Páginas

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vota P.S. e terás o que mereces.

Mais uma Vez é quem trabalha, que vai pagar as asneiras do sucessivos governo que nos tem governado até hoje.
A receita é sempre a mesma quem trabalha paga cada vez mais, a incapacidade que eles tem para governar Portugal.
Medidas para combater o desemprego nem uma. medidas para acabar com a fraude das parcerias publica privadas nem uma.
Medidas para acabar com os institutos públicos que não servem para nadaa não ser dar abrigo aos boys e outros lacaios do partido, nem uma.
Medidas para acabar com as empresas publicas que só dão prejuízo nem uma.
Medidas para acabar com as empresas municipais(como a Fesnima e a Mercados de Olhão que só servem para dar chorudos ordenados a dirigentes do PS que foram ex.vereadores),nem uma.
As pessoas só aprendem quando lhes toca na pele,veremos se aprendem de uma vez por todas,exigindo a queda do Governo pelas medidas anti-populares que tem tomado esses anos todos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SERÁ DESTA?


Francisco Leal recebeu o galardão da 7ª Maravilha da caca. Nós queremos a 7º Maravilha despoluida. Será desta que a CEE nos dá o galardão há muito desejado? Há que manter a luta e a vigilancia; as denuncias dos atentados à Ria devem continuar, bem como a pressão junto das autoridades.

Esta Ribeira é uma Sanita, Tal com é a Ria Formosa.

Artigo publicado no Publico on line

Abertura de barra deixa peixes mortos nas margens da ribeira de Alcantarilha
27.09.2010
Idálio Revez

"Os trabalhos não foram feitos em Agosto para que os turistas não vissem os efluentes poluídos a escorrer para o mar. Pescadores acham que acção já vem tarde para algumas espécies.

A Administração da Região Hidrográfica do Algarve mandou abrir, durante este fim-de-semana, a barra que liga a ribeira de Alcantarilha ao mar, para soltar peixes e águas poluídas retidas na lagoa que se forma atrás das dunas. "O rio está morto", constata David Lamy, membro da Associação de Pescadores de Armação de Pêra, atribuindo esse facto a um alegado deficiente funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).

Tânia Oliveira, que trabalha na pesca com o marido, testemunhou várias peixes mortos nas margens, mas também assistiu à viagem de cardumes de algumas espécies em direcção ao oceano. "Não se viu nem uma enguia. Em criança ia à pesca com o meu pai e, em meia hora, apanhava um balde de enguias, mas agora desapareceram", conta. Sargos, linguados e pargos encontram na ribeira um lugar privilegiado para o crescimento.

A abertura da barra não é contestada pelos pescadores, pelo contrário, é considerada "fundamental" para permitir que a lagoa funcione como maternidade. "A poluição é que é um crime", enfatiza Tânia Oliveira, reclamando "uma manutenção permanente para manter a barra aberta". As críticas dirigidas às entidades com responsabilidade na área do domínio marítimo dizem respeito ao facto de a obra só se ter realizado depois de passar a época alta do turismo. Quando se deu a "mortandade", em Agosto passado, queixa-se de que não lhes "quiseram dar ouvidos": "Recusaram abrir a barra, alegando que prejudicava o turismo." Mas neste fim-de-semana a praia voltou a encher-se. "E os banhistas tiveram oportunidade de ver gaivotas e peixes mortos nas margens."

Diferentes leituras

João Ministro, da associação Almargem, faz uma leitura diferente da situação. "Não há razão para as águas estarem poluídas, pois a zona é servida pela nova ETAR intermunicipal." De resto, explica o dirigente ambientalista, é essa infra-estrutura que "garante os caudais mínimos na lagoa dos Salgados [a cerca de três quilómetros de distância], garantido a vida nessa zona húmida, uma condição imposta pelo estudo de impacto ambiental".

Os pescadores em Armação de Pêra têm dúvidas de que as águas da ribeira de Alcantarilha estejam em boas condições. "Esta ribeira é uma sanita", reclama Tânia Oliveira, que questiona: "Se tudo funciona bem, porque morrem os peixes?"

David Lamy considera positiva a abertura da barra, mas acrescenta que não foi realizada na melhor altura. "Com o mar de fora, a forte ondulação fecha a barra de um dia para o outro e é o que já se está a ver."

Armação de Pêra vive da pesca e do turismo, com uma forte dependência do sector imobiliário e da construção civil. O PÚBLICO não conseguiu contactar ontem o presidente da junta de freguesia, Fernando Santiago, mas o autarca defendeu, em Agosto, citado pelo Correio da Manhã, que a forma de ultrapassar os problemas da zona seria a construção de uma doca turística na ribeira de Alcantarilha. O projecto é antigo, mas com a abertura da marina na Albufeira, ali ao lado, a ambição da autarquia esmoreceu."

Nesse excelente artigo de Idálio Revez, às tantas Tania Oliveira Diz "essa ribeira é uma sanita" e eu digo essa ribeira é uma sanita tal como é a Ria Formosa.
Mas as entidades competentes nada fazem para acabar com essas situações e depois dizem querer promover o turismo da Natureza.Mas essa gente pensa que ´assassinando a Fauna e fazendo desaparecer a Flora, que os turistas vem visitar o Algarve ???
Pensam que os turistas da Natureza querem vir ao Algarve ver as aves nos verdes Campos de golfe, que são mais um dos focos de poluição na Ria Formosa e da Ribeira de Alcantarilha, juntamente com as ETARs obsoletas e esgotos tóxicos que descarregam efluentes que não cumprem as leis comunitárias, envenenando assim as linhas de agua e a Ria Formosa?
De notar que João Ministro da Almargem aparece, em defesa da ETAR intermunicipal, depois de nada ter dito sobre a morte dos patos e dos cavalos marinhos na Ria Formosa.

domingo, 26 de setembro de 2010

P.S. no Algarve é Partido Camaleão????

