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domingo, 20 de julho de 2014

PELA SAÍDA DO EURO, ABAIXO O GOVERNO!

Ainda que não se insira bem nas caracteristicas do blog mais vocacionado para questões locais e ou regionais, optamos hoje por trazer à luz do dia, alguns números e emitir opinião sobre a crise que certas politicas criminosas determinaram.
Assim começamos por mostrar alguns números da balança comercial portuguesa, retirados daqui: file:///C:/Users/User/Downloads/Balan%C3%A7a%20Comercial%20de%20Portugal%20%E2%80%93%20Wikip%C3%A9dia,%20a%20enciclop%C3%A9dia%20livre.htm

                             Ano        Saldo Negativo           Ano       Saldo Negativo 
                                           (milhões de euros)                       (milhões de euros)
                            1996              -  6.499.044            2004            -12.292.881
                            1997              -  8.060.122            2005            -14.314.400
                            1998              -10.177.316            2006            -13.387.553
                            1999              -12.375.975            2007            -12.673.188
                            2000              -14.225.216            2008            -16.382.778
                            2001              -13.753.488            2009            -11.808.755
                            2002              -11.379.123            2010              -11.483.497
                            2003              -  9.804.275            2011              -  5.446.490
Estes números traduzem a triste realidade em que transformaram o País, cada vez mais dependente do exterior. Por aqui se vê como as nossas relações comerciais com o exterior são cronicamente deficitárias, só possíveis criando divida externa, que acumulada se torna incomportável e está na origem dos diversos resgates de que o País tem sido alvo.
A situação é de tal forma de dependência do exterior que mesmo que um dia nos fosse concedido um perdão total da divida, no dia imediatamente a seguir já estaríamos a criar nova divida num circulo sem fim à vista, alimentando os agiotas e especuladores financeiros, os mercados. E se o perdão da divida não resolvia o nosso problema, a renegociação da divida, como pretendem alguns experts na matéria, ainda menos. Esta crise não se resolve pela via dos resgates, sinonimo de empobrecimento do Povo, que jamais consegue recuperar dos sucessivos resgates a que temos sido sujeitos.
Sabiam os políticos dos partidos da alternância governativa desta triste realidade mas sempre a esconderam, e continuam a esconder, do Povo, fazendo crer que a crise se deve a todos os factores, menos a este.
A entrada na UE e as medidas propostas arruinaram todo o nosso sector produtivo, desde a pesca à agricultura, passando pela industria e sector mineiro. Basta lembrar a imposição de cotas a alguns tipos de produção, como o tomate ou o leite, entre outros. A politica de cotas apenas se justifica nalguns casos para evitar a rotura de stocks de determinadas espécies, mas mesmo assim os nossos governos trataram de fazer acordos de pesca ruinosos com os espanhóis, autênticos predadores dos mares. Fora desse contexto trata-se de uma medida que beneficia alguns Países em prejuízo de outros, como o nosso.
Como se não bastassem as politicas de desmantelamento do nosso sector produtivo, os nossos cromos da politica meteram-nos no euro, a moeda alemã disfarçada demasiado forte para uma economia tão débil como a nossa, que nos retira competitividade.
Aumentar as exportações e diminuir as importações, é indispensável e urgente, mas só o conseguiremos se tivermos um governo capaz de pôr o País a produzir e torná-lo competitivo. Como? Saindo do euro! 
A saída do euro, permitia a desvalorização da moeda que o viesse substituir, tornando mais caros os produtos importados e como tal reduzindo as importações ao mesmo tempo que fazia baixar os preços no exterior, tornando os nossos produtos mais competitivos.
RUA COM O GOVERNO!
PELA SAÍDA DO EURO!


7 comentários:

  1. Sou contra estas políticas destes governos e sinceramente, acho que há muita gente que devia ser presa, por lesar todos os portugueses. No entanto não acho realista estas opções. Se assim fosse, também deixava de pagar a minha casa, continuando a usufruir dela.

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  2. Para os comunas era ouro sobre azul; o escudo que presumivelmente se seguiria ao destronado euro, sofreria uma desvalorização de 50%, e vinha acompanhado de convulsões sociais gravissimas, sendo o caldo de cultura ideal para a comunagem tentar ganhar o poder. Os nossos produtos mais competitivos, só "existiriam" se os empresários ficassem nesta barafunda apocalipca, mas o mais "engraçado" era que a dita competitividade ficava derretida com o brutal aumento do custo da energia importada, mais a desvalorização da nossa moeda. Para merda, já chega aquela que o vosso blog faz com as noticias locais...

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  3. Finalmente! disseste aqui qualquer coisa em que estamos de acordo! Esta situação é insustentável, mas se agora não conseguimos pagar as contas, a não ser com dinheiro emprestado, como as pagaríamos no futuro com uma moeda fraca? dá mais um tempo zinho ao Passos que ele está no bom caminho, baixar os ordenados aos paxás dos empregados públicos, e as reformas gordas, ele vai arranjar maneira de contornar os abéculas do TC.

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  4. Ao comentador das 16:19
    Porque está tão preocupado com os custos energeticos e não questiona o valor pago através do ISP, quando todos nós sabemos que o preço dos combustiveis está inflaccionado por aquele imposto? Já esqueceu que há dez anos atrás tinhamos o escudo, e esse valia ainda menos do que aquilo que se propõe e que não foi por isso que perdemos competitividade? Convulsões sociais é o que não deixará de haver com a continuidade das politicas auteritarias. Mas se tem uma ideia melhor, porque não a apresenta ou não não tem nenhuma.

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  5. Ao Zé da Merda:
    O problema é que com ou sem dinheiro continuamos a pagar uma divida cada vez maior e sem à vista. Certamente que já ouviu falar em divida ilegitima e divida odiosa, dois mecanismos que podemos e devemos invocar para não pagarmos essa divida. Noutros países fizeram-no. Não pense que é baixando pelo corte nos ordenados dos funcionarios, O problema reside na destruição do sector produtivo promovido desde a entrada na UE, que deve ser responsabilizada pelas politicas que definiu para o nosso país. Sem produção estamos continuamente obrigados a importar mais do que exportamos, criando sucessivos defices e como tal divida.
    Parafraseando numa coisa estamos de acordo; quanro aos abeculas do TC, que se o não fossem já teriam apresentado uma queixa crime contra o PC por pressões.

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  6. Ao Zé da Merda:
    O problema é que com ou sem dinheiro continuamos a pagar uma divida cada vez maior e sem à vista. Certamente que já ouviu falar em divida ilegitima e divida odiosa, dois mecanismos que podemos e devemos invocar para não pagarmos essa divida. Noutros países fizeram-no. Não pense que é baixando pelo corte nos ordenados dos funcionarios, O problema reside na destruição do sector produtivo promovido desde a entrada na UE, que deve ser responsabilizada pelas politicas que definiu para o nosso país. Sem produção estamos continuamente obrigados a importar mais do que exportamos, criando sucessivos defices e como tal divida.
    Parafraseando numa coisa estamos de acordo; quanro aos abeculas do TC, que se o não fossem já teriam apresentado uma queixa crime contra o PC por pressões.

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  7. Se Portugal sair do Euro, ficamos como Cuba, ou seja temos um escudo para a " fotografia " e para ir à padaria, um escudo convertível para "inglês " ver, e o dólar é que iria ser de facto a moeda de pagamento interno e externo. Prefiro o que está acontecer agora mesmo com muitos erros e alguns abusos, ou seja acabar com as mordomias da função publica, pagar a divida e corrigir o défice.

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