES:
Dr. António Miguel Ventura Pina (PS)
- Sem pelouros atribuídos.
Dra. Ana Margarida Leal dos Santos Magalhães (PS)
- Solidariedade Social;
- Habitação Social;
- Família;
- Agricultura; Pescas e Comércio;
- Certificação e Formação Profissional;
- Toponímia;
- Ilha da Armona;
- Sinalética;
- Ambiente e Equipamentos Urbanos;
- Espaços Verdes;
- Canil e Serviços Veterinários;
- Ciência e Tecnologia ( GAC, CIDO e UNESCO).
Eng. Carlos Alberto da Conceição Martins (PS)
- Licenciamento de Obras Particulares;
- Águas e Saneamento;
- Higiene e Limpeza;
- Gestão de Espaços Públicos;
- Rede Viária;
- Actividades de Manutenção e Conservação;
- Armazém;
- Transportes e Oficinas;
- Cemitérios;
- Feiras.
Dr. Eduardo Abúndio Martins de Sousa (PSD)
- Sem pelouros atribuídos.
Dr. Alberto Augusto Rodrigues de Almeida (PSD)
- Sem pelouros atribuídos.
Sr. João Manuel Dias Pereira (BE)
- Sem pelouros atribuídos.
drº alberto mó o gajo já comprou um doutoramento? já parece a isabel alçada que fez um curso de mestrança e assina como mestrada e foi juroi de mestrados?
ResponderEliminaro albertinho gosta muito é do leal,pois é vereador pelo psd mas vota sempre a favor do ps.até faz as reiniões da CMO,junto com os vereadores do ps e do leal,e sem o drº abundio.
depois de tudo cozinhado vbem para o srº j.pereira e po drº abundio assinarem .
Ninguem diz que se destrua as ossadas e a simetria das pedras encarreiradas que os nossos antepassados(como escravos dos romanos) foram obrigados a construir! mas se os turistas vierem só para olhar para essas "coisas),depressa se vão embora desapontados, se não houver hoteis convidativos, campos de golf verdinhos, casinos, casa de espetaculo bons restaurantes!
ResponderEliminarQuanto a essa parte da nossa historia, em que estivemos ocupados pelo império romano, confesso que me deprime! não sou masoquista!
o edil diz isto no correio manha
ResponderEliminarMaravilha natural
A Ria Formosa é um património inestimável, que deve ser valorizado e ao mesmo tempo preservado. Na Câmara de Olhão, a que presido, estamos entusiasmados com a ideia de candidatar este precioso habitat natural às Maravilhas Naturais de Portugal 2010. Julgamos que é uma pretensão justa, uma vez que este espaço riquíssimo em fauna e flora deve ser enaltecido perante todos.
Estamos empenhados na candidatura que poderá mostrar ao País esta zona húmida, que abrange toda a área de influência do Parque Natural da Ria Formosa. E, mais do que isso, acreditamos que merece ser uma das maravilhas naturais que serão distinguidas e vamos empenhar-nos para que tal aconteça.
Sendo 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade, este é mais um motivo para nos unirmos em torno de uma candidatura que terá grande impacto na promoção cultural e turística deste espaço protegido que é a Ria Formosa.
mas sinceramente o que é que ele fez para melhorar a ria?
li hoje no correio da manhão o leal a defender a natureza.não seria melhor esse desenvergonhado estar calado e nem sequer se atrever a falar em natureza?
ResponderEliminaré que a pr´+atica del tem sido só em roubar espaço à natureza em favor do betão?
quem foi o presidente que mais espaço roubou à ria formosa?ele f. leal, deixando aterrar a praia do pedro zé, a zona do marine vilage, a zona do porto de recreio ,e a zona onde quer fazer um parque de estacionamento,para servir o marina vilage.
para já não falçar na frente ribeirinha da fuzeta onde entulhouu grande parte dela para dar origem a prédios e mais prédios.
zé da gaita
ó zé do mar cultiva-te os romanos incineravam os mortos ,por isso não há ossadas e os turistas que vem visitar esse património não éo turista que vem jogar golfe.
