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domingo, 5 de outubro de 2014

OLHÃO: CONTINUA A SAGA DA DESTRUIÇÃO DA ZONA HISTORICA


Nas costas do Povo, o ainda presidente António Pina, prossegue a sua cruzada contra a Zona Histórica de Olhão.
No dia 22 de Setembro passado, reuniu com os técnicos do atelier contratado para a elaboração do Plano de Pormenor da Zona Histórica, reunião de que resultou uma acta que reproduzimos na integra na imagem de cima, e desde logo constatamos que a teimosia do presidente vai ter custos acrescidos para manter tudo na mesma.
Analisando a acta, verificamos que nem uma palavra sobre a substituição da calçada de toda a Zona Histórica, ou seja a substituição é mesmo para se fazer. Independente da sua tipologia, em visita apeada ao local damos-nos conta do bom estado de conservação da calçada existente, não se justificando a sua substituição, a não ser que...
Já todos sabemos que é nas obras que se ganham uns brindes, vulgarmente designados por "comissões", sem com isto pretendermos dizer que os envolvidos no processo possam vir a receber algum bónus extra, mas proceder a uma intervenção cujos encargos representam 7 milhões de euros, 60% do total dos gastos previstos, sem qualquer justificação e ainda por cima sem qualquer retorno, leva-nos a pensar que grandes interesses estarão por detrás deste Plano de Pormenor.
Na intervenção de António Pina constatamos que o único ponto em que faz marcha atrás é no campo das demolições, mantendo tudo o mais. E por parecer um apreciador de falos, mantém a ideia da torre, um autentico falo de betão, com 21 metros de altura só que noutro local, em mais uma obra de cujo retorno se duvida.
Para alem das questões que envolvem a elaboração deste Plano de Pormenor, achamos curioso que esta acta tenha sido distribuída entre alguns funcionários da autarquia o que me permitiu encontrá-la nos sanitários públicos do Largo Sebastião Martins Mestre, e não tenha sido distribuída pela vereação, a não ser que alguns, do leque de apoiantes "opositores" a tenham recebido.
Por aquilo que nos temos apercebido, existem documentos que não são distribuídos por igual, criando confusões e conflitos. É certo que os socialistas na Câmara Municipal de Olhão sempre pautaram a sua gestão pela total falta de transparencia, com omissões muito graves como a da distribuição de documentos, que são públicos e que deveriam ser postos à disposição do Povo de Olhão.
12 milhões de euros é quanto a Câmara Municipal de Olhão prevê gastar não na reabilitação da Zona Histórica, mas sim na sua descaracterização e destruição, em obras sem qualquer retorno e de muito duvidosa necessidade. Porque será?
REVOLTEM-SE, PORRA!

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