OLHÃO: DESASTRE NA EDUCAÇÃO

A Câmara Municipal de Olhão tem feito um alarde despropositado nos órgãos de comunicação social regionais das suas virtudes, apresentando uma montra que nada tem a ver com a realidade do concelho. Essa comunicação social vendida ao Poder, sabe-se lá a troco de quê, devia em boa verdade pautar a sua intervenção por rigor e isenção na informação. Aceitar apenas um lado da barricada é em si uma forma de tomar posição que registamos pela negativa.

Vem isto a propósito da tão apregoada Educação e das relações da autarquia com as Escolas, tanto mais que tem nos seus órgãos Câmara e Assembleia Municipal responsáveis por algumas dessas escolas e que só a subserviencia canina ao Poder não tuge nem muge sobre as condições de trabalho.

Aliás, o próprio director regional de educação, o cepo do Alberto Almeida, é mesmo vereador e sabe do que se passa mas mantém o silencio comprometedor que o caracteriza.

A verdade é que a Câmara Municipal de Olhão todos os anos, como é sua obrigação, atribui umas verbas às Escolas, mas que depois não cumpre, razão pela qual falta toda a espécie de produtos, o que impede o normal funcionamento do ano lectivo.

Utilizando o medo como arma para silenciar professores, auxiliares, pais e alunos, a autarquia decide como quer e entende, e que cada um se desenrasque como sabe e pode. Se isso tiver reflexos negativos na educação dos nossos filhos e netos, não faz diferença alguma, percebendo-se bem porque em instalações municipais se faça publicidade a um colégio privado.

Vejamos então, as dividas às escolas:

Agrupamento Dr Paula Nogueira - 10.925.60 (3.500+7.000+425.60) euros

Agrupamento Dr João da Rosa - 7.000 euros ( á data dirigida pelo vereador Camacho) euros

Agrupamento José Carlos da Maia - 10.500 (3.500+7.000) euros

Agrupamento Dr João Lúcio - 12.000 (5.000+7.000) euros

Agrupamento Vertical Dr António - 19.400 (3.500+6.500+7.000+2400) euros

Agrupamento Vertical Dr Alberto Iria - 17.000 (3.500+6.500+7.000) euros ( dirigida por deputado municipal)

Significa isto que a Câmara Municipal de Olhão deve às escolas do concelho, qualquer coisa como 76.825.60 euros, um pouco mais do que verba despendida com a festa de Natal para os seus funcionários.

Ofertar cabazes, latas de tinta ou qualquer outra forma de angariar votos e não aplicar os dinheiros dos contribuintes, é um autentico crime, só se percebendo à luz daqueles que defendem que é preferível manter o Povo na ignorância para não levantar ondas.

A educação é essencial para o desenvolvimento do País, a todos os níveis, mas tem como inconveniente o facto de um Povo culto não se deixar enganar por uma cambada de criminosos, acoitados nos partidos que fazem a alternância de Poder.

O Povo deve mostrar toda a sua indignação e revolta contra a gestão autárquica, que gasta mais em comesainas do que na educação dos nosso filhos.

REVOLTEM-SE, PORRA!