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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Xarém com Conquilhas em OLhão ,a CMO não pagou à RTP1!

Já sabemos que quem está à frente da C.M.Olhão não tem um pingo de vergonha , na cara, e que os calotes são aos montes, como não são eles que pagam tanto se lhe faz!
A ultima novidade é que a CMO contratou  por 30 000€ a RTP em 2011 para fazer o programa Verão Total,para a promoção do Xarém com Conquilhas. só que se esqueceu de pagar e agora a RTP pede juros de mora..até aqui tudo normal para quem dirige a CMOlhão,pois a CMO tem dividas de mais de 10 anos a pequenos comerciantes locais no valor de 50  e 80€..
Como pagar, se a CMO tem dividas de mais de 60 milhões de €?É facil adere-se ao PAEL,e depois o povo paga com novos aumentos da factura da agua,com o aumento do IMI para os valores mais altos,sendo que há cidadãos que tem casas em zonas degradadas de Olhão, que pagam IMI como se tivessem uma mansão de luxo na Quinta do Lago ou em Vale do Lobo.
O povo de Olhão tem de abrir os olhos de vez,e correr com quem contraiu essas dividas,e se continua a pavonear,sem vergonha dos calotes, pelas ruas da cidade em carros topo de gama pagos por todos nós,nos aumentam tudo, e mais alguma coisa, em nome das dividas por eles contraídas, e depois dizem que não tem dinheiro para tapar buracos nas calçada nas estradas  e para acabar com todas as roturas de agua e de esgotos que colocam a saúde perigo em causa como aquela que os funcionários da ambiOlhao descobriram na Rua  Manuel Martins Garrocho e que alguém que manda, mandou tapar com alcatrão,deixando os esgotos a contaminar a velha rede publica de distribuição de aguas da zona.casos como estes são como cogumelos e espalham-se no Concelho de Olhão sem que nada façam,a não ser obrigados como é o caso dos estacionamento na zona da Rua Humberto Delgado onde por denuncia dos cidadão, e com  a nossa divulgação obrigou a CMO a pintar novos lugares de estacionamento..
Os vereadores continuam a dizer que não tem dinheiro para fazer obras,mas  entretanto tem 75 000€ para gastar, para a festa de Natal dos 800 funcionários da CMO e de todas as empresas Municipais,assim como tiveram dinheiro para dar ao falido SCO ,para fazer uma sala de troféus ,mas neste momento a mesma CMOlhão,não pagam o protocolo desportivo que acordou com a maioria dos clubes desportivos do concelho,que  formam os nossos jovens.
.As pessoas que nos acompanham ,e são cada vez mais, podem usar e abusar do nosso blog para denunciar coisas que estão mal, e sejam  do interesse publico,pis é o unico caminho a seguir para correr de vez com essa cambada de incompetentes da CMO e fazer uma auditoria,para os responsabilizar pelas dividas feitas.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

OLHÃO: BANDITISMO POLITICO!


Aprovado que está o Orçamento Geral do Estado para 2013, um orçamento de fome e miséria para a generalidade do Povo português, eis que aparece um acto de puro banditismo politico perpetrado pela Câmara Municipal de Olhão.
O ponto 9 da ordem de trabalho da Assembleia Municipal prevê autorizar a despesa de representação aos cargo de direcção intermédia, todos eles da confiança politica de um presidente em fim de mandato e que fazem parte da teia por ele montada com o fito de controlar a autarquia mesmo de fora.
Entretanto, António Pina mandou aos militantes socialista uma carta onde anunciava a sua previsível candidatura à presidência da autarquia. Cúmplice de uma parte substancial dos crimes conexos aos de corrupção praticados na autarquia, por omissão, é este imberbe politico em cujo curriculum apresentado falta dizer "filho de" uma vez que é daí e por aí que se dá a sua ascensão politica.
Em tempos que já lá vão, denunciámos nesta pagina, que os cargos agora beneficiados, já recebiam de despesa de representação 450 euros mensais, ficando agora acima do salário mínimo nacional, o que representa um atentado não só para  alguns trabalhadores da autarquia como para todo os outros que têm de suportar o agravamento das taxas praticadas pela autarquia.
Aquilo que a Câmara Municipal de Olhão não consegue explicar é onde, quando e como foi representada por aqueles dirigentes e a mando de quem.
Vejamos o caso do engenheiro Mário Alves, mais conhecido pelo "Cabeça", amigo pessoal de longa data do presidente, responsável pelo Urbanismo e que há muito deixou de participar nas reuniões da Comissão da Reserva Agrícola, mas que recebe esta milionária "gorjeta".
A Célia Puga, a senhora que teve uma ascensão meteórica na carreira, autentica dona da CMO e a sua verdadeira presidente, a quem o presidente em exercício avocou o processo de classificação, atribuindo-lhe a nota "Excelente", que apenas representa o Município na degustação das comesainas pagas por todo nós.
Ninguém põe em causa o pagamento devido quando se trata de trabalho, mas se nos lembrarmos de que cortaram o pagamento de horas extraordinarias aos trabalhadores, nomeadamente da Mercados de Olhão ou da Ambiolhão, e depois dão de bónus aos autênticos testas de ferro estes bombons, então estaremos perante um acto de verdadeiro banditismo politico.
António Pina tem responsabilidades nesta matéria e o Povo de Olhão fará o seu julgamento na hora certa.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE OLHÃO A 29/11/12


 Dia 20 de Novembro de 2012, vai decorrer mais uma Assembleia Municipal, que como é esperado mais uma vez acusa défice democrático. A convocatória está no site da câmara mas os documentos que vão ser discutidos, não! A câmara, como é seu hábito, não quer que os munícipes participem das assembleias, esconde os documentos para que os cidadãos interessados não tenham possibilidade de estudar os mesmo e pronunciarem-se sobre os mesmos.
Com uma extensa ordem de trabalhos, sinónimo de que não há interesse numa discussão aprofundada, não conclamando a população da Fuseta a pronunciar-se, pelo menos no que diz respeito à reorganização administrativa do território, o coveiro da Freguesia da Fuseta quer é safar-se o mais rápidamente. Esperemos que o pessoal da Fuseta se aperceba do logro que foi a aposta neste labrego e lhe dê uma demonstração que não o quer, nem pintado.
Por outro lado o ainda presidente da câmara pretende empurrar para 2013 os compromissos assumidos para 2012. Mais uma manobra de empurrar para a frente os problemas do presente, bem como aprovar a 2ª revisão do orçamento de 2012. Tal como Passos Coelho este presidente não acerta uma previsão.
Pretende ainda celebrar acordos nomeadamente com a RoubiOlhão e vamos ver que tipo de contratos. Provavelmente mais um roubo a acrescentar àqueles que vem sendo praticados pela RoubiOlhão. A câmara que pague as cagadeiras que se partirem no edifício da câmara, auditório municipal e biblioteca, que pague os jardins e que se deixe de fazer os munícipes pagarem aquilo que não está inerente ao consumo da água.
Quer, ainda, aprovar as despesas de representação aos titulares de cargos de direcção intermédia. Uma câmara falida que quer ter os seus quadros intermédios na mão e para isso concede-lhes estas mordomias para aumentar os seus rendimentos. Numa altura de contenção e depois de ter recorrido a um "resgate" ainda tem o desplante de conceder estas benesses.
Enfim, o regabofe continua na câmara de Olhão e os cidadãos devem comparecer para dizerem o que pensam sobre esta canalha que nos (des)governa.