ResponderEliminarperguntem ao autarca também ele socialista de Portimão,quantas pessoas vão visitar Alacalar? o museu da industria de conservas,e futuramente o aquário gigante que o presidente Leal não quis,(dizendo que não havia visitantes suficientes)
mas que Portimão vai avançar,sendo que a maior parte dos peixes vai sair de Olhão (aliás como os peixes do Oceanário sairam de Olhão).
O Manuel da Luz aproveita tudo para levar visitantes a Portimão o presidente Leal fala fala mas só faz prédios que nada tem a ver com a traça olhanense.
No entanto são os dois do PS.
claro que o leal não passa de um calhau com dois olhos,que só sabe dizer que quer ficar na história,claro que vai ficar na história mas pela negativa.
pois só um presidente tacanho, aprova uma zona industrial, num terreno com um vista daquelas.
Um Olhanense que viaja.
Por falar em passado e museus o museu da indusria conserveira em Portimão acaba de ganhar prémio de melhor museu,
ResponderEliminaro leal quer bé betão pois rima com cifrão.
ResponderEliminare sempre há uns envelopes no nos despachos.
Lendo o artigo do Jornal C. da Manhã, pensei para mim, o homem está a delirar? não deve andar a pé, pelas zonas ribeirinhas,
ResponderEliminar1º. na praia dos Tesos, a espuma amarela é cada vez mais,conforme a maré.
2º. o esgoto do T, não se fala
3º, o ribeiro, que passa ao lado da casa dos Hamburgers e quem vai pelo acesso, de trás para o Lidl ou Modelo, uma vergonha.
4º. a zona, do Pedro Zé, uma lixeira a céu aberto, um sitio tão bonito ainda me lembro dos belos banhos que aí tomei, quando era miúdo.
5º.a Etar Poente e as respectivas descargas para a Ria, com aquele cheiro horrível?
Por isso, penso que o homem, deve estar a brincar, quando fala de uma candidatura, quando nada faz pelo ambiente, tornando cada vez mais a nossa terra, a mais miserável em todos os aspectos no Algarve, está visto, que não deve visitar, as outras zonas ribeirinhas da região. Enfim...
mom ó desgarçades agora querem é museus e aquários.então os meus lindos prédios do marina vilage em cima da antigas estrumeira,não vos agrada aquilo é pura arquitectura olhanense.
ResponderEliminarCâmaras asfixiadas
ResponderEliminarOs cofres das câmaras municipais estão a sofrer uma quebra acentuada de receitas por causa da crise do mercado imobiliário. Nos primeiros nove meses do ano a redução é de 145 milhões de euros, numa média mensal de 16 milhões face a igual período do ano anterior.
Mesmo no tempo da expansão imobiliária as receitas não geravam excedentes, o que significa que a quebra de receitas da antiga sisa está a ser dramática para a generalidade dos municípios. E não há sinais de recuperação, porque a previsível subida de juros no próximo ano será um novo entrave ao mercado de compra de casas.
A asfixia financeira obrigará as câmaras a cortar despesas, o que tem impacto na economia local, porque por todo o País há muitas empresas e pequenos negócios que dependem de orçamentos camarários, mas também obrigará os municípios a pressionarem o outro imposto que recai sobre o património imobiliário, o IMI. À medida que acabam os períodos de isenção do IMI, os munícipes vão-se apercebendo da pressão fiscal sobre as casas.
Taxas anuais de 0,4% sobre avaliações acima de 100 mil euros já fazem mossa nos contribuintes. Mas o erro de base é as câmaras dependerem tanto dos impostos sobre o betão, o que facilita o desordenamento do território e facilita as tentações de corrupção.
Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
é pena Portimão a fazer aquilo que o leal tem prometido.
ResponderEliminarfoi o museu da industria conserveira,um dos mais visitados do País, agora é o oceanário.
Primeiro, levaram os judeus.
ResponderEliminarMas não falei, por não ser judeu.
Depois, perseguiram os comunistas.
Nada disse então, por não ser comunista.
Em seguida, castigaram os sindicalistas.
Decidi não falar, por não ser sindicalista.
Mais tarde, foi a vez dos católicos.
Também me calei, por ser protestante.
Então, um dia, vieram buscar-me.
Mas, por essa altura, já não restava nenhuma voz
Que, em meu nome, se fizesse ouvir.
