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sexta-feira, 12 de julho de 2013

OLHÃO: SOCIALISTAS MENTIROSOS E SEM NORTE

O PS apresentou na Assembleia da Republica, um projecto de resolução para que o Governo proceda à avaliação dos impactos das aquaculturas ao largo da Armona-Olhão, como se pode ver em http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=57085&tnid=1 .
As aquaculturas contaram com o apoio do governo Sócrates, em exercício á data, 2008, e desde o inicio que deveria estar prevista a monitorização dos impactos, pelo que vir reclamar daquilo que deveriam ter feito e não fizeram é próprio de gente mentirosa, que faz da vontade politica única e exclusivamente o desejo de ser eleito. Assim e porque estamos em vésperas de um acto eleitoral, o acto de charme junto da comunidade piscatória, não visa resolver nada que não seja a caça ao voto.
Os Planos de ordenamento, nacional e regional, como documentos estratégicos, elevaram o turismo a sector  estratégico do desenvolvimento económico, quando o deveriam ter considerado como uma mais valia para a economia. A partir dessa altura foi ver o desencadear de acções tendentes a retirar o pessoal da pesca ao abrigo de uma "reconversão" que camuflava o projecto de liquidação da pesca. Depois seguiram-se os Planos especiais de ordenamento, POOC e POPNRF, de nível operacional, que condicionam as actividades económicas tradicionais da Ria mas que privilegiam o uso balnear com o consequente degradação económica e social das populações que vivem da Ria, mas enchem os bolsos de uns quantos.
As aquaculturas podem ter impactos ambientais, sociais e até mesmo económicos negativos mas não é isso que preocupa os partidos de alternância do Poder. É apenas mais uma machadada na pesca com vista ao seu completa aniquilamento. E também aqui a envolvencia de elevadas somas e do trafico de influencias se faz sentir de tal forma que a atribuição das concessões levanta muitas duvidas.
José Apolinário, ex accionista da Companhia de Pescarias do Sul, à data dos acontecimentos era Director Geral das Pescas, e dizia não ter meios para fiscalizar a aplicação dos materiais aplicados na sua ex companhia, mesmo que um dos sócios denunciasse publicamente que afinal estavam sendo utilizado material usado, quando o projecto obrigava a que fosse novo. Alguém meteu dinheiro ao bolso, e o socialista director a única coisa que fez, foi ameaçar o sócio desavindo com o tribunal.
Porque razão o deputado Miguel Freitas não questiona a aplicação dos fundos comunitários nas aquaculturas? Pois é, isto de camaradas tem muito que se lhe diga!
Certo é, que as aquaculturas prejudicam os pequenos pescadores, qualquer dia sem mar para pescar, como tanto querem os nossos governantes.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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