Começaram hoje as demolições na Ria Formosa, no nucleo de habitações na Ilha de São Lourenço,em frente aos Estaleiros Navais de Olhão.
Várias familias estão à espera de serem ,pois Antonio Pina o meio presidente da CMOlhão não arranjou realojamento, para as familias que vão ficar sem a casa, que é a unica que tem.
Para onde vão as pessoas morar?
A CMOlhão, a Junta de Freguesia de Quelfes e a Assembleia Municipal de Olhão, não tem uma palavra a dizer sobre essas demolições e sobre os realojamentos das pessoas, que não tem nenhum sitio onde ir morar e colocar as suas parcas mobilias?
Enquanto o governo joga abaixo habitações de pessoas que vivem do mar, na Praia da Salema estão a construir uma mansão em cima da crista de uma arriba em perigo de ruir, como se pode ver nesta foto retirada da página do facebook do Al Gharb.
Esta construção além de estar construida em cima da crista de uma arriba em perigo de ruir como se vê no cartaz da APA, está dentro do Parque Natural da Costa Vicentina, no Concelho de Vila do Bispo.
Será que é assim que funciona o Estado de Direito em Portugal? Uma lei para os fracos e outra lei para os fortes?
Como é normal sempre que há uma construção, é preciso haver um cartaz a dizer quem quando foi aprovado a construção, quem é o dono da moradia, a area de superficie, quem aprovou ,a construção, a firma responsvél pelo alvará de construção, e o prazo de construção.
O Cartaz está lá mas como em todas as construções de aprovamento duvidoso o cartaz não é preeenchido, para não se saber que é o dono e que influências moveu para ser aprovada mais uma moradia em Dominio Publico Maritimo e em cima da crista de uma arriba em perigo de ruir.
O que dia a Agência Portuguesa de Ambiente sobre essa Construção?
O que diz a CCDR sobre esta consrtrução?
O que diz o Governo sobre esta construção se um dos argumentos para demolir as casas na Ria Formosa é estarem dentro do Dominio Publico Maritimo?
O que diz a Quercus e todas as organizações ditas defensoras do Ambiente,que querem ver demolidas todas as casas na ilhas da Ria Formosa ,e se calam com estas e outras construções construidas em Dominio Publico Maritimo, e dentro dos dominios dos Parque Naturais?
Quem vai pagar a consolidação dessa arriba, para evitar que a mansão vá pela falésia abaixo?
Teorias de conspitação, só pode;
ResponderEliminarUm ministro tão intolerante,tão draconiano com todas as agresões, todas as ilegalidades em matéria ambiental? Tudo leva a acreditar que alguém anda a sabotar a brilhante atitude do ministro "demole a direito". Que se cuidem os traidores.
Uma vergonha uns podem construir em tudo o que é sitio,à beira mar, seja na ria formosa seja na Costa Vicentina, enquanto isso os desgraçados são desalojados.
ResponderEliminarNo dia 29 de Dezembro reuniu a assembleia municipal de faro nenhuma presença de contestação ao derrube das casas, ninguém entreviu nesse sentido como tal não vale a pena chorar no molhado.
ResponderEliminarO POOC foi votado em 2005 e o Polis votado em 2008.
Estamos em fim de 2014!!!!
Indignação, revolta,resistência até às últimas consequências só naqueles que acreditam na razão objectiva ou moral dos seus argumentos.
ResponderEliminarNão vale a pena chorar no molhado para gente que permite o agigantar da prepotência da MAFIA.
Bem hajam CULATERENSES.
Os velhos que fizeram o 25 de Abril estão a ficar cansados e os novos procuram outros assuntos da geração como tal não estão preocupados com as casas das ilhas assim os políticos profissionais que circulam pelas camaras e departamentos de estado fazem o que lhes apetece.
ResponderEliminarEsta é a verdade é mais fácil uma concentração sobre futebol do que defender um interesse colectivo, e a prova é nos dada em todas as reuniões publicas de um qualquer executivo.
As forças politicas do arco do poder mentem todos os dias mas um povo até gosta e um exemplo é dado neste blogue alguém se preocupa na denuncia de actos praticados pelo poder autárquico?
É necessário ter muita consciência politica para que se possa manter este blogue.
Quando se faz carreira politica partidária e se aceita convites de estado de cor diferente está tudo dito.
Primeiro EU depois os outros.
Cuidado com as pescas e os portos!
Demolir o quê e onde?Quando, por quem e como foram debatidas as diferentes situações,soluções e decisões finais?
ResponderEliminarEm verdade não houve debate sério,público, com a devida representatividade democrática das diferentes partes - governo central,autoridades regionais, populações.
Tudo feito nos gabinetes por um gang, descartando a realidade social,económica e histórica de um povo.Com argumentos que servem para combater alguns oportunistas (e "cadê" dos outros?)tentam por todos os meios, mesmo os mais ignóbeis de uma ditadura abjecta, matar gerações de famílias ribeirinhas.
Hoje uma Ria, amanhã todo um país..., se dúvida ainda existisse.