Heliporto da ilha da Culatra foi hoje utilizado para emergência médica |
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28-04-2014 - 14:57
De acordo com a Presidente da Associação de
Moradores da Ilha da Culatra, o heliporto da ilha, foi utilizado pela
primeira vez esta segunda-feira para socorrer uma vítima de problemas
cardíacos.
Em declarações à Agência Lusa, a mesma responsável avançou que, o
heliporto facilitou o trabalho de um helicóptero de emergência médica
para transportar uma mulher com problemas cardíacos.
Sílvia Padinha sublinhou que a assistência médica via aérea só foi
possível graças à iniciativa da população, que construiu em setembro do
ano passado uma placa de betão armado para a aterragem de helicópteros à
revelia das autoridades e que foi considerada ilegal pelos
ambientalistas.
Na ocasião, a Autoridade Marítima levantou um auto contra
desconhecidos, mas, até hoje, a população não foi notificada para
qualquer outra diligência, adiantou aquela responsável, afirmando que os
moradores querem que seja reconhecida a utilidade pública do heliporto.
A assistência médica via helicóptero àquela comunidade, com mil
habitantes, tem um tempo médio de sete minutos enquanto a assistência
por barco ou ambulância pode demorar mais de uma hora, observou,
acrescentando que o único barco ambulância que servia a zona está
avariado e "há muito tempo" que não é utilizado.
Sílvia Padinha frisou que a obra, cujo custo foi repartido pela
comunidade e algumas empresas, foi feita numa zona classificada como
urbana, respeitando os valores naturais e com as especificações exigidas
para os Kamov (helicópteros pesados usados no combate a incêndios e
transporte) operarem em segurança.
"Estamos todos de parabéns, trata-se de uma obra de utilidade pública,
cujo objetivo, salvar vidas, foi cumprido", afirmou, lembrando que no
passado já foi necessário recorrer a um helicóptero para um salvamento
na ilha, que teve muita dificuldade em levantar voo por causa da areia.
O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro confirmou à
Lusa que o pedido de socorro foi registado às 07:00 de hoje e que o
helicóptero fez o transporte da doente até ao Hospital de Faro.
A construção daquele heliporto foi denunciada pela Liga para a Proteção
da Natureza (LPN), que criticou o avanço de uma obra que considerou
"ilegal" para a concretização das "vontades da população, com a
conivência de um conjunto de entidades oficiais".
Sílvia Padinha argumentou, então, que a obra criou condições de
segurança para a aterragem de helicópteros Kamov, permitindo maior
rapidez na resposta em caso de necessidade de socorro a residentes, mas
também a visitantes.
Noticia retirada do Algarve Primeiro
Nota do Olhão Livre: O povo da Culatra vencerá sempre desde que ouse lutar!
Ontem o Heliporto da Ilha da Culatra foi inagurado para salvar uma vida pois em 7 minutos chegou à Ilha da Culatra coisa que o INEM no barco ambulância, demoraria mais de 1 hora.
Essa diferença salva vidas, foi contra isso que algumas organizações, pseudo ambientalistas estiveram contra, enquando veêm a Ria cada vez mais poluida e continuam calados, que nem ratos, talvez porque quem polui a Ria Formosa lhes deêm um subsidio.
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A população da Culatra só consegue essas coisa porque luta contra todos.
ResponderEliminarOs passarinhos não se assustaram?
ResponderEliminarOs "cães de fila" da MAFIA não apareceram?
Um povo unido liderado por alguém que não o atraiçoa consegue sempre vencer a injustiça, a adversidade - sem dúvida.
Bem hajam; Excelente exemplo de gente que não se submete a decisões de estulto fundamentalismo.
Como Culatrense sinto uma enorme triteza por uma obra que deveria ter o Estatuto de Utilidade Publica e ser apoiada por todas as Entidades ainda assim não o seja reconhecida.
ResponderEliminarSinto uma enorme alegria por essa obra, assim como os meios de emergencia medica funcionaram na perfeição e salvaram uma vida.
Nada é mais importante que a vida e se ela nos trouxer muitas alegrias e felecidades tanto melhor.
Um muito OBRIGADO do Daniel da Ilha a todos os que colaboraram para que efetivamente esta vida fosse salva.