 

sábado, 24 de novembro de 2012

PETIÇÃO SOBRE TRANSITO, EM OLHÃO

Um leitor nosso, enviou-nos com o epdido de publicação, a petição das gravuras abaixo. Para ver com mais detalhe é clicar em cima das mesmas.
Aproveitamos a ocasião para, mais uma vez, a ineficácia dos serviçoes camarários e da incompreensão de dois agentes da PSP sobejamente conhecidos pelo apetite voraz na caça à multa.
Quer a Rua 1º de Maio, quer a Rua Cândido do O' Ventura, são ruas que não foram concebidas para os tempos actuais. A Rua 1º de Maio é uma rua que o estacionamento nos dois lados torna-se complicado porque há o risco de os carros ficarem com espelhos partidos. Bastava que de um lado da rua, neste caso o lado nascente, fosse autorizado o estacionamento de parte do carro em cima do passeio, desde que o mesmo não impedisse a passagewm de peões.
No caso da Rua Cândido do O' Ventura a situação é diferente. O passeio poente tem largura suficiente para os carros estacionarem em "espinha" havendo o inconveniente da padaria ter autorização de esplanada. A insensatez dos condutores leva a que muitas vezes estacionem, erradamente, no espaço reservado a esplanada. Bastava a câmara sinalizar convenientemente esse espaço ou proporcionar o estacionamento em "espinha" para o problema ser ultrapassado.
Nada que, em ambos os casos, que a câmara não possa resolver.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

OLHÃO: CÂMARA MUNICIPAL ASSASSINA!

Peço-vos ajuda para denunciar as condições desumanas do Canil de Olhão.

Tenho ido visitá-lo na curta hora diária em que o permitem e estou chocada!

Como é que é possível tamanho desprezo por aqueles animais?!

Aqueles animais (sobre)vivem praticamente a céu aberto, à chuva, dormindo em cima das suas próprias fezes.

Estão amontoados, doentes, feridos e muito deprimidos.

Praticamente todos têm problemas de pele e o veterinário recusa-se a tratá-los.

Aqueles quase 300 animais estão esquecidos pelo mundo... estão à espera da morte!

O Canil é um campo de batalha, consequência da super lotação. Todas as semanas morrem animais vítimas dos outros. 

E os que não são mortos desta forma falecem por doença, porque não são tratados... porque o veterinário municipal deve nojo de lá ir.

Comem pão duro, húmido e bolarento, guardado em carrinhos de supermercado.

Fui impedida de tirar fotografias. Pretendia apenas, por mim mesma, tentar promover adopções.

Não, a Câmara Municipal não deixa! A Câmara não quer que ninguém veja as condições cruéis a que submete os animais.

A Camâra não quer que saibam que dentro do próprio canil nascem ainda mais cães porque não se procede à esterilização dos mesmos.

Como é que isto é possível?! 

Como é que é possível que qualquer desculpa seja justificação para se deixar lá um animal... seja porque matou um pato ou porque é alérgico ao shampo.

Sim, qualquer justificação serve. "Entrem, adoeçam e morram" é o lema. "Não queremos que sejam adoptados, não queremos saber se estão perdidos e não abandonados... só queremos que ninguém vos veja."

Eu ajudo mensalmente a Adapo e a Liga e não entendo porque é que estas não tomam uma atitude. Do que é que estão à espera??

Há pessoas disponíveis para construir um novo canil ou ampliar o existente. Há espaço em redor que não é utilizado para nada. Pode ser ali, pode ser noutro local qualquer, não importa. Qualquer coisa é melhor do que aquilo.

Desafio-vos a verem com os vossos próprios olhos. Por favor, vão!!



Cumprimentos,


O texto cima foi escrito por um nosso leitor que no-lo enviou com um pedido de ajuda de denuncia da forma criminosa como a Câmara Municipal de Olhão trata os animai à sua guarda. Queremos desde já agradecer a participação desta nossa leitora e lembrar-lhe que não precisa de fazer qualquer pedido; para estas situações este blog estará sempre ao dispor da população olhanense. Também fazemos questão de não divulgar o nome do autor a não ser que  o expresse.
Quanto ao crimes da Câmara Municipal de Olhão só espanta a quem não sabe quem a lidera e porque o texto é bastante esclarecedor abdico de acrescentar mais comentários.
POVO DE OLHÃO: REVOLTA-TE CONTRA ESTA CANALHA, SENÃO SERÁS ESMAGADO!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

OLHÃO: QUEM DIZ QUE NÃO HÁ CORRUPÇÃO?

Passando um dia destes junto a este local, o sinal afixado alerta para o facto da sacada do prédio exceder os 50% do passeio, o que não sendo nada de significativo, mostra a dualidade de critérios que a Câmara Municipal de Olhão tem na apreciação dos projectos urbanísticos. Não sabemos quem é o dono da obra, nem isso tem grande importância tal o volume dela. Importante sim, é saber-se que noutras situações e pelas mesmas razões, a Câmara Municipal de Olhão tem indeferido projectos, vá lá saber-se porquê?
A Câmara Municipal de Olhão é fértil neste tipo de proezas: aprovação de um loteamento na Quinta João de Ourem onde se construíram 110 apartamentos em terrenos agrícolas; permitiu a construção de um empreendimento junto à Ria de cerca de 440 fogos em que o índice de construção apontado no PDM era de 1,0 e no alvará consta 1,21; permite a construção de um hotel com cinco pisos contrariando o disposto no PDM; permite a construção de edifícios nas margens de mar na Fuzeta num total de mais de cento e cinquenta fogos; permite a construção de 80 fogos numa antiga unidade fabril com um índice de construção de 1,0 segundo o PDM mas na realidade muito superior.E mais e mais que aqui não cabe agora esmiuçar.
Quem diz que não há corrupção? Eu não afirmo que haja, mas penso! A legislação está de tal forma feita que muito dificilmente se poderá provar a corrupção, pelos menos por denunciantes. Perante os fortes indícios caberia ao Ministério Publico e à sua hierarquia investigar até pela natureza publica dos crimes praticados, mas o que nós vimos foi uma Procuradora com grandes responsabilidades dizer que não havia corrupção em Portugal. Lá que ela há, há, simplesmente não se prova nem há vontade politica de se provar. A situação é da tal forma que no mínimo, e não se provando estar-se perante corrupção, estaríamos pelo menos perante crimes conexos aos de corrupção, com uma moldura penal muito mais suave e por isso mesmo mais fácil de provar, estando quase implícita na pratica das violações dos planos de ordenamento e do regime jurídico da edificação e urbanização. Só que uma condenação por esse tipo de crime não dá "medalhas" e torna-se demasiado  "dispendioso" e como as relações causa/efeito, custos/proveitos não é visível, varre-se o problema para debaixo do tapete. Uma simples condenação por prevaricação já servia para ajudar a moralizar um sistema que ameaça ruir de podre e dava alguma credibilidade à justiça.
Também é verdade que muitos dos autarcas, alguns com milhões no bolso, substituiriam os ladrões condenados por roubarem uma pasta de dentes, pelo que, nem outra coisa era de esperar, a justiça está ao serviço de um Estado repressivo, perseguindo e prendendo os mais frágeis na defesa e deixando os verdadeiros gatunos deste rectângulo à beira-mar plantado impunes.
Até ao dia em que o Povo se libertar das grilhetas que o impedem de ir mais longe nas suas acções contra um Poder, corrupto e opressivo.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A Porca Vergonha do Concelho de Olhão, no Portal "A Minha Rua"