Em Olhão o P.S. aumentou o IMI, para o Valor máximo do Algarve, ou seja qualquer cidadão em Olhão que se tenha empenhado para comprar a sua habitação, paga o mesmo IMI que os que constroem uma 2ª habitação em Vale do Lobo ou Quinta do Lago. Claro que esse aumento se fez com consentimento de toda a oposição desde o PSD ao B.E.
A taxa do IRS que em ano de eleições tinha dado aos Olhanenses este ano retirou-os, pois acabou a caça ao voto.
O caricato disso é que o PS, em Vila Real de STºAntonio exija ao PSD de V.R.Stº Antonio, que não tome as medidas que o PS de Olhão aprovou e aplica, como se pode ler neste artigo do observatório do Algarve on line.

"O PS propôs ao executivo da câmara de Vila Real de Santo António (VRSA), na reunião do passado dia 21 de Setembro, a redução das taxas de IMI e IRS cobradas, no concelho, pela Câmara, tendo as propostas sido rejeitadas pela maioria social-democrata.


O Partido Socialista de Vila Real de Santo António pretende que a taxa de IMI seja reduzida em 20 por cento, designadamente sobre o imposto aplicado aos prédios urbanos arrendados, de forma a incentivar o arrendamento.

O PS pretende ainda que a autarquia vilarealense prescinda de dois e meio por cento da taxa de IRS cobrada aos sujeitos passivos com domicílio fiscal no concelho, à semelhança de outros concelhos.

"Tendo em conta que a edilidade cobra actualmente as taxas máximas permitidas por Lei, em sede de IMI e IRS, numa altura em que as famílias se debatem com sérios problemas financeiros, o PS considera que a redução parcial destes impostos no concelho vilarealense seria uma medida extremamente importante e justa, nomeadamente para as classes média e média baixa que ficam excluídas das políticas de apoio social, sentindo com particular intensidade os efeitos da actual crise económica", afirmam os socialistas, em comunicado."

Ao ler essa nota de impressa do PS de Vila Real de Stº António dá vontade de rir, e de perguntar se eles não querem trocar concelho com o Francisco Leal e companhia,é que esses são do PS de Olhão fazem o mesmo que o autarca do PSD de V.R.Stº Antonio.
O Miguel Freitas ,sabe disso??? Claro que sabe, mas ele é só um bobo da corte, pois quem manda e que faz o que quer no PS no Algarve, é o Leal.

sábado, 25 de setembro de 2010

A CM OLHÃO E A CRISE

As autarquias constituem um dos grandes cancros deste "jardim" à beira mar plantado. Na mira de se perpetuarem no Poder vão criando "vagas" para supostos concursos em que os lugares estão mais que atribuídos antes do próprio concurso. Olhão não escapa a essa regra. Só entra quem "eles" bem querem. Aprática assim o tem demonstrado. Apesar da crise quantas pessoas já foram admitidas na CM Olhão? Numa altura em que as receitas baixaram, em que deveria haver contenção de despesas, aumenta-se o quadro de pessoal? Mas quem paga estes desmandos? Não é, certamente, o presidente da câmara. Somos todos nós, contribuintes e isto numa altura em que já se falava de cortes no subsídio de Natal e nos vencimentos.
João Duque é professor de finanças e presidente do ISEG e de uma forma muito simples explica porque é que este país vai tão mal.http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/NoticiasDinheiro/2010/9/sic-foi-ao-iseg-fazer-o-trabalho-de-casa-de-que-fala-o-ministro-das-financas24-09-2010-203910.htm
João Duque diz bem, perdiam as eleições. Hoje é o P"S" que está no Poder. Amanhã será o PSD. Ambos detêm mais de 90% das autarquias deste País e são estes dois partidos os maiores responsáveis pela crise. Ambos os partidos são parte do problema, não da solução. E que solução? A deles? Mais impostos, mais desemprego, abaixamento de ordenados, retirada de alguns benefícios aos reformados e pensionistas?
2011 vem aí e vai ser bem pior que 2010. Sócrates e Passos Coelho preparam-se para nos dar mais uma machadada. Aos cidadãos só lhes resta lutar, vir para a rua e exigir a cabeça dos responsáveis pela situação.
Qual o montante da dívida da CM Olhão? Ninguém sabe. Provavelmente estará falida. Não há qualquer penalização para quem pôs a autarquia nesta situação. É o "sistema" que nós temos, é a política que temos, são os políticos que temos. Vamos ficar de braços cruzados a ver esta pandilha saquearem o nosso património?
Alves dos Reis, se fosse hoje, muito provavelmente não seria julgado e condenado. Muito provavelmente seria elogiado, Talvez alguns políticos que por aí andam tenham aprendido com ele. Ele também tinha um canudo de engenheiro...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ria Formosa a 7ª Maravilha que assasina Patos Reais.

Noticia Integral retirada do Observatório do Algarve on line.


Na mesma altura em que a Ria Formosa é escolhida como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, os problemas numa ETAR de Faro, à beira desta zona dita protegida, estão a provocar a morte ou pelo menos a afectar gravemente centenas de aves selvagens.

A situação é, no mínimo, irónica. Mas é também significativa do estado em que estão as tais maravilhas naturais portuguesas, na sua maioria sujeitas a um qualquer estatuto oficial de “proteção” que na realidade não as protege de coisa nenhuma.

É que grande parte dessas maravilhas estão hoje mais degradadas do que quando foram classificadas ou estão atualmente mais à mercê dos apetites imobiliários e outros que antes de ostentarem esse estatuto de “proteção”.

Porquê? Devido a um misto de inércia e falta de operacionalidade das entidades que deveriam gerir essas áreas, como o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, e de desprezo ou desconhecimento dos valores naturais em presença por outras grandes interventoras no território, as Câmaras Municipais.

Por mim, achei bonitas as palavras dos senhores presidentes das autarquias a defender as «suas» maravilhas, em programas de televisão e artigos de jornal.

