A precaridade no trabalho, a falta de fiscalização das entidades oficiais, a insegurança e instabilidade, têm contribuído para a situação de autentica miséria humana de milhares de trabalhadores.
Na actual situação, com os cortes aplicados e a aplicar pela pandilha governativa, retirando o apoio às pessoas carenciadas, aumenta a bolsa de fome e miséria, perante a indiferença da nossa classe politica, que não percebe ou não quer perceber a situação de calamidade social que afecta todos os sectores da nossa sociedade.
O assunto que hoje trazemos, que aliás é uma repetição, é demonstrativo de como os parasitas políticos solucionam estes casos.
Bruno Daniel, foi rejeitado pelos pais com dois anos de idade, ambos entretanto falecidos; criado por uma tia em casa da qual foi objecto de toda a espécie de abuso infantil; aos 14 anos de idade entrou no mercado de trabalho com as entidades patronais a não efectuarem os descontos para a Segurança Social e que por vezes nem o salário a que tinha direito lhe pagavam; em 2006 foi internado devido a uma depressão que o levou a tentativa de suicídio; em 2010, fugindo ao mundo que o rodeava, veio para Olhão à procura de uma oportunidade, que tarda a surgir por força da crise em que a classe politica mergulhou este País. Viveu a maior parte deste tempo na rua como sem abrigo.
Acolhido por um utente de uma casa comunitária da Câmara Municipal de Olhão, consegui ali permanecer, clandestinamente, durante ano e meio, o que demonstra bem a ausência de acompanhamento por parte dos serviços sociais da autarquia, até ser denunciado. Serviços sociais que elaboram relatórios "convenientes" para o despejo, sem se deslocarem ao local como se verificou pelo menos durante ano e meio.
Em 2013, ano de eleições, o vereador com o pelouro da acção social, admitiu-o oficialmente na casa, ainda que a titulo provisório como os demais utentes; candidatou-se ao RSI, recebendo 178,15 euros mensais, com os quais tem de se alimentar, vestir, calçar e ajudar nas despesas da casa.
Recentemente foi notificado pela Câmara Municipal de Olhão para sair do quarto que ocupa na casa e como se isso não bastasse, vem agora a Segurança Social notificá-lo do corte do RSI.
Em resumo, um ser humano sem tecto porque a Câmara o põe na rua, sem qualquer espécie de apoio social porque a Segurança Social lho retira, é a MISÉRIA HUMANA promovida por estas politicas e pela merda de políticos que temos.
Os tempos que se aproximam vão trazer grandes novidades nesta matéria, até porque a declaração de voto do representante do PSD a propósito do Orçamento, aponta de forma encapotada para o despejo de inúmeras famílias, como forma de assegurar mais algumas receitas para a autarquia, preferindo ignorar a forma como foi criada a divida do grupo empresarial do Município, cujos custos estamos todos nós a pagar. Um autentico roubo!
Olhão vai viver muitos momentos de tensão nos próximos meses e só a solidariedade entre todos os olhanenses que não se revêem nesta forma de gerir a autarquia pode impedir o aumento da fome e miséria a que vamos assistir.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Existe um grau de parentesco firmado entre a direcção da segurança social em Olhão e um dos vereadores da Câmara de Olhão. Será que isso explica o que parece ser uma perseguição ao Bruno e portanto à condição de miséria humana aqui exponenciada ao cubo ?
ResponderEliminarEstá em curso um concurso na cmo para a area da assitência social mas como quase todos os concursos da CMO o lugar já tem dono.pois o juri irá ser constituido de maneira que a escolhida já se sabe quem é.
ResponderEliminaraliás quase todos os funcionários da CMO sabem e circula nos corredores o nome que aqui não vou divulgar,mas que é bem conhecido e tem como é óbvio o apoio do pininha gracinda carlos martins e do camachito.
sou uma funcionária da c.m.o, e como é obvio nao me identifico senão o pina tirava-me a fala,e assim que pudesse ia para a rua.
Mas Dona Telma não é mulher do Carlitos ? Isso talvez explique alguma coisa neste caso, não ?
ResponderEliminarAqui publico um comentário apanhado no FB sobre este assunto.
ResponderEliminar"Durante o mês de janeiro de 2013 o Bruno dormiu nas escadas do parque de estacionamento subterrâneo junto ao Pingo Doce, em cima de uns cartões sem nada para se cobrir, pois não tinha algum pertence sem ser a roupa do corpo. E isto por ter sido colocado na rua pela CMO devido a uma queixa de outra nova moradora da dita casa comunitária, pois o mesmo já lá vivia há ano e meio sem qualquer autorização para tal. Foi então no início de Fevereiro autorizado pela CMO a voltar a viver na casa provisoriamente dividindo o quarto com o outro utente que já o tinha albergado lá durante ano e meio clandestinamente. O bruno dormia sempre no quarto numa pequena cama articulada que se fechava na vertical durante o dia que eu lhe arranjei, o outro utente aparecia em casa de vez em quando e acabava por ficar a dormir no sofá da sala e creio que foi essa a razão porque a outra moradora na condição de ser mulher se incomodava com a sala ocupada pelo este que como é de todos sabido não tem qualquer higiene corporal, a roupa tresanda a metros de distância, além de que chegava sempre muito alcoolizado, vomitava, defecava, urinava etc.... na sala. E aí começaram alguns dos problemas e conflitos que se foram prolongando e agudizando entre os moradores da casa que são 4, os quais deram origem à carta da CMO a Bruno e também à utente dizendo-lhes que têm que abandonar a casa, tendo o Bruno até dia 10 e a utente sem data definida, alegando que provocam muitos conflitos. Ora os conflitos são de todo impossíveis de sanar como se percebe, pois o utente que lá está há mais anos tem o direito de estar albergado como o Bruno e a utente, mas é óbvio que o seu comportamento é a causa dos conflitos. Este utente deveria ser apoiado e colocado ou isoladamente, ou numa situação em que tivesse alguém a "obrigá-lo" durante 24 horas a ter mais higiene não só física, mas também de palavreado que é constante e em altos berros durante a noite."
Lendo estes comentários e os temas postos em discussão por este blog, é por demais evidente que o provincianismo bacoco e farisaico campeia por estas bandas...
ResponderEliminarExplique-se "anónimo" das 18:16 a quem chama de bacoco e farisaico.....já que é anónimo pode e deve chamar os burros pelos nomes
ResponderEliminarO Daniel que vá pedir ajuda às Verdades escondidas que vai receber dinheiro dos folares
ResponderEliminarhttp://www.algarveprimeiro.com/d/folar-gigante-promete-atrair-milhares-a-olhao/3417-1
Já agora Kubidoce, não arranja nada que o Bruno Daniel possa fazer como trabalho nem que seja em part time ? Já era uma boa ajuda....a Kubicoce tem algumas pastelarias e fábricas de bolos doces chocolates etc.... ele faz qualquer coisa....já trabalhou em hotelaria.
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