O orçamento de Olhão para 2014, cifrado em 32 milhões de euros, foi
chumbado em assembleia municipal com os votos contra de todos os
deputados da oposição, estando agora a câmara a trabalhar em regime de
duodécimos.
Em declarações à Lusa, Jorge Tavares, do gabinete de relações
públicas da Câmara de Olhão, informou que o orçamento para 2014 para
Olhão foi chumbado esta semana e que a câmara trabalhará sob gestão por
duodécimos (tem à disposição o valor correspondente a um doze avos do
montante global do orçamento anterior) até que a situação seja
resolvida.
O orçamento foi aprovado em reunião de câmara com os três votos a
favor do PS e a abstenção dos dois vereadores do PSD. Os vereadores do
BE e da CDU votaram contra.
Na assembleia municipal toda a oposição votou contra -- seis
deputados do PSD, três da CDU, três do BE e um deputado do movimento
Novo Rumo. Só os oito deputados eleitos pelo PS é que votaram a favor.
Segundo a mesma fonte da autarquia, a liderança socialista do
executivo discutiu o orçamento com todas as forças políticas durante um
mês, em reuniões extraordinárias.
"O PSD aceitou este orçamento em reunião de câmara, abstendo-se e
deixando passar, mas em assembleia municipal votaram todos contra e,
neste momento, estamos completamente bloqueados, porque com a Lei dos
Compromissos não conseguimos fazer compromissos anualmente", disse Jorge
Tavares, referindo que "teoricamente a oposição fez uma infantilidade e
bloqueou os serviços".
O vereador da CDU, Sebastião Coelho, já tinha declarado, em
comunicado, que o orçamento da Câmara Municipal de Olhão para 2014
escondia "um défice de cerca de 8.5 milhões de euros".
Segundo o vereador comunista, "foi apresentada uma lista de verbas
que, somadas as designadas como receitas e as designadas como despesas,
dão saldo zero, como é obrigatório por lei, mas que escondem um défice
de cerca de 8,5 milhões de euros".
O orçamento para 2014 -- de 32 milhões de euros - baixou 22% em
relação a 2013, ano que o município teve 40 milhões de euros de
orçamento.
A Lusa tentou falar com o presidente da Câmara de Olhão, António
Pina, para perceber o que será agora feito, mas até ao momento não foi
possível.
Noticia retirada daqui
Nota do Olhão Livre: Como é que é admissivél que um empregado da ambiOlhão, que entrou pela porta do cavalo, dê entrevistas à Lusa?
Afinal de contas esse pedante, fala barato, se é do gabinete de relações publicas do aprendiz de presidente Antonio Miguel Pina, porque recebe o ordenado da ambiOlhão?Que raio de trapalhadas são essas?
Estará a C.M.Olhão, entregue à Chebanta, como se dizia antigamente em Olhão?
Será que eles próprios se entendem?
ResponderEliminarWhat a mess!
Pelos vistos o gabinete de Relações Públicas da Câmara é feito pela AmbiOlhão. Pois o outro funcionário que lá está sentado também pertence a essa Empresa.
ResponderEliminarJá para não falar nos técnicos superiores da AmbiOlhão que entraram também pela porta do cavalo, sem concurso.
A oposição está a dormir. Não pedem listagens dos funcionários das empresas Municipais e seus concursos de acesso e local de posto de trabalho.