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sábado, 3 de novembro de 2012

OLHÃO: A GLUTONA FESNIMA

Já nos debruçámos muitas vezes sobre a forma como a Câmara Municipal de Olhão gasta o dinheiro dos municipes, vitimas do assalto permanente de um bando criminoso que gere a autarquia. Hoje trazemos a lume, a Fesnima, uma empresa criada para dar trabalho a um boy do partido no Poder autárquico. Por mais que o presidente defenda existência da empresa com a recuperação do IVA, uma mentira tão grande quanto o seu nariz, demonstra-se com facilidade o erro, a desinformação em torno da questão. É que o volume de negócios é tão reduzido que o IVA recuperado, mais o salário anual de vereador que o presidente do conselho de administração vence, é inferior ao subsidio que a Fesnima recebe e que em 2011 se traduziu em 290.608 euros, para equilibrar as suas contas.
E, pior não é porque há ainda a contabilizar subsídios dados pela Câmara Municipal de Olhão a outras entidades para participarem nos eventos promovidos pela Fesnima e que adulteram as contas. Basta lembrar que os custos relacionados com agua e saneamento de todos os eventos da Fesnima são da responsabilidade da Ambiolhão que os faz reflectir na factura da agua dos munícipes. Todos esses custos deveriam ser reportados à empresa promotora e não escondidos numa contabilidade aldrabada, onde não existe o mínimo de transparencia. Assim é impossível determinar o real alcance do défice que a Fesnima apresentaria. Coisas da Câmara Municipal de Olhão!
A delegação da administração num vereador delegado permitia a redução da despesa em mais de 35.000 euros anuais e reembolsar na mesma o IVA.
Posta a questão assim, chega-se à conclusão que a Fesnima é uma daquelas empresas cronicamente deficitárias, incapaz de gerar receitas que a tornem rentável, à semelhança da Mercados de Olhão, e acabam os munícipes por ter de suportar no seu conjunto mais de 70.000 euros anuais de chulice.
Porque não se rentabiliza a empresa por forma a que a relação entre custos e proveitos seja mais equilibrada? Porque tem sido a politica ruinosa com que é gerida a autarquia, a todos os níveis, que prefere aldrabar, contornar, mentir em lugar de dar transparencia às suas actividades, com custos inequívocos para a população.
Olhão precisa de uma mudança profunda, consubstanciada em novas politicas mas também de novos políticos, tal a enormidade dos vícios instalados.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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