Mas não me esqueci de que estes mesmos autarcas têm sido dos maiores obstáculos – por palavras, actos ou omissões – a uma efectiva valorização (até económica) dos valores naturais presentes nas «suas» maravilhas.

Curiosamente, depois de o desastre da ETAR de Faro ter sido conhecido e noticiado nos jornais, não ouvi nenhum dos autarcas dos quatro concelhos situados à beira da Ria Formosa a manifestar a sua consternação…

Nem sequer a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa se pronunciou sobre isso, apesar de ter reagido com natural alegria à escolha da «sua» maravilha.

17 de Setembro de 2010
Elisabete Rodrigues.

A repórter coloca o dedo na ferida, ao referir que as autoridades responsáveis não emitiram, opinião sobre a Morte das aves que deviam ser protegidas, ao abrigo da Rede Natura 2000 e da convenção de Ramnsar, e que tem sido dizimadas aos milhares, ao longo dos anos nessas ETARs assassinas, das Aguas do Algarve.
O que a repórter Elizabete Rodrigues, não disse porque talvez não saiba, é que Francisco Leal presidente da C.M.Olhão gastou uma pequena fortuna em fazer outdors gigantes,a publicitar a mentira do que é Ria Formosa como 7ª Maravilha da Natureza, logo ele, que é o presidente do concelho da Ria Formosa, onde existem mais esgotos tóxicos sem qualquer tipo de tratamento,e esses esgotos continuam passado 17 anos do seu reinado como presidente da CMOlhão, a despejar e a envenenar, essa dita 7ªMaravilha tão mal tratada por ele e pelos seus comparsas do crime.
Francisco Leal pediu às Aguas do Algarve para acabar com os cheiros por causa do Hotel, e foi-lhe feita a vontade pois colocaram um ambientador gigante com odor a lima, mas o metano continua a ser emitido para a atmosfera e os efluentes envenenados dessa ETAR Poente de Olhão,que continua a envenenar a Ria Formosa e a destruir a Biodiversidade.
Será que Francisco Leal pensa, que por repetir uma mentira muitas vezes, vai fazer que as pessoas pensem que é verdade???

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nova Vaga de assaltos à mão armada, em Olhão.

Surgiu nos últimos dias uma nova vaga de assaltos à mão armada em Olhão.
Esses assaltos tem ocorrido em estabelecimentos comerciais, com recurso a facas apontadas à garganta dos empregados, desses estabelecimentos, ao mesmo tempo e em plena Rua do Comercio realizaram-se mais assaltos a pessoas em plena rua.
Tudo isso,devido ao aumento da fome e da miséria no concelho de Olhão, e porque os assaltantes quando são presos assim que chegam à esquadra são colocados em liberdade.
Com o desemprego a aumentar no concelho, com os desempregados a perderem os subsídios de emprego, com a Policia Marítima, a perseguir as pessoas que iam colher na ria a sua subsistência em tempo de fome, não é de admirar que esses assaltos aumentem em vez de diminuir.
Que medidas pensa a CMO tomar face a essa nova vaga de assaltos,além de colocar um carro da policia a proteger o Ria Shoping?

domingo, 19 de setembro de 2010

Cidadãos Algarvios Organizam Luta contra as Portagens na Via do Infante!

"Grupo Promotor – Pró-Comissão de Utentes da Via do Infante (A22)", vai realizar uma assembleia com o objectivo de constituir a Comissão de Utentes da Via do Infante (A22), que por sua vez terá como missão "lutar contra a injustas e inaceitáveis portagens que o governo quer introduzir nesta via".
Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) em formação
Assembleia em Loulé dia 20 de Setembro às 18:00 horas.
Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) em formação
Assembleia em Loulé dia 20 de Setembro às 18:00 horas.
O Olhão Livre associa-se a essa iniciativa, e quem quiser fazer parte dela é contactar os seguintes Nº de telemóveis do Grupo Promotor, 91 817 83 29 e 96 516 22 23.

sábado, 18 de setembro de 2010

ASAE apreende Parquímetros ilegais em Olhão.

A ASAE aprendeu 35 Parquímetros no Valor de 150 000 euros.que estavam em funcionamento ilegal desde que foram colocados pela Masitrave.
Essa situação manteve-se ilegal durante anos com a conivência da CMOlhão e do seu presidente Francisco Leal, e das autoridades responsáveis pelos direitos dos cidadãos. Essa apreensão, teve origem em denuncias de cidadãos que lutam pela transparência no concelho de Olhão, e depois foi desenvolvida pelo B.E.
Para quem dizia que estava tudo legal com os parquímetros, tem agora a ocasião de ver que era tudo ilegal, não só os parquímetros mas as multas passadas pela PSP a mando da CMO, que pagava gratificados para que os agentes da PSP andassem em a multar os cidadãos ilegalmente.
Quem vai agora reacercer os cidadãos que foram multados por causa desses parquímetreos ilegais? A C.M.Olhão ou a P.S.P.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Biodiversidade em risco na Ria Formosa e Francisco Leal orgulhoso!