Em 3 de Maio de 2011 a CMOlhão aderiu como é seu hábito,com  pompa e circunstância ao Portal electrónico "A Minha Rua".
Nós no Olhão livre saudamos a iniciativa camarária(ver aqui) embora duvidasse-mos da eficácia da CMO em resolver os problemas  reais e do dia a dia dos cidadãos.dos cidadãos.
Passado mais de 1 ano verificamos com alegria que os cidadãos aderiramao nosso apelo e ajudaram a CMO com a afluência de informação sobre o que de mal se passa no Concelho de OLhão,pois os cidadãos de Olhão relataram as seguintes ocorrências:
Freguesia de Olhão193 ocorrências
Freguesia de Quelfes 22 ocorrências
Freguesia de Pechão 22Ocorrências
Freguesia de Moncarapacho 9 Ocorências
Freguesia da Fuzeta 7 ocorências.
Das ocorrências meia duzia foram resolvidas outras tantas respondidas com muitas mentiras à mistura,como é habito de quem manda na CMOlhão,o que só mostra a falta de respeito pela Cidadania Activa dos seus cidadãos,ao aderirem a este Portal de modo a colaborar gratuitamente com a Autarquia.
A ultima  alerta de um cidadão é sobre uma Cratera existente na Rua 1ª de Janeiro onde está uma cratera no alcatrão,onde os carros para passarem tem de arriscar partir a suspensão, tal é a profundidade da dita cratera existente há mais de 2 semanas.
Outra das denuncias mais frequentes é a de carros abandonados,e a rotura de agua.e o lixo espalhado pelas ruas do Concelho.
Ao  não ligar aos problemas do dia a dia dos cidadãos ,do concelho,só vem demonstrar mais uma vez, que a CMO quando adere a qualquer iniciativa onde é pedida a colaboração dos cidadãos para resolver os problemas do dia a dia o que a CMO ,o que a CMO pretende é simplesmente propaganda mentirosa pois na realidade nem 10% dos problemas resolveu até hoje.
A campanha eleitoral já começou as promessas virão às catadupas,para não serem cumpridas, mas as resoluções do Povo e anseia, continuarão adiadas tempos e tempos,se as pessoas não se organizarem e não correrem com a ditadura PS da CMOlhão.
Em breve o Olhão Livre publicará uma lista de fotos com as maiores vergonhas das denuncias do Portal "A Minha Rua no concelho de OLhão"


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A FAVOR OU CONTRA O POVO?

O País está a ser assolado pela maior crise económica e social de que há memória, fabricada e planeada ao pormenor pelos mentecaptos do capitalismo mais selvagem. 
Assistimos a um retrocesso civilizacional que antecedeu as novas ciências politicas, sejam elas Marxistas, social-democratas ou do socialismo democrático. Marx foi o pioneiro destas ciências sendo as demais uma resposta do capitalismo. Na verdade as ideias de Marx atravessaram fronteiras, expandiram-se e o capitalismo com receio dos seus efeitos, nomeadamente da Revolução, acabou por conceder alguma repartição da riqueza, criando por e para isso o estado social, com menos custos para o capitalista mas que ao mesmo tempo permitia às classes mais desfavorecidas o acesso à saúde, à educação e à protecção social do trabalhador, ainda que de forma muito condicionada.
O grande capital achou chegado o momento do ajuste de contas com o mundo do trabalho, e paulatinamente veio restringindo as condições contratuais nomeadamente com o trabalho a prazo, a recibo verde, à factura, temporário e ainda com um codigo do trabalho que em nada protege o trabalhador, pelo contrario, é um incentivo ao despedimento. A crise fabricada nos grandes centros de decisão internacional, é o pretexto para a retirada de todos os direitos que os trabalhadores ainda detêm.
Só um Poder de base popular pode contrariar a lógica de um sistema piramidal, com meia dúzia de energumenos a decidir por milhões. Tanto faz a forma que esse Poder venha a assumir desde que seja assegurada a participação do Povo no processo de decisão, assente na lógica das bases para o topo, com ampla discussão e aprovação. Delegar poderes é como passar um cheque em branco a este bando de malfeitores, a soldo do grande capital.
Quem está a Favor ou Contra o Povo? A favor do Povo estarão todos aqueles que defendem a sua participação na vida politica, no processo de decisão, da transparencia , no respeito pelas minorias.
Contra o Povo estão aqueles que defendem a sua exploração desenfreada, com salários de miséria, cargas horárias desumanas e uma representatividade para os traírem.
Todos os partidos da oposição falam de mudança, mas pouco fazem para essa mudança. Aliás se a quisessem o Governo, o Parlamento e o Presidente da Republica há muito que estariam a banhos, pois a dita oposição está agarrada à fatia do bolo que este Poder bolorento lhes deu e não querem abrir mão dela, quando têm mecanismos que lhes permitia acabar com ele. A Constituição no seu artigo 148º baliza a constituição da Assembleia da Republica nos seguintes termos "A Assembleia da Republica tem o mínimo de cento e oitenta e o máximo de duzentos e trinta deputados". Significa isto que se todos os deputados da oposição renunciassem aos respectivos mandatos, a Assembleia da Republica ficava sem o mínimo de deputados que a deviam constituir. Também é verdade que após eleições, a nova oposição poderia fazer o mesmo, mas havia aqui uma diferença substancial que era a de saber se o novo poder governava a favor do Povo, e que ao fazê-lo impediria uma situação semelhante.
Tal atitude não é tomada porque os partidos têm uma agenda própria que não a agenda do Povo que não suporta mais austeridade, mais roubos nos salários, mais impostos, mais fome e miséria. É a agenda partidária para aumentar a fatia do bolo que impede os partidos de tomarem uma atitude mais consentânea com a vontade popular e devem ser penalizados por isso em sede de julgamento politico: as eleições.
Quanto ao Povo massacrado e martirizado por politicas ruinosas deve indignar-se com uns e outros, exigindo da oposição mais músculo e menos língua.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 18 de novembro de 2012

A GREVE GERAL E A REPRESSÃO POLICIAL

Durante a Greve Geral do passado dia 14 e na sequência da grandiosa manifestação de S:Bento, os manifestantes foram alvo de uma brutal carga policial.
A generalidade das personalidades politicas-partidárias condenou os actos praticados por alguns manifestantes, como o apedrejamento, por considerarem-nos de actos de vandalismo, minimizando os actos de vandalismo, violência e terrorismo de estado praticados pelo actual governo.
A Lei Fundamental do País, a Constituição consagra no seu artigo 9º, alínea c) que ao Estado compete "Defender a democracia politica, assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos na resolução dos problemas nacionais" . Os cidadãos portugueses querem e exigem participar na resolução da grave crise económica e social que estes políticos da treta nos fabricaram e estão impedidos de fazê-lo. Se o Estado não assegura o direito de participação democrática aos cidadãos, que podem estes fazer senão ter atitudes mais duras?
Neste aspecto, constatamos também a suprema hipocrisia condenatoria das lideranças politicas do quadro parlamentar, precisamente por condenarem aquilo que defendem para outros Povos. Na verdade na Constituição, artigo 7º, nº 3, "Portugal reconhece o direito dos povos ... à insurreição contra todas as formas de opressão". Questiona-se pois, como se pode reconhecer aos outros aquilo que nos é negado? Será que não temos também o direito à insurreição perante a opressão que representam as mediadas de austeridade e as formas como são decididas pelo governo.
Com as infelizes declarações dos "grandes defensores" do Povo ficámos a saber que afinal nos são negados dois direitos constitucionais: o da participação democrática na resolução da crise e o direito à insurreição contra a opressão.
A policia de choque não é uma policia qualquer, constituindo um corpo especial de intervenção, preparada e treinada especialmente para a repressão do movimento popular que já se sabia surgir quando as medidas de empobrecimento e de exploração desenfreadas do Povo há muito delineadas. Para este corpo de policia não vai quem quer, mas quem, de forma voluntária perfil físico e psicológico, apresenta como caracteristica a imposição pela força daquilo que lhes falta no cérebro. Não são, nem nunca serão aliados do Povo, obedecendo a ordens que se sobrepõem à força da razão, decididas por um agente do governo.
Se pensa o governo que intimida alguém por essa via, esqueça-se. A fome e miséria são incompatíveis com o estado de graça da governança, e por isso a maioria do Povo português vai continuar a protestar e a insurgir-se contra o seu empobrecimento e indiferentes às manobras de intimidação.
As greves e manifestações vão continuar, têm de continuar e ser ampliadas. A GREVE GERAL terá de paralisar o País, nem que isso obrigue à desobediencia civil. A imposição de serviços mínimos deve ser rejeitada, a não ser em sectores muito específicos como a saúde ou de índole semelhante. O derrube do governo e a demissão do Presidente da Republica, são condições essenciais para o desenvolvimento de politicas que permitam o crescimento económico e social.
VIVA A JUSTA LUTA DOS ESTIVADORES!
Dai ao Povo, o que é do Povo: a nossa SOBERANIA.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 17 de novembro de 2012

