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quinta-feira, 20 de outubro de 2011
OLHÃO: ONDE PÁRA O OURO DA SANTA?
Desde muito cedo que os pescadores de Olhão sentiram a necessidade de se organizar para dar resposta, de forma colectiva, às vicissitudes da sua actividade. Assim criaram o Compromisso Marítimo, que até já mereceu lugar de destaque nu Museu da Cidade, sendo depois integrado nas Casas dos Pescadores, que deram lugar à Caixa de Previdência dos Profissionais de Pesca e mais tarde abocanhados pelo Centro Regional de Segurança Social.
A devoção da classe piscatoria à sua padroeira, levava-os a fazer oferendas de entre as quais se destacava o ouro, que a imagem carregava nos dias de procissão. Ouro esse religiosamente guardado no cofre da instituição até à integração no Centro Regional de Segurança Social. E é aqui que começa o imbróglio, pois foi daqui que se perdeu o rasto ao ouro da santa. Dizem que foi entregue ao Governo Civil e este diz que nada recebeu. Certo é que do ouro nem rasto. Levou sumiço!
Num País e concelho onde tudo acontece, em que aqueles que nos desgovernam mas que se governam, deveriam responder por estas situações, é caso para perguntar: Cadê o ouro da Santa?
A cultura de irresponsabilidade e impunidade dos engravatados que vão do Poder local ao Central, passando pelo Regional, é de tal forma que tudo é legitimo, nem que seja dar sumiço ao ouro, oferecido pelos pescadores não a esta escoria mas sim à santa.
Nos tempos que correm assistimos à delapidação de todo o património colectivo, com especial incidência nos tráficos de solo e de influencias, com a generalidade do Zé Povinho, aliciado à alienação destas questões, completamente indiferente à roubalheira de que somos alvo todos os dias. É mais fácil apontar o dedo a um pequeno traficante, detido com uma barrinha de haxixe, com a qual poderá ganhar 10 euros enquanto os "roubos" milionários desta cambada ficam impunes, perante a passividade do poder judicial.
Está mais que na hora das pessoas se revoltarem contra o abuso de poder, a prepotência, a falta de transparencia e a delapidação da riqueza de todos nós, e por isso convidamos à participação na próxima manifestação dos indignados, em Faro, e data que a seu tempo divulgaremos. É preciso que todos saiam à rua e manifestem a sua indignação e revolta.
Ninguém tem de dar explicações a quem quer que seja.
ResponderEliminarSe a imagem tinha ouro e agora não tem, é justificável que tivesse sido "bem guiardado", afim de não lhe ser dado outro destino que também não se sabe qual é, mas ficaremos pelas boas intenções e ações, de cujo resultado tambén nada se sabe.
O que é normal em democracia.
Não há remédio para este MISERÁVEL país. Venha quem vier.
O património tem destas coisas.
Aonde andas MORALIDADE?
Fuguiste EDUCAÇÃO!
JMateus
"passividade do poder judicial..."
ResponderEliminarPor acaso os Tribunais já abriram?
Como se poderá investigar o "desaparecimento" do ouro da santa?
Eu na minha forma de pensar, o caso
do cordão de ouro é uma questão de ilusionismo,pois não cabe em meu pensamento que já esteja derretido.
A não ser que haja a intenção de reformá-lo, o que é uma hipótese sustentável. Não tenham ilusões!
Um dia aparecerá o cordão como vão ser repostos todos os montantes de dinheiro que foi sugado pelos politiqueiros.
A vida são dois dias, um para o gamanço, o outro para gastar.
JMateus
Quando e em que tempo os pescadores foram uma classe com interesse para a sociedade, nomeadamente dos politiqueiros?
ResponderEliminarEles sempre demonstraram um grande interesse antes das eleições, pois a legitimidade da cadeira do tacho,
em democracia, tem um interesse e um custo que a todos tem sido demonstrado por aqueles que têm ocupado o poleiro.
Querem lá saber do cordão de ouro da Santa, os interesses sobrepôem-se, a nação,o desenvolvimento sustentável, a honestidade, a criatividade em criar e desenvolver
a merda ja existente, mais aquela que é renovada e criada de novo de cujo valor nacional tem interesse para se poder sacar mais algum €urito.
Donde se conclui que o valor existe
porém não se descurtina o local.
Aparcerá como sucedeu a Kadafi!
Neste MISERÀVEL PAÍS, a culpa morreu solteira! (vide Ensinamentos Bìblicos Tomo II)
JMateus