Os esgotos sem tratamento em Olhão continuam a envenenar a Ria Formosa com esgotos tóxicos,como no caso do esgoto do T,cais de embarque para as ilhas ditas parasidíacas, assim como na marina onde um esgoto corre para dentro dessa,caso do esgoto Horta da CMOlhão e da rede de esgotos que a CMOlhão construiu dentro do leito da Ria Formosa na Fuzeta,e onde os colectores desse esgoto descarregam para a Ria, como se pode ver neste blog em vídeo e fotografias.
As Etars das Aguas do Algarve na Ria Formosa são responsáveis pela morte de milhares de Patos Reais e outras aves que deviam ser protegidas e tem sido assassinadas ao longo dos anos morrendo por Botulismo.
Essas mesmas ETARs, mandam para a Ria Formosa efluentes mal tratados, que não cumprem nem a lei da União Europeia,nem a lei Portuguesa para descarga de efluentes em zonas sensíveis e de produção de bivalves como é a Ria Formosa.
A ETAR poente de Olhão está ao abandono com as telas rasgadas e outras a boiar,os efluentes mal tratados dessa ETAR, são despejados para a zona de viveiros da ILha da Lebre,que estão a menos de 50 metros dessas escorrências,o metano( gás com efeito de estufa superior ao dióxido de carbono)que essa ETAR emite, é de tal ordem que as Aguas do Algarve colocaram um ambientador gigante,com aroma a limão,para disfarçar o cheiro a merda e não incomodar os turistas do Hotel de 5 estrelas.
O presidente da CMO é responsável pelo aterro de zonas húmidas da Ria Formosa,sendo que em Olhão,em frente ao 700 apartamentos do MARINA VILAGE,CONSTRUÍDOS A MENOS DE 100 METROS DA RIA, os camions da CMOlhão aterraram a Ria Formosa,com entulho da construção civil,sendo que a CCDR admoestou a CMO para retirar de lá o entulho mas passados 10 meses o entulho lá continua.
O presidente da CMOlhão sabe que as amêijoas este ano morreram como numca os cavalos marinhos desapareceram mais de 80%,a biodiversidade na Ria Formosa está com graves problemas e em risco de desaparecer,mas em vez de se acabar de vez com os esgotos e de exigir ETARs que funcionem bem,não o presidente da CMO diz essas bacoradas ao correio da manhã de hoje.

"Senti, nos Açores, tão longe da Ria Formosa, que este espaço natural era finalmente reconhecido. Foi feita justiça à Ria Formosa, uma maravilha desde sempre, pela qualidade ambiental, pelas gentes, ilhas, zonas ribeirinhas e actividade económica.

Agora, a nossa responsabilidade aumenta para tornar a Ria ainda mais Formosa. Já temos o Programa Polis, que vai melhorar este espaço natural, reforçando o cordão dunar, dragando barras e canais e recuperando zonas ribeirinhas. Para um autarca é motivo de grande orgulho sentir que vai deixar para as gerações vindouras uma qualidade ambiental ainda melhor do que encontrou. Este galardão é uma grande distinção para a Ria Formosa mas também importante para Olhão, que é a sua capital."

Há 17 anos que Francisco Leal é presidente da CMOlhão, e nunca quis acabar(ou foi incompetente para tal) com os esgotos tóxicos que manda para a Ria Formosa sem tratamento, e com as ETARs obsoletas que matam as aves protegidas por lei,e envenenam a Ria destruindo a biodiversidade com efluentes que não cumprem a lei há que anos.
Em Olhão F.Leal, quer que o Polis construa um parque de estacionamento,onde ele aterrou a Ria Formosa, contribuindo assim para a destruição de uma zona de abrigo para as aves.
Na Fuzeta onde construiu uma rede de esgotos dentro do leito da Ria, está a promover o aterro dessa zona ribeirinha para passar lá uma estrada,onde hoje é área inundável da Ria.
São todos esses crimes ambientais que Francisco Leal se orgulha de fazer, com o consentimento do ICNB e do ex.ministro do ambiente Nunes Correia Padrinho da Ria Formosa na burlesca eleição da Ria, como uma das 7 Maravilhas da Natureza ,e com o consentimento da actual Ministra do Ambiente Lurdes Pássaro,que nada diz sobre esses atentados à Ria Formosa.
Até quando?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Botulismo mata Patos Protegidos nas ETARs da Ria Formosa

Ria Formosa: Dezenas de patos mortos em lagoa de ETAR, causa pode ser bactéria
Dezenas de patos estão a aparecer mortos na lagoa de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) entre Faro e Olhão, na Ria Formosa, o que pode estar a ser causado por uma bactéria que existe na natureza.

Os sintomas apontam para botulismo, uma intoxicação que tem origem numa bactéria presente no solo e em alimentos contaminados, disse à Lusa Fábia Azevedo, coordenadora do Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens (RIAS).

Desde o final de agosto que têm chegado àquele centro de recuperação uma média de dez animais por dia, num total de 125 aves, na sua maioria patos, dos quais cerca de metade foram salvos, acrescentou a coordenadora do RIAS.

Segundo disse à Lusa fonte da empresa Águas do Algarve, que gere a ETAR Faro Nascente - onde são tratados parte dos esgotos de Faro e Olhão -, a mortandade não está relacionada com nenhuma irregularidade no funcionamento da estação.

“A ETAR está a funcionar bem e isto é uma situação que se repete sempre por esta altura do ano", disse a mesma fonte, que refere que as mortes já estão a diminuir.

O aumento da temperatura e o facto de se tratarem de águas paradas pode estar na origem do desenvolvimento da bactéria que produz a toxina botulínica, transmitida através das larvas depositadas nos cadáveres, explicou Fábia Azevedo.

Aquela técnica diz que alguns chegam ao centro já mortos e outros, por estarem muito debilitados, morrem passado algumas horas, mas mesmo assim os técnicos têm conseguido salvar cerca de 50 por cento dos animais que ali chegam.

Como a toxina botulínica se transmite através das larvas presentes nos cadáveres das aves e que servem de alimento para outras, é muito importante a recolha dos animais mortos no local, pois só assim se pode erradicar o surto, explica.

Os animais recuperados só deverão ser devolvidos à natureza uma semana a quinze dias depois de terem dado entrada no centro, mas deverão ser libertados num local “o mais afastado possível” da ETAR, sublinha Fábia Azevedo.

Estas aves vão depois transportar consigo uma anilha metálica e marcadores nasais nos bicos para poderem ser identificadas, explicou a coordenadora do centro, referindo que os animais mortos são incinerados.

A situação de mortandade de aves junto à lagoa da ETAR Faro Nascente não é nova, tendo havido inclusivamente um ano em que morreram milhares de animais.