Martin Niemöller ( pastor protestante anti-nazi)
em olhão se não falarmos discutirmos,e revoltarmos contra este estado de coisas,que cada vez está pior também será assim.
felizmente aparece o vosso blog que não se cala mesmo depois das eleições,e desmascara as irregularidades dos senhores da CMO
continuem,pois cada vez tem mais leitores.
ADERINDO AO SOMOS-OLHÃO SENHOR ANÓNIMO,SEREMOS MAIS FORTES,VISITE O NOSSO BLOG.
ResponderEliminarObrigado.
Na semana passada, enviei esta mensagem, que não foi publicada,talvez por engano meu?
ResponderEliminarUm sujeito, bastante falado, nos últimos tempos?
Lendo o jornal françês, Le Figaro, antigo Ministro de Chirac, preso por corrupção, lá não se brinca aos políçias? O próprio Chirac, assim como outro Ministro, sâo acusados, de corrupção no famoso processo Anglogate, venda de armas a Angola, eles também, riscam de ir dentro? porque, não se segue o exemplo, doutros Países, neste flagelo da corrupção, aqui, só bla-bla?
PS. e este, não é o pri meiro, a fazer um estágio
se isso fossse possivél em portugal quer saber quantas figuras publicas eram presas.marinho bochechas,e filho.furão barroso silva do poço de boliqueime e tantas outras figuras do regime dito democrático uns venderam a angola outros ao iraque.
ResponderEliminarMóss oh anónimo das 13:19!
ResponderEliminarestás a insinuar que os estudiosos de museus, não sabem jogar golfo,e não precisam de um hotel para dormir?
A diferença entre Portimão e Olhão, é que Portimão já tem muitas infra estruturas(hoteis, restaurantes, bares) e Olhão, só tem o vitorino das mobilias e a pensão bela Vista!
Ora aqui está um post interessante do Sr. A. E. Pereira!
ResponderEliminarJá viram com o que o Leal tem de se preocupar, para além de ter vocês à perna? Descidas nas receitas,(aquela coisa com que se paga os ordenados aos funcionarios publicos, subsídios aos pobres, obras publicas,eventos no jardim pescador olhanense, susidios pecuiniàrios etc) Sabem o que vai acontecer? as contribuições prediais (IMI) Vão dar um "salto" de cangurú
E uma vergonha!
ResponderEliminarRazao tem o Leal?! aprendeu com o camarada Jose Berlusconi!
As escutas? Espionagem ?
Tenham vergonha?
Ainda conseguem ganhar ao maior mafioso do mundo "Silvio" de seu nome
as contribuições predial vai aumentar ainda mais?
ResponderEliminarentão esse sabujo andou a prometer que estava ao lado das pessoas e agora aumenta essa contribuição?
será que os militantes do ps donos de prédios também pagam? ou para esses há um regime especial de insenção?.querem recolver o problema das finanças locais ? tachem os prédios devolutos o dobro de maeira que os donos em vez de fazerem especulação imobiliaria sejam obrigados a fazer obrqas e arrendae ou a vender.
então façam hoteis sem ser em cima da ria,ou em sitios protegidos.pois esses sitios foram criados para serem protegidos e não atacados pelo betão.
ResponderEliminarMarvão: O presidente da Câmara de Marvão (Portalegre), Vítor Frutuoso, acusou ontem o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) de “parasitar” os moradores do concelho com o aumento das taxas a cobrar pelos serviços prestados.
ResponderEliminar“A medida tomada pelo ICNB leva-me a querer que é uma das formas de parasitar as pessoas que vivem em Marvão e no Parque Natural da Serra de São Mamede, em particular”, disse o autarca, em declarações à agência Lusa.
O novo modelo de cobrança de taxas dos serviços prestados pelo ICNB foi adaptado com a recente publicação da portaria nº 1245/2009, de 13 de Outubro.
De acordo com Vítor Frutuoso, o executivo camarário aprovou na última reunião de câmara, por unanimidade, uma moção que contesta esta medida.
Na moção, a que a Lusa teve acesso, o município de Marvão “repudia totalmente” o aumento das taxas, considerando “exagerado”, sublinhando que “não tem qualquer cabimento”.
“Não se compreende que os municípios tudo façam para atrair pessoas para o interior do país desertificado e depois os custos com habitação e explorações venham desencorajar todos os interessados”, lê-se na moção.