OLHÃO: ABAIXO ESTE VOLUNTARIADO "AMBIENTAL"

Está a decorrer em Olhão uma acção promovida pela Agência Portuguesa do Ambiente-ARH Algarve sobre voluntariado ambiental para a agua, com o qual estaríamos de acordo não fora alguns factos desconhecidos do publico e que com esta acção se pretende branquear.
Estão presentes e são os principais intervenientes professores das Universidades do Algarve e de Évora, sempre louvável, com os quais os promotores da acção, a ARH e Águas do Algarve, iludem o publico.
Na verdade esta acção, essencialmente dirigida a professores e alunos da Escola Secundaria de Olhão, pretende ensinar onde, quando e como se deve proceder à colheita de águas para posterior analise. Ora isso é um serviço que competiria aos vigilantes da natureza da ARH, que dantes executavam esse serviço mas que têm vindo a desaparecer e se pretende agora substituir pelo trabalho gratuito de voluntários.
O voluntariado ambiental pressupõe a educação e formação de pessoas para irem para o terreno ensinar as boas praticas ambientais sejam elas para a agua ou outras e não substituírem o trabalho de funcionários.
A ARH, agora serviço desconcentrado da Agência Portuguesa do Ambiente, é a principal responsável pelo péssimo estado das massas de agua na medida em que é ela a entidade que habilita à sua poluição ao emitir licenças de descarga de águas residuais urbanas mal tratadas pelas Águas do Algarve.
Oitenta por cento da poluição marinha é causada pelas águas residuais urbanas segundo números avançados pelas Nações Unidas e Comissão Europeia. As águas residuais urbanas são ricas em compostos de fosforo e azoto que quando descarregados nas massas de agua doce ou salgada provocam a eutrofização das massas de agua que a seu tempo a tornarão impropria para consumo para alem de outros impactos negativos como sejam as chamadas toxinas dos bivalves.
Na Ria Formosa são descarregadas toneladas de fosforo e azoto que põem em causa o seu equilíbrio ecológico, constatando-se a elevada taxa de mortalidade dos bivalves, peixes e outras espécies.
Quinzenalmente, a Águas do Algarve procede à recolha e analise dos efluentes tratados, que as publica na sua pagina na Internet, embora sem a regularidade que a Lei determina, e onde são visíveis os incumprimentos da legislação mas autorizados pela malfadada ARH.
Quando uma entidade emissora de licenças que habilitam à poluição e uma entidade licenciada a poluir estão por detrás de uma acção de voluntariado ambiental  para a agua, não estão a fazer mais que acções de propaganda visando o branqueamento dos crimes cometidos contra o ambiente por elas próprias.
Sendo assim, pese embora, e se aplauda, o esforço e dedicação dos voluntários e dos seus formadores, não se achará senão justo que se deva denunciar a hipocrisia das entidades promotoras, não sendo demais lembrar que foi arquivado um processo em que a ARH reconhece o incumprimento.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

FUZETA: REVOLTEM-SE, PORRA!

A concelhia de Olhão do partido dito socialista numa acção de propaganda eleitoral enviou um comunicado aos órgãos de comunicação regionais onde se insurge contra a Unidade Técnica pela decisão da extinção da Junta de Freguesia da Fuzeta e a sua agregação pela de Moncarapacho, lavando as mãos de uma situação em que o PS tem muitas culpas no cartório.
É certo que os tempos são outros e que as politicas seguidas de há uns anos a esta parte afastou as populações da participação da vida autárquica, de que a Câmara Municipal de Olhão é um exemplo. É certo que assistimos a um ajuste de contas com o passado, em que o Poder Local foi uma conquista das populações, por razões de proximidade. Mas também é certo que com o passar dos tempos os partidos que disputam entre si a alternância no poder central nada fizeram para dotar as Juntas de Freguesia com mais competências, reservando para as Câmaras o poder discricionario de uma delegação de competências ao mesmo tempo que reservavam para si a criação de jobs for de boys.
A actual "Reforma Administrativa" não passa de uma reforma do Poder Local, mal explicada, cuja redução de custos é insignificante e que no caso é aberrante.
A Fuzeta é uma freguesia secular, como todas as outras do concelho e de acordo com os critérios previamente definidos, incorre na mesma situação da de Olhão, isto é, as duas são urbanas cujo reduzidos territórios levou a que se fossem expandindo para as freguesias limítrofes, no caso Fuzeta-Moncarapacho e Olhão-Quelfes.
A Junta de Freguesia da Fuzeta tem recursos financeiros próprios, não precisando dos apoios do Estado para se manter. Dista da sede da freguesia de Moncarapacho mais de cinco quilómetros com apenas duas carreiras diárias entre si e o elo de ligação com a sede do concelho, a mais de oito quilómetros é feito por comboio, dificultando o acesso aos órgãos de decisão do Poder Local.
A população da Fuzeta tem um historial de luta que deve ser recordado para que as pessoas compreendam o que está em causa.
Sendo uma pequena comunidade piscatória em que as mulheres trabalhavam na industria conserveira  de Olhão, deslocando-se a pé e construíram as suas casas à beira-mar. Ao tempo não havia agua canalizada e por isso a roupa era lavada nos "olheiros". A construção do caminho de ferro implicava a destruição dos olheiros e por isso a comunidade pela calada da noite desmontava o que durante o dia os serviços do caminho de ferro construíam, até que foram obrigados a desviá-lo sob pena de não o acabarem.
Durante a ditadura os homens eram obrigados a ir para a pesca do bacalhau que nada tinha a ver com a pesca de hoje, e ciclicamente a GNR cercava o povoado para ir buscar os pescadores até mesmo debaixo da cama.
Mais recentemente, a Fuzeta detinha um poder muito grande graças à pesca longínqua, em Marrocos, contribuindo para que a lota de Olhão chegasse a ser a numero um do País, daí o piscar de olhos do Partido Socialista a uma população que vivia alguma prosperidade. População essa que levou ao colo o Chico Leal à presidência da Câmara, para o transformar no senhor engenheiro, arrogante, petulante, que se distanciou daqueles que lhe deram o Poder.
A posição do Partido Socialista nesta matéria é inequívoca, preocupando-se apenas com questões de índole eleitoral. É que se as duas freguesias urbanas, Fuzeta e Olhão, estão em igualdade de condições, se prestam o mesmo tipo de serviços, porque há-de acabar precisamente aquela que está mais longe, que maiores problemas de mobilidade tem, que tem receitas próprias, e não a outra? A razão é simples: Olhão tem mais peso eleitoral que a Fuzeta.
À população da Fuzeta assiste-lhe todo o direito de mostrarem a sua indignação e revolta, contra aqueles que os traíram e não souberam acautelar os seus interesses, com particular destaque para Francisco Leal e o Partido Socialista que se refugiava naquele pequeno bastião.
Mas se se vier a consumar a sua agregação, ´e bom que se lembrem que há outra formas de organização e de poder popular, que lhes permitirá de alguma forma colmatar a perda da Junta de Freguesia.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

OLHÃO: QUE ESCONDEM A CM OLHÃO E A POLIS RIA FORMOSA?