A situação está a ser acompanhada pelas autoridades de saúde, que estão a proceder à remoção das aves mortas, e também pelas entidades locais.

(Agência Lusa)
14:33 terça-feira, 14 setembro 2010

Para quem duvidada do que nós denunciamos há anos aqui, no OLHAO LIVRE, esta noticia é mais uma prova, que temos razão,pois o péssimo funcionamento das ETARs das Aguas do Algarve, na Ria Formosa, faz com que essas, sejam responsáveis pela morte das aves que deviam ser protegidas, e não o são.
A ETAR está a funcionar bem diz Fábia Azevedo, sobre o funcionamento dessa ETAR, mas os resultados das ultimas análises em Janeiro dizem que os efluentes de descarga,das mesmas, não cumprem as leis da União Europeia. Depois disso as Aguas do Algarve deixaram de publicar os resultados mensais obrigados por lei, e os Patos Reais morrem, as amêijoas nos viveiros nunca morreram tanto e a população dos cavalos marinhos desapareceu mais de 80%.
Se as ETARs funcionam também, porque razão deixaram de publicar os resultados?
Qual a razão que as Aguas do Algarve colocou um ambientador gigante na ETAR poente de Olhão,para disfarçar o cheiro a merda?
Qual a razão que essa ETAR de Olhão, tem as telas de impermeabilização todas rasgadas e a boiar?
O que diz a essa morte em massa dos Patos Reais, que deviam ser protegidos e não o são, o ICNB e a CCDR do Algarve? Vão continuar a acreditar na Fábia Azevedo? Porque não aparece a dar a cara, quem manda nas Aguas do Algarve? Ou sabendo da realidade, manda outros para tentar lavar a imagem das Aguas do Algarve? Até quando?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Turista Alemão morre afogado na ilha da Fuzeta.

Hoje um turista alemão morreu afogado na Ilha da Fuzeta a 150 metros de uma area concessionada numa praia de bandeira azul.
Será que uma praia altamente concorrida como foi a Ilha da Fuzeta este ano, se pode limitar a ter 2 nadadores salvadores, numa vasta extensão de milhares de metros de areal? É assim que se pretende atrair turistas, poupando uns milhares de euros,na contratação de mais um ou dois nadadores salvadores de modo a impedir mais tarde ou mais cedo,aquilo era de prever,que mais dia menos dia iria acontecer um acidente mortal?
Quando se publicita que temos as melhores praias do país,e atraímos centenas de milhares de turistas a essa praia, temos de dar condições de segurança a esses turistas,e não podem ser só os concessionários a arcar com as despesas com os nadadores salvadores.
Toda a gente vai lavar as mãos como Pilatos, dizendo que o turista morreu numa praia não vigiada, mas a impressa alemão é que não irá na conversa e irá investigar as causas da morte,por afogamento de um cidadão Alemão.
Há mar e mar há ir e voltar. Há dinheiro para as motos 4 andarem por cima das dunas do cordão dunar da Ria Formosa, a destruir a fauna que devia ser protegida, mas não há dinheiro do ISN, para a contratação de mais nadadores salvadores.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DE ASSINAR A PETIÇÃO

A petição vai no sentido de suscitar a discussão na Assembleia da República, de os interessados darem viva voz às suas pretensões, de mostrarem que o P.O.O.C. Vilamoura-Vila Real de Santo António e o POLIS estão desfasados da realidade e que são mais os prejuízos do que os benefícios que trazem às populações locais. Não está quem é o autor ou autores da petição. O que está em causa, isso sim, é uma nova discussão onde sejam esgrimidos todos os argumentos e não como as sessões promovidas pelas autarquias, onde as presenças não eram representativas dos interesses das populações. Os autarcas venderam a alma ao diabo e só procuraram tirar vantagens para eles e para os seus amigos.
Em torno das demolições começam já a manifestar-se outros interesses que não os interesses das populações locais. Grandes grupos económicos que procuram ter as suas ilhas privadas. Promessas de concessões de praias a algumas pessoas capazes de levarem os proprietários a aceitarem aquilo que o POLIS quer levar por diante.
Os proprietários das casas, seus familiares e amigos devem assinar a petição como forma de pôr travão aos desmandos destes autarcas de meia tigela e da Valentina Calisto. Quem os ouve falar fica com a sensação que querem o melhor. Completamente falso. Macário Correia, ao tempo do Pimenta, foi um impulsionador do derrube das casas. Ele também aprovou o POLIS, todos aprovaram. Leal diz-se amigo do ambiente quando é o maior poluidor, quando as águas das ETAR'S não são convenientemente tratadas, quando mantém uma lixeira a céu aberto na Horta da Câmara, mesmo "dentro" da Ria.
Se os proprietários das casas nas ilhas, se os seus familiares e seus amigos não assinarem a petição, aí sim, correm o risco de perderem tudo. Tem uma oportunidade de mostrarem que os politicos também erram e que muitas vezes não respeitam os interesses das pessoas e das populções locais.
Assinemos todos a petição

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Portagens na Via do Infante a partir de 15 de Abril.

