Uma equipa da Inspecção Geral de Finanças instalou-se de armas e bagagens nas instalações da Câmara Municipal de Olhão, poucos meses depois de ter brindado a autarquia com um relatório que não sendo gravoso, também não era nada abonatório para a sua transparencia, a justificar a descida no ranking do portal da transparencia autárquica.
Dada o pouco tempo que medeia entre as duas visitas (inspecções) somos levados a pensar que estamos perante mais que uma simples fiscalização de rotina, pensando-se mesmo tratar-se da auditoria pedida pela oposição à Inspecção Geral de Finanças.
Curiosamente, os vereadores sem pelouro, fruto desta inspecção, ficaram também sem sala para reunir ou receber os munícipes, porque o ainda presidente não se deu ao trabalho de criar o mínimo de condições de trabalho para os vereadores da dita oposição, embora alguns deles até fiquem satisfeitos com isso e por isso mesmo não divulgam o que se está passando nos bastidores da autarquia.
Sabemos, pelo ruído dos besouros estrategicamente colocados, que há funcionários à beira de um ataque de nervos tal a quantidade de documentos pedidos pelos auditores, particularmente aqueles que se referem a documentação financeira.Também sabemos que alguns, quase todos os funcionários não estão directamente ligados ao martelanço das contas, porque apenas obedeciam a ordens do omnipotente Leal e da toda poderosa Célia. E ai de quem não acatasse as instruções, que seria de imediato marginalizado!
Quanto aos eleitos durante a noite negra que atravessou, e atravessa, a Câmara Municipal de Olhão, lembramos que em matéria financeira todos, mas todos , têm responsabilidades na aprovação das contas apresentadas, particularmente as relativas aos anos de 2010 e 2011, onde até um cego às escuras conseguia ver as aldrabices feitas, quanto mais para pessoas habilitadas.
Dirão alguns leitores, que António Pina não terá quaisquer culpas no cartório, tratando-se de uma herança do Leal, esquecendo que nos dois mandatos que lá esteve como vereador, no segundo a tempo inteiro, que assinou de cruz, comprometendo-se com os crimes e toda a espécie de irregularidades cometidas pelo defunto presidente.
Naquele período, António Pina com um canudo na área de economia, era o presidente da concelhia socialista e bem podia ter confrontado o seu camarada de partido com as situações de graves irregularidades ou ilegalidades, mas nem como militante partidário o fez. Agarrado ao Poder, seguidista formado na escola caseira, colhe agora aquilo que semeou!
Que António Pina, que ainda hoje mandou mais um texto para a comunicação social, tenha a coragem de fazer o mesmo sobre esta inspecção, que tenta esconder a todo o custo.
O povo tem o direito de saber toda a verdade da gestão autárquica e da forma como goram gastos o dinheiro extorquido dos seus bolso.
Para que tenha um sono reparador recomendamos ao Pina um chazinho de erva-cidreira.
Não acredito nesta inspecção do IGF.Acredito sim nos glutões do Presto. Lembram-se? Esse sim, comida todas as nódoas.Ver para crer.
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