Ao som de um serrote que tem a cortesia de me visitar quando estou apenas neste blog, venho trazer ao conhecimento dos nossos leitores algo que a Câmara Municipal de Olhão e a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa escondem da população em geral e muito particularmente de todos aqueles que vivem da Ria.
O cartaz exposto é de um evento realizado no verão e por isso ultrapassado, e como esse há vários espalhados pela cidade, e agora que surge um evento que diz muito a quem vive da Ria esconde-se o evento  a realizar pela CM Olhão, o Grupo de Acção Costeira e a Sociedade Polis da Ria Formosa, não existe publicidade nenhuma.
A Sociedade Polis tem como presidente Valentina Calixto, por inerência de um cargo que deixou de ter, mal se compreendendo que quem manda nesta treta de País não tenha tido o cuidado de a substituir depois dos crimes cometidos a coberto daquela sociedade.
O evento, agora a realizar num hotel rasca de 5 estrelas e construído em violação do PDM com muitos favores camarários como suporte, diz desde logo que o pessoal que vive da Ria não deve comparecer por ser inconveniente, mal quisto. Com diversos auditórios públicos, mais que a conta e o bom senso recomendariam, realizar um evento com as caracteristicas destes num hotel privado e pago, é no mínimo absurdo, a não ser que como já se disse, não queiram a presença dos principais interessados.
E pelos vistos assim é, já que se trata do Plano de Mobilidade e Ordenamento de Circulação na Ria Formosa que entre outras coisa contempla:
-Caracterização dos fluxos e tipologias de tráfego marítimo
-Identificação e definição de tipologias de transporte aos diferentes tipos de procura
-Definição da tipologia das embarcações adequadas às necessidades e canais de navegação existentes
Obviamente que o assunto é de toda a importância para quem trabalha a Ria Formosa, sejam eles "feios,porcos e maus", como os vê Francisco Leal e Valentina Calixto, ou os enfatiados que pretendem ver na espelunca feita hotel a fazer de Yes Man.
A falta de publicitação do evento, o facto de se realizar num hotel e toda a manobra encenada das duas uma ou encobre a necessidade de dar a ganhar mais uns patacos ao hotel pelo aluguer do espaço e consequente promoção do mesmo de forma gratuita, ou então o que se prepara é contrario aos interesses da população.
Os profissionais da Ria Formosa saberão estar no local próprio e à hora certa, 17 horas, para fazerem ouvir as suas opiniões. 
Como sempre desde que tenhamos conhecimento, denunciamos a manobra hipócrita de utilização de dinheiros e outros meios públicos para actos que são contrários ao interesse da nossa gente.
Vamos pois comparecer no Bordel Real, pelas 17 horas de sexta-feira para confrontar estes aldrabões com as consequencias de mais um crime contra os pescadores, viveiristas e de todos os profissionais da Ria Formosa. Mostremos a nossa
INDIGNAÇÃO E REVOLTA pela forma como somos tratados.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

PELA GREVE GERAL!

Amanhã temos GREVE GERAL. Os trabalhadores portugueses vão fazer greve e vão concentrar-se em vários pontos do País. No caso concreto do Algarve, está prevista uma concentração no Jardim Manuel Bivar (onde eram as Pirâmides) pelas 15 horas e daqui apelamos à comparência em massa.
Esta greve, não é só dos trabalhadores portugueses. Ela realiza-se em vários países e tem como objectivo a luta contra a austeridade. É uma greve europeia, uma greve muito mais vasta. No entanto, parece-nos que é curta, que um só dia não chega. Para quem está em vias de perder o emprego, tanto faz que seja um dia como uma semana, os resultados é que serão diferentes. A exemplo do que aconteceu com os professores, muitos funcionários públicos podem-se ir preparando para a curto prazo perderem o lugar que tinham.
A única forma de preservar os nossos direitos é lutando por eles, é participando na greve. As micro, pequenas e médias empresas também devem compreender que esta greve não é contra as empresas. As micro, pequenas e médias empresas devem compreender que esta é também uma luta delas, porque os trabalhadores ao perderem poder de compra vão deixar de utilizarem essas empresas que por sua vez já estão asfixiadas pela carga fiscal e pelos custos energéticos.
Hoje é notório que o Povo português quer mudanças profundas, que não passam só no combate às medidas de austeridade. Alterações profundas nesta triste democracia, pelo fim da democracia representativa, por uma nova forma de democracia, a democracia participativa. Alterações do sitema eleitoral, acabando como o método de Hondt, pelo método de Saint-Lague e ou pelo Voto Transmissível.
O estado social deve ser mantido embora se procurem novas formas de manutenção, com mais rigor, com transparência. O papel das assistentes sociais tem que ser alterado. Não pode ser apenas e só o "emprego". Tem que haver "trabalho de campo". Não podem ser marionetes dos partidos no Poder Local.
Lutemos por uma  mudança profunda na nossa sociedade.
Pela GREVE GERAL!
TODOS À CONCENTRAÇÃO EM FARO NO JARDIM MANUEL BIVAR, PELAS 15 HORAS

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CORRAMOS COM O GOVERNO DE PASSOS E MERKEL!

A imperatriz Merkel vem ajuizar das condições de continuação da exploração da mão-de-obra barata dos portugueses para enriquecer ainda mais o seu Estado à custa do empobrecimento do nosso e do nosso Povo.
A China social-fascista, com os seus 1.300 milhões de habitantes, mais do dobro da Europa ou da America, apresenta-se como o novo mercado que urge conquistar. Acontece que devido às condições miseráveis de trabalho naquele País e para que alemães e americanos possam penetrar nesse mercado têm de ter preços competitivos, isto é, bastante mais baixos do que os que são praticados na Europa, pelo que é necessário baixar ainda mais os salários dos países periféricos e alvo das "ajudas" da troika.
Merkel traz os pesos pesados da industria alemã que vêm à procura de mão de obra  barata para poderem aumentar as suas exportações para o continente asiático.
Não admira pois, que Merkel classifique o nosso País como um bom aluno, quando Pedro Passos Coelho ajoelha perante os ditames de um credor que incentivou, promoveu e habilitou a um endividamento que sabia não poder ser pago, dado que já impusera a destruição do sector produtivo, com reflexos na péssima prestação do PIB.
Se Sócrates foi um mentiroso que iludiu e enganou os portugueses, escondendo a realidade das contas publicas, Pedro Passos Coelho é o mais subserviente dos governantes que tivemos até hoje, entregando a soberania, sectores e empresas estratégicas para o desenvolvimento da economia e do País nas mãos de capitais estrangeiros.
Merkel e Passos, são mentores e executores de politicas de empobrecimento dos Povos sob a sua "ajuda" e merecem o repudio de todos os portugueses, que podem e devem exigir o Derrube do Governo e a saída da troika do nosso País, afirmando bem alto NÃO PAGO! 
Se esta canalha tivesse a intenção de promover o crescimento do País, o bem estar físico e social da população europeia, em sede da Organização Mundial do Comercio, exigiria que potencias como a China tivessem politicas de trabalho e fiscais semelhantes aos países com os quais competem. As desigualdades praticadas no preço da mão de obra, da fiscalidade, dos custos energéticos, tira-nos qualquer hipótese de competitividade seria.
Se esta cafila de oportunistas políticos tivesse um pouco de bom senso, há muito que teriam acabado com as off-shores, e as mudanças de sede para países com fiscalidade mais baixa, como forma de fugir aos impostos.
Mas não, o que fazem, é proteger os interesses do grande capital, apátrida, sacrificando apenas quem não tem hipótese de fugir, os trabalhadores públicos ou privados e as pequenas e medias empresas e a quem se apela ao patriotismo balofo de carregar com o fardo das manigancias do sector financeiro, das PPPs e as politicas ruinosas de governos baseados nos partidos do grande centrão, PS, PSD e CDS.
A situação presente coloca-nos a questão de saber se devemos ou não continuar na CEE e no Euro, porquanto foram essas adesões que estão na origem do descalabro do nosso País. Foi a partir da adesão à CEE que começou a destruição do nosso sector produtivo e da nossa riqueza e o empobrecimento do Povo.
Que a Merkel oiça bem  a mensagem do Povo português:
NÃO PAGAMOS!
TROIKA FORA DE PORTUGAL! 
PELO DERRUBE DO GOVERNO!