Depois de andarem a ganhar tempo, e a desmobilizar as pessoas está confirmado.
Segundo noticias do Publico on Line,na Via do Infante vai ser obrigatório pagar portagens a partir de 15 de Abril.
Tudo isso sem que as obras na 125 tenham sido feitas, e no caso concreto de Olhão, no sitio programado pelo PDM de Olhão, para passar esse desvio, há vivendas construídas devidamente licenciadas pela C.M.Olhão.
Vamos ver o que dizem a isso os presidentes das Câmaras, do PS e do PSD que andaram a papaguear contra as portagens, na via do Infante.
O que eu sei é que o P.S. do Algarve sempre foi contra que se pagassem portagens na Via do Infante,aliás, essa foi uma das promessas eleitorais do P.S. Algarve, nas antepenúltimas eleições,para a Assembleia da República.
Mas como já é habitual, os partidos fazem da boca cu, sem que os eleitores que confiaram neles os penalizam, nas próximas eleições.
Não será hora dos cidadãos se organizarem, em movimentos de cidadania sérios, e de uma vez por todas deixarem de confiarem nesse partidos do poder, que só se servem dos eleitores para conseguiremos tachos para eles e para alimentarem como acontece hoje com enorme rede de tentáculos do gigante Polvo Socialista.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O POOC/POLIS E AS DEMOLIÇÕES

Os proprietarios das construções nas ilhas barreira, são confrontados com a ameaça das demolições das suas casas, na sequência da publicação do POOC Vilamoura - V. R. S. António, e com o instrumento financeiro da sua execução, que é o Programa Polis.
No entanto assistimos à encenação, quer por parte do POOC e do Polis, sobre os procedimentos a adoptar. Na verdade, quando se diz que as construções estão em zona "legal" ou "ilegal", procura-se esconder o objectivo final que será a demolição total, mas de forma faseada e programada, não estando ninguém seguro quanto ao futuro.
Com muitos anos de organização, sofrendo também alguns reveses e um vasto leque de soluções, os procedimentos adoptados são uma cortina de fumo se confrontados com o que se vai passar a seguir. É que enquanto as pessoas pensam tratar-se de um problema de ordenamento, ele é efectivamente de dominialidade.
Assim, não será a Sociedade Polis a notificar as pessoas para proceder à demolição da sua própria casa, mas sim a Administração da Região Hidrografica do Algarve, também ela presidida por Valentina Calixto, que notificará as pessoas para a tomada da posse administrativa das casas, com base numa lei do regime anterior, o decreto lei 468/71, que estabelece o Regime Jurídico dos Terrenos do Domínio Publico Hídrico. Por outro lado, o decreto lei 46/94, estabelece o Regime de Licenciamento do Domínio Hídrico, onde se prevê a precaridade da utilização e a reversão a titulo gratuito a favor do Estado.
Ora, se as pessoas nem titulo de concessão têm, ainda menos têm previsto um fim para a utilização, pelo que a tomada da posse, pode dar-se a qualquer momento.
Posta a questão nestes termos, as pessoas têm de perder algumas ilusões que ainda persistem e preparar-se para a luta, seja ela judicial ou politica. Ou seja, quando confrontados com as notificações devem recorrer ao contencioso judicial a fim de travar o processo, mas não podem deixar de fora aquilo que pode ser a solução de futuro, a politica, não havendo conflito entre ambas.
A suspensão total e revisão do POOC e a negociação das autarquias, muito particularmente a de Faro, com a ARH - A com vista à obtenção de áreas concessionadas, à semelhança da Armona, das zonas habitacionais das ilhas barreira, com a obrigatoriedade de elaborar Planos de Pormenor, é um caminho.
Essa será uma das razões para subscrever a Petição Pela Suspensão Total e Revisão do POOC.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

OLHÃO, CAPITAL DO LIXO - 2

Terça.feira, 7 de Setembro de 2010, pelas 11h e 30m da manhã. É este o estado geral do lixo no concelho de Olhão. Dentro da cidade, apesar de se encontrar melhor, o estado da limpeza não é muito melhor. A foto da esquerda foi tirada junto ao cemitério de  Pechão. A foto da direita foi na curva da nora alta. Em ambos os casos é bem perceptível que a recolha não é feita há já algum tempo.
A incompetência dos serviços, nomeadamente do vereador responsável pelo ambiente e mormente pelo presidente da câmara, que tendo conhecimento não agem, tem conduzido este concelho a uma situação vergonhosa. Como podem os olhanenses terem respeito por autarcas tão medícores?
Exortamos os olhanenses, neste caso concreto, os pechanenses, a questionarem, a exigirem ao presidente da Junta de Freguesia que intervenha junto do seu "amigo" Leal. Em última instância, é recordarem-se do que aconteceu há pouco tempo em Nápoles e tomarem o exemplo como forma de porem ordem na "casa", isto é, em Pechão. Até os mortos tem direito ao respeito...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

FORA COM O POOC!

PETIÇÃO PELA SUSPENSÃO TOTAL E REVISÃO DO
POOC VILAMOURA – V. R. SANTO ANTONIO

Olhão, 30 de Setembro de 2010

Ex.mo Senhor
Presidente da
Assembleia da Republica
Palácio de S. Bento
1249-068 Lisboa