De acordo com o documento “numa época de crise, onde a construção é um dos sectores mais penalizados, os valores agora propostos são insuportáveis para o sector”.
Por isso, o executivo camarário “exige a alteração” da tabela de taxas “de modo a que o valor a cobrar tenha em conta os rendimentos das pessoas e o isolamento das zonas protegidas”.
A moção foi enviada para o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território e para todos os grupos parlamentares da Assembleia da República.
HYT.
Lusa/Fim
essa descobri eu.
Mercados de Olhão
ResponderEliminar2007-3-11 A Mercados de Olhão, E.M., é uma empresa pública municipal dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com sede nos mercados municipais, Avenida de 5 de Outubro, em Olhão.
A empresa tem por objecto institucional principal a gestão, promoção e manutenção dos mercados municipais, existentes na Avenida de 5 de Outubro, em Olhão, e a promoção do desenvolvimento das zonas envolventes e quaisquer outras que venham a ser definidas pela Câmara, nomeadamente:
a) Promoção da imagem dos mercados, através da comercialização de ilustrações e criação de logótipos;
b) Incentivo à modernização dos agentes económicos intervenientes, através de acções de formação profissional;
c) Apoio a projectos de investigação, inovação tecnológica e modernização, fomentando as ligações entre outras entidades e os comerciantes das zonas de intervenção da empresa;
d) Desenvolvimento, promoção e divulgação de projectos ou actividades de âmbito económico, social-cultural ou outros nas zonas de intervenção da empresa;
e) Prestação de serviços aos ocupantes, nomeadamente apoio jurídico;
f) Elaboração de estudos de viabilidade económica dirigidos à implementação de novos mercados;
g) Incentivar a modernização do tecido comercial e empresarial das zonas de intervenção da empresa.
Promoçao,modernizaçao,investigaçao,desenvolvimento,prestaçao de serviços,estudos,modernizaçao;
sem comentarios sobre a empresa que gere os nossos mercados!
Parece-me que com este andar ainda temos do fazer o dia L mas antes tem de ser o dia S , bem tentam esconder o que ja esta a vista desarmada mas so ja conseguem convercer aqueles que.......
O Saber Não Ocupa Lugar
ResponderEliminarAlguém aqui disse que 18 lápides romanas de Marim estavam no (excelente) Museu Municipal da Figueira da Foz!
Na realidade 18 é o número total de lápides romanas de Marim (excluindo as paleocristãs, já do século V):
- 1 só se conhece por textos antigos do séc. XVI.
- 8 estão em Lisboa, no Museu Nacional de Arqueologia, levadas por Estácio da Veiga.
- Apenas 2 estão no Museu Municipal da Figueira da Foz.
- 3 estão no Museu Municipal de Faro (Estas e as duas anteriores foram encontradas por Santos Rocha).
- 2 estão no Museu Municipal de Olhão.
- 2 estão em colecções particulares de pessoas do concelho de Olhão.
Podem ver-se as fotos de quase todas (e muito mais informação) em
http://imprompto.blogspot.com/2009/11/epigrafia-romana-de-marim.html
Cumprimentos
O Olhão Livre agradece a participação do Dr. Luis Fraga da Silva. Como compreenderá, os nossos conhecimentos de História são muito rudimentares. O que nos move é a preservação do património, pois o presidente da câmara tem uma mente muito reduzida. Para ele (presidente)o betão está em primeiro lugar. Digamos que, por exemplo, se ele fosse presidente da câmara de Évora, o Templo de Diana já não existiria. Procuramos despertar a atenção dos cidadãos e promover acção de sensibilização com vista a impedir que se destrua o pouco que resta. É com pessoas como o Dr. Luis Fraga da Silva que poderemos mostrar que Olhão pode optar por outras formas, protegendo o património, criando um roteiro turístico-histórico e outras coisas mais.
ResponderEliminarAo comentador anterior o muito obrigado pela informação e aproveitamos para o informar que do post foi dado conhecimento aos grupos parlamentares da oposição...
É de facto interessante a visita ao BLOG " IMPROMTO : MARIM ROMANO.UM NOVO RESUMO " Estamos sempre a aprender,vale a pena !
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