domingo, 11 de novembro de 2012

MERKEL FORA DE PORTUGAL

Amanhã o País será visitado pela imperadora Merkel que se faz acompanhar de uma comitiva de empresários famintos pela utilização de mão de obra barata, que o governo português está a promover.
Desde as negociações para a adesão de Portugal à UE, feitas nas costas do Povo e nunca sufragadas, que começou o descalabro para o Povo. Tal como se faz com os burros para os fazer andar, a UE a troco de uns milhões, pediu a liquidação do sector produtivo, concedendo subsídios para se deixar de semear, para se abater a frota de pesca, para se fecharem as minas e por arrastamento induzir ao encerramento das industrias associadas. Fazendo da subserviencia um modo de vida a governação portuguesa limitou-se a assistir a esta liquidação, mas porque havia a necessidade de mostrar que vinha a caminho o desenvolvimento, a riqueza e o bem estar do Povo, construíram-se estradas sem qualquer justificação e promoveu-se a cultura do betão, omitindo que tal não passava de indicações expressas para satisfazer a necessidade da chegada das mercadorias e pessoas de outras paragens, de forma mais rápida e reduzindo custos.
O País deixou então de produzir para passar a consumir; dos 80% de auto-suficiência passámos a 80% de dependência. E como se isso não bastasse, fomos forçados a aceitar a globalização, permitindo a entrada de produtos externos à CEE, oriundos de países com exploração de trabalho escravo, com cargas horárias durissimas, salários de miséria, sem direitos, mas que serviam os interesses do grande capital europeu, que  para ali deslocalizaram as fabricas, criando desemprego em toda a Europa e particularmente no nosso País.
Num cenário destes o País reduziu a criação de riqueza para níveis inferiores ao crescimento dos preços. Assim da mesma maneira que os trabalhadores perdem poder de compra sempre que os salários crescem abaixo da inflação, também o País perdeu a sua capacidade financeira, incapaz de gerar receitas para satisfação das necessidades de tesouraria e dos investimentos que pretendiam fazer.
Fundo Monetario Internacional, CEE, Banco Central Europeu tinham conhecimento da situação do País, quanto mais não fosse por terem no seu seio um consultor (hoje do governo), um ex-primeiro-ministro e o governador do Banco de Portugal, a quem eram mandados com regularidade os relatórios da evolução dos PIB e da Inflação que determina a desvalorização da moeda.
Ainda assim levaram anos a alimentar a divida soberana, feita à revelia do Povo, sem o seu consentimento ou conhecimento e beneficio, apesar de saberem que ela caminhava para níveis insustentaveis. Mas persistiram, para que o País fosse OBRIGADO a pedir um resgate onde imporiam condições de degradação para o Povo trabalhador, de tal modo que a imperatriz Merkel, em recentes declarações se regozijou com o facto de os custos do trabalho nos países intervencionados estarem a baixar. Se alguém tinha duvidas, esse era o objectivo principal da trama: ESCRAVIZAR O POVO!
Portanto temos uma divida, que não foi criada pelo Povo que também não tem que a pagar.
É óbvio que para o Povo trabalhador, Merkel enquanto mentora do plano de escravatura que se antevê, é persona non grata e deve ter uma recepção a condizer.
TROIKA FORA DE PORTUGAL!
MERKEL PARA A ALEMANHA!
VIVA A GREVE GERAL!
POR UM GOVERNO DE ESQUERDA DEMOCRÁTICO E PATRIÓTICO!

sábado, 10 de novembro de 2012

OLHÃO, ALGARVE, PORTUGAL, SEMPRE O ROUBA NA ÁGUA

Já muito se falou do assalto que a câmara municipal de Olhão nos faz mensalmente através da factura da AmbiOlhão. Está mais que na hora da sociedade olhanense se mobilizar e atirar os badamecos acoitados na câmara, pela janela fora. Há uma petição a correr pela convocação de uma Assembleia Municipal extraordinária para a discussão da água, mas essa petição só terá sucesso se cada um se der ao trabalho de angariar assinaturas. Não podemos pensar que há santos milagreiros, que há alguém que faça o trabalho por nós. A factura da água toca a todos, todos somos roubados e a petição transforma-se, assim, uma tarefa de todos, se quiserem que tenha sucesso. Há pouco mais de um mês, foi aprovado em Assembleia Municipal o PAEL (resgate). Nesse plano de resgate havia dividas com onze anos no valor de 84 euros. Uma VERGONHA! Mas, estes labregos não tem vergonha na cara, para além dos comes e bebes no "Lagar" ou no restaurante do Hotel à custa de todos nós, para além dos subsídios ao Olhanense e ao Lusitano Moncarapachense, para além de sustentar o Centro de Cultura e desporto da CMO, vão gastar 70.000 euros na festa de Natal para os funcionários.
Há uma criança de 4 anos que sofre da doença de Pertkes e que precisa de um aparelho Atlanta e não tem apoios da Segurança Social. A Câmara Municipal de Olhão tem a obrigação de ajudar estas pessoas. Estes gatunos, estes filhos de puta que tem governado a seu bel-prazer devem ser desmascarados. Roubam-nos indecentemente na factura da água e não são capazes de ajudar uma pessoa com um problema tão grave? Que cada fatia de bolo da festa de Natal se transforme num violento purgante àqueles que, à nossa custa vão comer e beber, não capazes de contribuir.
A factura da água na figura é bem ilustrativa do roubo perpretado pela câmara. É uma factura de água de uma casa em que a pessoa já há vários meses não está lá. 9.61 euros de água sem gastar um litro. Reparem que são 13 (treze) parcelas. Estes pulhas merecem uma punição mas uma punição que fique na memória deles e de outros compretensões a fazerem o mesmo. SEM DÓ NEM PIEDADE!
 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

OLHÃO: CAMPANHA ELEITORAL JÁ COMEÇOU!

A campanha eleitoral para as autárquicas já começou apesar de ainda faltar um ano para a realização das mesmas. Na verdade o que o Partido Socialista tem feito nos órgãos de comunicação social regional, utilizando a Câmara Municipal de Olhão como cobertura, não é mais do que antecipar a campanha, tal o desgaste de imagem de autarcas que utilizam os golpes mais baixos, tentando fazer crer que parte da obra se deve ao seu empenhamento, quando todos sabemos que assim não é, devendo-se antes à pressão da população para a resolução de problemas no mínimo caricatos.
A imagem documenta o acto de entaipar a montra do ex-Hotel Ria Sol, aqui oportunamente denunciado, pelo que temos de felicitar a Câmara Municipal pelo acção, mas lamentando que tivessem levado tanto tempo para agir e apenas sob pressão.
Sabemos também que a rotura da Azinhaga da Patinha também aqui denunciada, está para breve (quinze dias) a sua resolução, mas porque a Câmara Municipal é useira e vezeira em expedientes vamos ficar expectantes e atentos ao evoluir da situação.
Registamos contudo e lamenta-se que, A Câmara Municipal de Olhão não queira resolver o problema dos espelhos nos cruzamentos da Rua do Comercio com a Teófilo Braga e no da Rua das Lavadeiras com a Diogo Mendonça Corte Real, até que se dê um acidente com alguma gravidade.
Duas outras questões se levantam: os Mercados da Fuzeta e de Moncarapacho. No primeiro, há anos instalaram um câmara frigorifica que exalava um cheiro nauseabundo e que mereceu por parte dos operadores e consumidores diversas queixas, ao ponto de nos convidarem para observarmos aquela desgraça, também aqui denunciada. O engenheiro Agostinho, da Fuzeta e com um canudo tirado sabe-se lá onde, tal é a sua incompetência mas apadrinhado por Francisco Leal, enrola, enrola e não resolve o problema porque não sabe como resolvê-lo, aliás como em todas as situações para as quais é requisitado. Desmontaram a dita câmara e agora têm uma batata que não sabem a quem entregá-la.
Já os Mercados de Moncarapacho, desde as obras que ali foram efectuadas que apresenta infiltrações com a agua a escorrer para cima das balanças dos operadores, retirando-lhes as mais elementares regras de um bom serviço à população. Talvez que agora com o aproximar das eleições resolvam estes e outros pequenos, grandes problemas que afectam o concelho.
É neste cenário que se vai realizar a votação para a formação das listas para as autárquicas, dizendo as más línguas que António Pina (pai) deverá ser candidato à presidência da Assembleia Municipal e Francisco Leal que depois de ter montado um complexo esquema de controlo dos serviços da autarquia, com nomeações a preceito, deverá ser o numero dois para a Câmara Municipal. Filipe Ramires e o "renegado" Zeca não fazem parte das cogitações do Pina (filho), presidente da concelhia.
E agora digam lá que o rapazinho é menos vingativo que o Leal.
Certo é que a continuidade da acção é para manter, para castigo dos munícipes, confrontados com toda a espécie de assaltos perpetrados por esta cambada.
O Povo de Olhão deve mostrar toda a sua indignação perante a baixeza destes politiqueiros.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