Assunto: Petição

Decorridos cinco anos da aprovação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura – Vila real de Santo António, adiante designado POOC, constatamos a alteração significativa das perspectivas de desenvolvimento económico e social das populações residentes na sua área de intervenção.
A actividade económica tradicional da Ria Formosa é a salicultura, a produção de bivalves e a pesca, envolvendo cerca de dezoito mil pessoas, sendo caracterizada pela pequena exploração.
Em estudos do IPIMAR, era definida uma densidade média de produção de amêijoa – boa de 1,5 kg por m2 de terreno, traduzindo-se num valor bruto de 70 milhões de euros anuais, mais valias que ficavam na região, para alem das outras espécies de valor económico menos significativo, como o berbigão, a ostra com cerca de 50% da produção nacional ou a amêijoa de cão. A pesca de características artesanais e praticada por pequenas embarcações é outra actividade com elevado peso económico para as famílias, e de que depende o sustento de numerosas famílias.
Com as medidas restritivas do POOC e do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa a área de produção de bivalves será substancialmente reduzida, o que aliado ao estado de eutrofização do Espaço Lagunar provocado pelas descargas das Etar, que não cumprem os normativos de descarga para o meio receptor e da presença de nitratos resultantes da escorrências superficiais dos campos de golfe e a produção de bivalves baixará de tal forma que levará ao abandono da Ria.
As restrições são de tal forma que foram já deslocalizados viveiros com uma área total de cerca de 6.ooo.ooo m2.
Por outro lado o POOC e o POPNRF criam zonas de interdição total da presença humana, de forma muito mal explicada, incoerente e contraditória, afectando sobretudo os concelhos de Faro e Olhão, sendo disso exemplo a interdição na zona compreendida entre Armona – Olhão e Armona – Fuzeta, numa extensão de cerca de 7 km. Parte desta zona era de produção ou baldios de apanha de bivalves. As duas margens estão separadas por um canal, que no baixo – mar não terá mais de 30 metros de largura. Na margem continental, prevê o POOC, será refeita a Praia dos Cavacos, numa extensão de cerca de 1.000 metros. Questiona-se, como compreender que a presença de meia dúzia de produtores na margem sul, tenham impacto negativo, e a presença de centenas de pessoas, estranhas ao meio, e separadas apenas por 30 metros não tenham o mesmo impacto?
Quanto às áreas a renaturalizar nas ilhas barreira, constata-se a opção pura e simples pela demolição das habitações do domínio hídrico, que são essencialmente de pescadores.
A UOPG para a Praia de Faro, na prática apenas prevê a demolição das casas dos pescadores.
Para as Praias dos Hangares e Farol não está prevista qualquer UOPG, apesar da última ter uma parte concessionada pelo IPTM.
A Culatra, importante núcleo histórico de pescadores com mais de duzentos anos, servida por Escola, posto médico e correios, a UOPG para este núcleo também prevê demolições, sem ter definido claramente quais os critérios para as habitações a demolir.
Todos estes núcleos apresentam elevado nível de infra – estruturação, e a perplexidade toma conta das pessoas, quando é publico, que já depois de aprovado o POOC, foi adjudicada a obra de saneamento básico e de distribuição de agua, por cerca de 60 milhões de euros, perguntando-se porque razão se gasta tanta dinheiro se depois não vai servir as pessoas?
Não sendo apontadas razões ambientais ou de segurança, e tendo em conta o elevado nível de infra - estruturação, e a maioria das habitações ser de pescadores ou de outros com actividades ligadas à Ria, não parece compreensível nem razoável a proposta do POOC. Pelo contrário, as soluções apontam sim, para uma alteração significativa das perspectivas de desenvolvimento social, até porque os até agora “proprietários” irão ser confrontados no futuro, com o pagamento de uma renda, no seu já depauperado orçamento familiar.
Estão neste caso preenchidas as razões previstas pelo Decreto Lei nº 380/99 para a suspensão dos planos especiais de ordenamento, pelo que usando da faculdade conferida pela Lei nº 43/90, vimos pedir a suspensão total e revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura – Vila Real de Santo António.
Com os meus respeitosos cumprimentos, sou


António Manuel Ferro Terramoto
BI 2047757
Rua Diogo Mendonça Corte Real, 41
8700 Olhão

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

B.E. pede esclarecimento sobre a Poluição da Ria Formosa.

As deputadas Cecília Honório, eleita pelo distrito de Faro, e Rita Calvário, da Comissão Parlamentar de Ambiente, questionaram o Ministério do Ambiente sobre a poluição na Ria Formosa, um grave atentado ambiental no concelho de Faro .



Pescadores e mariscadores do local têm vindo a denunciar as descargas provenientes de suiniculturas e o amontoamento de lixo diversos, como electrodomésticos, plásticos ou sucata automóvel, naquela zona do Parque Natural. A tonalidade da água e o odor libertado, decorrentes desta situação, é mais acentuado em alturas de maré baixa, pelo que estas práticas merecem cabal resolução.



A poluição na Ria Formosa tem sido diversas vezes denunciada pelas populações dos concelhos abrangidos, nas mais variadas instâncias. Recorde-se que em Março de 2009, a associação cívica “Somos Olhão” apresentou uma queixa, à Comissão Europeia, contra o Estado Português, motivada pelo despejo de efluentes na Ria Formosa .



As deputadas do Bloco de Esquerda exigem que o Ministério do Ambiente adopte medidas urgentes para pôr cobro à situação de poluição na Ria Formosa e que promova a recuperação das áreas afectadas . Cecília Honório e Rita Calvário querem ainda saber se o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade têm os meios adequados para garantir a preservação dos valores naturais protegidos do sotavento algarvio.



Junto se envia o documento entregue na Assembleia da República, que pode igualmente ser consultado em http://beparlamento.esquerda.net/media/PPoluioRiaFormosaMAOT270810.pdf



Com os melhores cumprimentos,

Pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda

Ana Sartóris


Perante este pedido de esclarecimento ao governo sobre alguns focos de poluição na Ria Formosa, por essas 2 deputadas do B.E. eu pergunto será que sabem do resto dos crimes ecológicos ambientais e de ordenamento que se estão a passar na Ria Formosa?
Saberão que existem uma série de aterros em Rede Natura 2000 da Ria Formosa? Só no concelho de Olhão existem mais de 4 aterros, nesse sitio protegido pela União Europeia.
Saberão essas deputadas que a Presidente da ARH Valentina Calixto(que acumula esse cargo com o de directora do POLIS Ria Formosa), em conjunto com o presidente da C.M.VR.ST.ºAntonio, abriram uma nova Barra a leste do forte de Cacela acabando assim com grande parte da Península de Cacela, criando assim uma nova ilha no cordão dunar da Ria Formosa? Saberá a União Europeia dessa destruição,de fauna e flora terrestre e marítima, que está inserida na Rede Natura 2000, como protecção integral?
Porque não questionam essas deputadas do B.E. o estado de calamidade,que se encontram as ETARs na Ria Formosa, onde as Aguas do Algarve já não publicam resultados das análises desde Janeiro, quando a lei diz que essas tem de ser publicadas de mensalmente e em Julho e Agosto de 15 quinzenalmente.Na ultimas analises publicadas em Janeiro essa empresa Publica dizia só isso " o efluente de descarga da ETAR não cumpre o normativo", ou seja aquele efluente vai contra as leis da União europeia e contra a leis Portuguesas.
Saberão essas deputadas, dos negócios imobiliários feitos em terrenos do Dominio Publico Marítimo,onde se constroi a menos de 30 metros do preia mar,fazendo a CMO uma rede de esgotos dentro da Ria Formosa, como aconteceu na zona ribeirinha da Fuzeta, podendo esses factos serem visto em artigos meus e do A.Terra sobre esses crimes.
Mas pronto há que dar mérito a essas duas deputadas que em ano internacional da defesa da Biodiversidade, colocam em causa algumas questões que estão mal na Ria Formosa
Veremos se a Ministra do Ambiente vai dizer que desconhece a situação,como é seu hábito.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

