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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

OLHÃO: O MARRETA APOLINARIO

O sector das pescas que vive desde há muito dias conturbados pela ausência de politicas de sustentabilidade do sector, é agora confrontado por um novo desafio imposto por uma troika de marretas que de pesca ou pescada, só percebem quando servida no prato.
O actual secretario de estado do mar, foi o homem encarregue de fazer os estudos para o alargamento da placa continental e graças ao seu espírito iluminado foi-lhe concedida a graça governamental. O projecto do homem passava pela megalómana construção de uma plataforma semelhante ás da industria petrolífera, projecto em avançado estado, não para a por ao serviço do sector produtivo, mas para alimentar vaidades, excentricidades de políticos que puseram o País na miséria. Este senhor, que faz parte deste e não do governo anterior, é o mesmo que tinha vontade de acabar com uma serie de portos de pesca por não terem sustentabilidade.
Do Gaspar já todos sabemos o que pensa ele da caça aos impostos nem que isso leve à falência todas as empresas do País.
O terceiro membro desta troika é o marreta José Apolinario, ex-secretario de estado das pescas, ex-director geral das pescas, ex-deputado, ex-euro deputado, ex-presidente de câmara e actual presidente da Docapesca. Eis pois um ex quase tudo, mas sempre marreta.
José Apolinário enquanto presidente da câmara ofereceu redes de emalhar a alguns pescadores, altamente predadoras, com uma malhagem tão pequena que era capaz de apanhar todas as espécies juvenis da Ria Formosa.
Enquanto director geral das pescas tentou criar condições para que os pescadores pagassem o dobro daquilo que pagam em lota, uma forma encapotada de dar mais lucros à Docapesca, sabendo que já estava fadado para o lugar, mal o novo governo tomasse posse.
Como presidente da Docapesca, calcorreou o País tentando apresentar o serviço da Docapesca como aquele que poderia valorizar o pescado, apesar de ter ouvido, em sessão publica, da boca de responsável pelo IPIMAR, que deveria ser estudada a hipótese da venda livre, directa, aos consumidores, desde que salvaguardados aspectos como o controlo do peso e tamanho das espécies e do estado fito-sanitário.
Eis senão, quando esta troika se lembrou, que era necessário acabar de vez com a pesca, perseguindo, multando, confiscando apetrechos e outros a quem vive do mar. Vai daí inventar uma brigada especial com cerca de duzentos elementos com o objectivo de dar caça a quem fugir à lota, que provavelmente o custo-beneficio será deficitário. Mas importante é reprimir quem trabalha e não quem como ele faz da politica um exercício de traficâncias politicas.
José Apolinário será para sempre lembrado como o marreta que passou pelo sector das pescas, reconhecidamente incompetente, incapaz de promover e acautelar os interesses da pesca portuguesa. E esta de perseguir aqueles a quem na mira do voto ofereceu o beijo de Judas, não lembra nem ao diabo. Politiquices!
Os pescadores saberão dar a resposta adequada aos Apolinarios no momento certo.
REVOLTEM-SE, PORRA!

1 comentário:

  1. Passei por aqui, por este teu cantinho, e vejo novidades! Cantigas de embalar o zé povinho que anda demasiado adormecido.
    Parabéns pela constante actualização.
    Um Santo e feliz Natal.
    Um abraço cá do Algarve.
    http://umraiodeluzefezseluz.blogspot.com

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