OLHÃO? QUE JUNTAS DE FREGUESIA?

http://app.parlamento.pt/utrat/Municipios/Olh%C3%A3o/Olhao_Proposta.pdf
Os "eleitos" locais mostraram uma total insensiblidade perante a hipótese de fusão/agregação/extinção de freguesias. Para P"S" e PSD bastava discutir na Assembleia Municipal. Não quiseram discutir com as populações. Como é hábito nesta autocracia em que vivemos no concelho de Olhão, os "eleitos" são seres "superiores". A inteligencia chegou àqueles crâneos e fixou-se lá. Todo o resto da população, não passa de um bando de atrasados mentais, sem capacidade de raciocínio. É assim que os autarcas nos veem.
Os critérios para a fusão/agregação/extinção de Juntas de Freguesia não são credíveis, independentemente de concordar ou não com o resultado proposto. As Juntas de Moncarapcho, Quelfes e Pechão são as mais antigas do concelho. Olhão e Fuseta são as mais recentes mas mesmo assim, centenárias. Há concelhos no País que tem mais juntas de Freguesia que todo o Algarve e isso é que não faz sentido algum. Por outro lado, o que está por trás disto, não passam de razões econimicistas que não encontram eco em ninguém de bom senso. Se tivermos em conta a "poupança" que o Estado faz com este "corte", são migalhas comparado com todo o resto. No caso concreto do concelho de Olhão, os ditadores acoitados na câmara, são uma cambada de incompetentes e sorvedouros de dinheiros públicos. Só o "gabinete" do fascista-mor faz mais despesa que aquilo que vão cortar nas freguesias. Depois ainda temos o "bébé" vice-presidente da câmara que se tem encarregue de meter lá mais uns amigos, entre os quais um "acessor de imagem".
Que vão dizer às populações locais os senhores do P"S" e do PSD?

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

OLHÃO: SEMPRE A AGUA

Todo o mundo se lamenta do assalto de que é vitima mensalmente com a factura da agua, mas pelos vistos não será bem assim, uma vez que abdicaram de lutar contra os gatunos que os roubam. Será que vão continuar com a mesma postura?
Para que saibam, as perdas de agua na rede também são contabilizadas, calculadas por forma a fazer reflecti-las na factura do munícipe. Quanto mais agua se perder na rede, mais paga o munícipe, como não podia deixar de ser. E há perdas inaceitáveis, seja porque os gatunos estão a lidar com dinheiro que não é deles, seja por incompetência ou negligência. Na Azinhaga da Patinha, existe uma rotura desde Fevereiro, há nove meses e que a Ambiolhão não consegue ou não quer resolver, porque os munícipes logo pagarão a conta.
Por outro lado, para os descrentes lembramos que apenas com os proveitos de seis meses e os custos de um ano, os gatunos da Ambiolhão, apresentaram um saldo positivo de 12 mil euros, apesar de naquelas contas estarem incluídas despesas que nada têm a ver com a agua e o saneamento básico, o que demonstra bem do roubo praticado. É que sem as despesas alheias ao serviço de agua e saneamento básico mas com as receitas do ano completo, o saldo da Ambiolhão poderia ultrapassar os dez milhões. Vão roubar para outro lado.
A proposta que entretanto submetemos a discussão publica através das redes sociais, reduz a facturação da agua a menos de 50% para a generalidade dos consumidores , acaba com as taxas fixas e com o escandaloso escalão para o Comercio e Industria.
Ainda não há bem pouco tempo, uma das justificações para a aprovação do PAEL, o resgate à Câmara, se invocava a débil situação do comercio para se proceder ao pagamento de dividas com onze anos no valor de oitenta euros e como isso poderia ajudar a desenvolver a economia do concelho, como se o tarifário para o Comercio e Industria não tivesse um efeito ainda mais negativo que aquelas dividas. Só a pachorra dos comerciantes e a falta de uma liderança que os una e motive para se juntarem nesta luta ao resto da população, é que permite que uma autarquia como a Câmara Municipal de Olhão faça o que tem feito.
O Povo de Olhão, pode, deve, tem de lutar contra esta politica de esbanjamento dos autarcas e assalto à carteira dos munícipes.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

OLHÃO: ARRANCA A PETIÇÃO


Tal como anunciámos ontem a Petição para convocar a Assembleia Municipal está pronta a arrancar, conforme se vê na imagem, faltando agora voluntários para a recolha de assinaturas, uma vez que sendo do interesse do colectivo, não pode nem deve ficar nas mãos de um.
Apela-se ainda aos candidatos a voluntários que observem as instruções para o correcto preenchimento das folhas, porque o Poder autárquico tudo fará para evitar esta situação. Assim, o nome e a data de nascimento devem ficar bem legiveis para que se possa obter o numero de eleitor e posterior validação pelas Juntas de Freguesia. Devem conter a assinatura dos proponentes.
Resta ainda dizer que e à cautela, porque os ditadores na autarquia estarão contra, que serão necessárias 1300 assinaturas, validadas pelas Juntas.
Aos voluntários que nos queiram contactar para obter folhas podem fazê-lo para olhaolivre@gmail.com .
Criadas as condições para desencadear os mecanismos que nos permitem confrontar os nossos políticos caseiros com a realidade dos números, sugerimos que vejam a proposta de tarifário apresentada ontem neste blog e se entenderem proceder a  algumas alterações devem fundamentá-las, para não se desvirtuar os objectivos da petição.
ESTÁ NA HORA DE LUTAR PELOS VOSSOS INTERESSES!
NÃO VAIS ASSINAR OU COLABORAR? NÃO TE LAMENTES!
SE CONCORDAS, PARTILHA!
REVOLTEM-SE, PORRA!


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

OLHÃO: A QUE PREÇO QUEREMOS A ÁGUA?

                                                   CLIK NA IMAGEM PARA AMPLIAR

Já muito se falou sobre a factura da agua mas pouco se avançou para alterar o autentico roubo que a Câmara Municipal de Olhão e os seus autarcas perpetraram contra os munícipes, para alimentar vaidades enquanto o Povo passa dificuldades.
O primeiro passo a dar, é a recolha de assinaturas com vista à convocação de uma Assembleia Municipal Extraordinaria, com um ponto único na Ordem de Trabalhos e que será obviamente a discussão/alteração do tarifário de agua e saneamento básico, em local apropriado para acolher os subscritores que podem assim verificar quem são os criminosos que todos os meses os assaltam.
Os munícipes têm direito a apresentar as propostas que entenderem necessárias, mas que obviamente devem ter em conta os custos  das mercadorias e serviços prestados, para não dar hipótese dos eleitos locais se desculparem. Nesse sentido, avança-se com uma projecto de proposta que se submete à discussão de todos os interessados e sujeita a alterações, Sendo um ponto de partida para a discussão que se pretende desenvolver em torno de um problema, bastante grave, que afecta a população olhanense, não podemos deixar de apelar à participação e ao envolvimento de todos.
Desde já queremos dizer que a presente proposta, contempla todos os custos de exploração que vão desde a factura da Águas do Algarve em matéria de agua e saneamento básico reportadas a 31 de Dezembro de 2011, aos custos com o pessoal associado aos bens e serviços em causa, reparação, manutenção e investimento na rede e ainda outros custos como consumos intermédios, pelo que não se vê onde a autarquia possa argumentar negativamente, a não ser por quererem que também paguemos um escultura em bronze (um BURRO) para homenagear o presidente em vésperas de saída.
Olhão será o que os olhanenses quiserem e estes têm que se mentalizar que ou lutam ou serão trucidados por esta pandilha de criminosos políticos que não olha a meios para alimentar o ego e vaidades pessoais e do grupo de amizades.
Nós, como sempre estamos cá, não para nos substituirmos ao Povo, mas para com ele lutar contra a tirania de uma autarquia que de desenvolvimento apenas se vê o betão e alcatrão que os autarcas têm dentro da cabeça, porque de desenvolvimento social nem ver.
O momento é de revolta, de luta, mas todos juntos obteremos a vitoria.
REVOLTEM-SE E LUTEM!
A VITORIA SERÁ NOSSA!