OLHÃO, CAPITAL DO LIXO - 1

Quarta feira, 1 de Setembro de 2010, pelas 16 horas e 30 minutos. O que se regista na foto era o estado deploravel do lixo numa das entradas de Olhão, mais concretamente para quem vem dos lados de Pechão, na curva da Nora Alta. Por mais que o presidente da câmara e os "socialistas" a ele chegados desmintam, os factos são, por si, demasiado evidentes. Mas o que não faltam são situações destas por todo o concelho. Aqueles contentores na Rua dos Lavadores, nas traseiras da antiga sede dos "Olhanenses" são um péssimo exemplo do que é recolha do lixo, do que é a educação ambiental, do que é o civismo. Os cidadãos podem ter culpas, podem acusar falta de civismo mas a grande responsável é a autarquia, nomeadamente o vereador do ambiente e, em última análise, o próprio presidente da autarquia.
Os contentores metem nojo, passam-se semanas e semanas que não são lavados e, quando o são, não são de forma a cativar os cidadãos a abrir as tampas. Por essa razões é vulgar ver-se o lixo ao lado do contentor.
Se formos ver noutros concelhos, os contentores enterrados no chão tem um aspecto que leva os cidadãos a terem mais cuidado com o lixo, a separá-lo, a meter o plástico nos contentores próprios do plástico, o vidro idém e assim sucessivamente. Nestes contentores, como que se vê na foto, vai tudo à mistura. seja plástico, vidro, papel ou matéria orgânica (restos de comida, etc). A matéria orgânica fermenta e deita um cheiro nauseabundo. Se a autarquia não é capaz de mostrar às pessoas como se deve separar o lixo, iremos ter ainda por muitos anos que sentirmos vergonha de sermos dirigidos por quem somos. Estes autarcas são a vergonha de qualquer concelho, são a nossa vergonha.
O que o presidente da câmara pede é que a indignação das pessoas chegue a um ponto tal que um dia tenha dezenas e dezenas de contentores de lixo à porta da câmara...


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Brincar às barras na Ria Formosa - nova barra em Cacela

A A.R.H. abriu uma nova Barra em Cacela. A A.R.H. fechou uma barra nova na Fuzeta. A A.R.H. vai abrir uma nova barra na Fuzeta.
Será que agora se tornou moda fechar barras e abrir barras na Ria Formosa, a pedido de alguém conhecido, contrariando tudo o que é a natureza na Ria Formosa?
O programa Polis Ria Formosa, é um programa para renaturalizar a Ria Formosa, mas o que a A.R.H. está a fazer, ao brincar com as barras, é precisamente o contrário da essência do Programa Polis.
Na Fuzeta a desculpa para encerrar a barra que a natureza abriu, era que esta colocava a Fuzeta em risco quando o que estava em risco eram os condomínios fechados, de 4 pisos, que a C.M.Olhão autorizou que se construíssem a menos de 30 metros da preia-mar da Ria Formosa.
Agora em Cacela, abriu-se uma barra, pois alguém se lembrou de dizer que as ostras estavam a morrer por falta de oxigénio.

Mas estariam as ostras a morrer por falta de oxigénio? Quem fez essas análises? A ser essa a causa, porque não se fazem dragagens regulares na Ria Formosa como se faziam antigamente sempre que era necessário?

Estranho é que a mesma pessoa que fez essa exigência para abrir a barra em Cacela, afirmou no programa das 7 Maravilhas da Ria Formosa, que as águas da Ria Formosas eram das melhores da Europa.
Não estarão as ostras a morrer por causa do virús que dizimou grande parte das ostras em França?
A maior parte das ostras cultivadas na Ria Formosa vem de França. Há alguma entidade que controle a qualidade e das espécies introduzidas na Ria Formosa, se são espécies exóticas ou se se encontram saudáveis?
Não! Aqui, na anarquia da Ria Formosa, Parque Natural, onde ninguém manda, será assim: fulano A, sem qualquer qualificação científica, diz: “As ostras estão a morrer por falta de oxigénio e o melhor é abrir uma nova barra!”. Como fulano A está bem relacionado com a directora da ARH que é a mesma que preside ao Polis Ria Formosa, esta faz-lhe a vontade. Será assim que funciona?
Pelo que tenho lido o fundo em saco da Ria Formosa é uma das suas riquezas, pois entre outras coisas serve de maternidade a uma série de espécies.
O fundo de saco no Ancão já foi destruído pelos efluentes dos campos de golfe que invadiram aquela zona e que são despejados nesse local. Agora, ao abrir uma barra no local onde era o outro fundo em saco da Ria Formosa (a leste de Cacela Velha) não se está a desvirtuar o sistema lagunar da Ria Formosa e a cometer um grave crime ecológico e ambiental? Não irá agora a areia destruir uma imensidão de biodiversidade que havia naquela zona? Antes de abrir uma barra em Cacela alguém se preocupou em estudar ou investigar sobre as suas consequências?
O que diz a isso o João Correia presidente do ICNB?
O que diz a isso o director do PNRF?
E a CCDR do Algarve?
A ministra do Ambiente sabe da abertura dessa barra? O que pensa dela?