sábado, 3 de novembro de 2012

OLHÃO: A GLUTONA FESNIMA

Já nos debruçámos muitas vezes sobre a forma como a Câmara Municipal de Olhão gasta o dinheiro dos municipes, vitimas do assalto permanente de um bando criminoso que gere a autarquia. Hoje trazemos a lume, a Fesnima, uma empresa criada para dar trabalho a um boy do partido no Poder autárquico. Por mais que o presidente defenda existência da empresa com a recuperação do IVA, uma mentira tão grande quanto o seu nariz, demonstra-se com facilidade o erro, a desinformação em torno da questão. É que o volume de negócios é tão reduzido que o IVA recuperado, mais o salário anual de vereador que o presidente do conselho de administração vence, é inferior ao subsidio que a Fesnima recebe e que em 2011 se traduziu em 290.608 euros, para equilibrar as suas contas.
E, pior não é porque há ainda a contabilizar subsídios dados pela Câmara Municipal de Olhão a outras entidades para participarem nos eventos promovidos pela Fesnima e que adulteram as contas. Basta lembrar que os custos relacionados com agua e saneamento de todos os eventos da Fesnima são da responsabilidade da Ambiolhão que os faz reflectir na factura da agua dos munícipes. Todos esses custos deveriam ser reportados à empresa promotora e não escondidos numa contabilidade aldrabada, onde não existe o mínimo de transparencia. Assim é impossível determinar o real alcance do défice que a Fesnima apresentaria. Coisas da Câmara Municipal de Olhão!
A delegação da administração num vereador delegado permitia a redução da despesa em mais de 35.000 euros anuais e reembolsar na mesma o IVA.
Posta a questão assim, chega-se à conclusão que a Fesnima é uma daquelas empresas cronicamente deficitárias, incapaz de gerar receitas que a tornem rentável, à semelhança da Mercados de Olhão, e acabam os munícipes por ter de suportar no seu conjunto mais de 70.000 euros anuais de chulice.
Porque não se rentabiliza a empresa por forma a que a relação entre custos e proveitos seja mais equilibrada? Porque tem sido a politica ruinosa com que é gerida a autarquia, a todos os níveis, que prefere aldrabar, contornar, mentir em lugar de dar transparencia às suas actividades, com custos inequívocos para a população.
Olhão precisa de uma mudança profunda, consubstanciada em novas politicas mas também de novos políticos, tal a enormidade dos vícios instalados.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

QUE CRISE?

                                           CLIK EM CIMA DA IMAGEM PARA AMPLIAR

Como sabem, cada vez se compra menos com o mesmo dinheiro porque este sofre uma desvalorização face à subida de preços dos bens, o que levou os governos a criarem uma tabela com o coeficiente de desvalorização da moeda, que obviamente não foi para agradar ao contribuinte.
A tabela que a imagem contem, mostra a evolução do PIB português segundo dados do Banco Mundial, o coeficiente de desvalorização e ainda o PIB desinflaccionado. A partir dela é possível  constatar que apesar do crescimento nominal do PIB ao longo de trinta e oito anos, a criação de riqueza é cada vez menor já que  , e teríamos de recuar ao inicio da década de 60, para que o valor dos bens agora consumidos só teriam paralelo com os valores daquela época.
Pela aplicação da tabela, constataríamos que em 1974 a riqueza gerada pelo País era o equivalente a mais de 556 mil milhões de dólares quando só criamos 227, o que significa que perdemos cerca de 60% da economia e essa é a única e verdadeira crise, que procuraremos desmontar de seguida.
Quando da elaboração do contrato de adesão à então UE, negociado por Mário Soares e assinado por Cavaco Silva nas costas do Povo, uma vez que não foi submetido a discussão e escrutinado, foram impostas determinadas condições que passavam pela destruição do nosso sector produtivo a troco do qual emprestavam o dinheiro para o alcatrão e betão. Deram subsídios para o abate da frota pesqueira, deram subsídios para deixar de cultivar os campos, fecharam as minas e a partir daí estavam criadas as condições para o desmantelamento das industrias associadas como a da reparação e construção naval, a da transformação do pescado e da agro-pecuária, da siderurgia e até mesmo dos têxteis. De uma situação de quase auto-suficiência, passámos à completa dependência, embora ainda subsistam algumas bolsas de resistência.
O litoral deixou de ser habitat de pescadores e no lugar das instalações fabris foram introduzidos complexos turístico-hoteleiros; todas as zonas nas proximidades da agua e de elevado potencial agrícola foi trocado por campos de golfe (com o IVA mais baixo); as estradas cresceram desmesuradamente para permitir o maior escoamento possível dos produtos dos verdadeiros "donos" da CEE. Mas com todo esse "desenvolvimento" perdemos riqueza e postos de trabalho, factores agravados pela abertura das fronteiras comunitárias aos produtos provenientes de outras paragens, desprotegendo o produto nacional.
Nestes termos, a adesão à CEE tratou-se do maior crime cometido por todos os partidos e políticos europeístas, subservientes à ditadura alemã, que conseguiu pela via económica o que não conseguiu pela via das armas.
A crise foi, pois fabricada, estando identificados os responsáveis cujo julgamento politico está por fazer, mas tem muitas e graves consequencias como o da divida soberana. É que os mentores desta politica criminosa,  de destruição da riqueza nacional para enriquecerem à custa do nosso Povo, são os mesmos que agora estendem a mão de uma pretensa ajuda, como se não tivessem roubado, saqueado o suficiente para ainda assim nos virem cobrar juros especulativos.
Claro que isto tem como objectivo final a escravização do Povo em nome da competitividade que os nossos "amigos" saberão aproveitar para explorar os salários de mais fome e miséria que estão na forja, transformando o Povo português nos asiáticos da Europa.
A crise social, essa sim verdadeira, teve pelo menos o condão de despertar a consciência do Povo para problemas que lhe passavam ao lado como a falta de transparencia da administração publica, a corrupção, o acentuar do fosso entre as classes, os gastos perdulários e supérfluos entre outros.
Não é pelo Estado Social, pelos salários ou por todas as outras razões que agora se invocam que as contas do Estado estão como estão. A razão do descalabro das finanças publicas está na perda de riqueza, na perda de cobrança de impostos sobre ela que atendendo à tabela se situa na ordem dos 400 mil milhões, só no ano de 2010. Se a riqueza nacional, o PIB, tivesse acompanhado o nível que apresentava em 1974, mesmo com todos os crimes cometidos, estaríamos livres de qualquer divida.
Significa isto, ao contrario dos iluminados políticos, que a solução para a presente crise, não está na austeridade mas sim na produção, na criação de riqueza que à CEE e ao seu directório nada convém, até porque a eleição de Barroso ou a nomeação de Constâncio foi o premiar da venda da soberania, uma vez que todos eles conheciam estes números.
Ao mártir Povo português cabe dar a resposta recusando o pagamento de uma divida, pensada, incentivada e criada a partir de Bruxelas.
NÃO PAGO!
TRABALHO SIM, ESCRAVATURA NÃO!
REVOLTEM-SE, PORRA!