Noticia do Algarve Press em 24 de Novembro de 2009 sobre a sessão Publica de discussão do Polis Ria Formosa, realizada no Auditório da Quinta de Marim, em Olhão.
DEMOLIÇÕES SÃO “CASOS PONTUAIS” – Valentina Calixto
Pescadores, mariscadores e viveiristas das ilhas barreiras da Ria Formosa encheram, esta segunda-feira, o auditório do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF), na Quinta de Marim, em Olhão, para participarem num debate público patrocinado pela Sociedade Polis, dirigida por Valentina Calixto, e questionaram esta segunda-feira aquela responsável e os técnicos que a acompanhavam (ICN) e empresa (Nemus) que ganhou o concurso para realizar os estudos de reabilitação ambiental na Ria, sobre quais as casas a demolir, mas Valentina Calixto remeteu para o futuro as informações sobre "casos pontuais".
Perante uma catadupa de questões dos moradores, profissionais e associações das ilhas, a que se juntaram intervenções de políticos locais do Bloco de Esquerda, a responsável pela execução do programa assumiu que “as demolições são uma das acções que estão previstas no Polis, mas que hoje (segunda-feira) não era o dia indicado para falar de casos pontuais, mas sim de fazer sugestões ao nível geral”
Sob um `fogo cruzado´de críticas e questões dos profissionais da Ria Formosa e moradores nas ilhas barreiras, que acusaram o Polis de ser "um relatório técnico e rebuscado”, com as “demolições escondidas pelo nome de renaturalização,”, Valentina Calixto teve de intervir em autêntico auxílio do técnico da empresa Nemus, que às questões sobre os estudos de perigo de galgamentos oceânicos, a ponto de se ditar a renaturalização de alguns locais das ilhas para as proteger desse perigo, admitiu que “não há estudos profundos sobre a estabilidade da Culatra e dos Hangares”.
Até em relação às dragagens na Ria e na barrinha de S. Luís, na zona nascente da Ilha de Faro, necessárias para a oxigenação da Ria Formosa, Valentina Calixto voltou a sublinhar que “não era o momento para falar sobre que canais iam ser dragados, acrescentando que actualmente o Polis está na fase da avaliação dos resultados dos inquéritos”.Perante as diversas insistências sobre as casas que vão ser demolidas, Valentina Calixto acabou por reconhecer que, também nessa área, “o Polis é um programa que terá de dar cumprimento ao que está determinado pelo POOC - Plano de Ordenamento da Orla Costeira”.
Recordemos que o "Polis Litoral Ria Formosa" é um plano de requalificação da Ria Formosa, que está em consulta pública até ao próximo dia 27 de Novenbro (sexta-feira), cujo investimento total ascende a 87 milhões de euros, com obras previstas até 2012.
ESTUDO PREVÊ “CONTESTAÇÃO NO MOMENTO DAS DEMOLIÇÕES” Por seu turno, Pedro Bettencourt, da Nemus, empresa responsável pela realização do plano de reabilitação ambiental para a Ria, nas explicações do relatório ambiental preliminar à plateia dos estudos realizados, admitiu igualmente a possibilidade de “contestação no momento das mais de 700 demolições, nomeadamente quando estiver em causa o realojamento de famílias com primeira residência”.Como consequência do plano de demolições é também salientado o “eventual desaparecimento de micro e pequenas empresas e postos de trabalho associados”, bem como a “dificuldades em depositar convenientemente os resíduos provenientes das demolições e da limpeza dos terrenos”. Na sua dissertação aquele técnico explicou: Como o plano global do PEIRVRF aponta apenas uma única visão estratégica que pretende fazer da Ria Formosa uma zona de sustentabilidade, coube à avaliação ambiental agora em consulta a equação de três cenários alternativos de desenvolvimento. 1 - A hipótese de manter tudo como está foi considerada como cenário zero, embora fosse desde logo classificada como «insuficiente». 2 – A segunda hipótese traça um cenário reactivo em que a Sociedade Polis não interviria na coordenação e os projectos seriam concretizados pelas entidades com responsabilidades na gestão do litoral.
Por último, o terceiro cenário foi o escolhido. Considerado proactivo, corresponde à total execução do Plano por parte da Sociedade Polis Ria Formosa, constituída pelo Estado e pelos municípios de Loulé, Faro, Olhão e Tavira. Por ser o mais ambicioso, é sobre o terceiro cenário que incide boa parte das mais de trezentas páginas do relatório ambiental e onde estão centradas centenas de recomendações.
Nota do Olhão Livre:artigo de Manuel Luís do Algarve Press onde se pode ver as fotos do auditório cheio, e se pode ler como a então presidente do Polis e da ARH hoje APA, quando confrontada com as pessoas se refugiou na mentira afirmando que as demolições do Polis na Ria Formosa seriam PONTUAIS!
Passados mais de 5 anos depois dessa sessão publica em Marim, as pessoas atordoadas pelas mentiras e pelas promessas dos partidos, que desde sempre as tem enganado, de que não haveria lugar a demolições mas sim uma renaturalização, deixaram-se enganar pelas promessas dos sucessivos governos, 1º do governo PS de José Sócrates e depois pelo actual governo PSD/CDS, e ao deixaram-se adormecer e o resultado está à vista, pois agora todos os partidos que aprovaram o Polis Ria Formosa, nas Autarquias e nas Assembleias Municipais de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real se Santo António, a sacudir agua do capote, quando quase todos eles tiveram a sua dose de culpa ao não mobilizarem e alertarem as pessoas para a defesa da Ria Formosa, pois é esta que está em causa e em risco de ser vendida; Como ontem Bacalhau presidente da CMFaro ao deixar escapar, e dizendo às pessoas presentes, que"não garante que na Ilha da Culatra não será construído Algo" conforme se pode ler nessa reportagem do Algarve Express um dos poucos órgãos da Comunicação Social regional, com coragem para furar o cerco de silêncio, ao que se passa na Ria Formosa.
Nós no OLhão Livre, há muito que afirmam-mos que a Ria Formosa está a saque, e que o Leilão há muito começou, ainda por mais sabendo que quem está à frente da revisão do POOC , é Valentina Calixto, que em 2009 enganou as pessoas revoltadas no Auditório de Marim.
Pois não foi Valentina Calixto que autorizou as construções do Delamar Village enquanto presidente da então ARH, e não foi Valentina Calixto que à pressa encomendou estudos feitos em cima do joelho, para fechar a Barra da Fuzeta que a natureza abriu , conforme pode ver o video carregando aqui mesmo em frente aos 92 apartamentos em construção em Domínio Publico Marítimo na Fuzeta.Com medo que o mar destruísse as construções iniciadas em 2009 do Delmar Village.
Valentina Calixto gastou 3 milhões do erário Publico, sem que lhe tivessem pedido responsabilidades, a fechar essa Barra, indo assim contra a natureza, pois o mar é teimoso e em ciclos de 50 a 60 anos,volta a abrir a Barra, sempre naquele local em frente à estação do Salva Vidas na Fuzeta, como os documentos oficiais que temos em mão o provam!
O resultado do fecho da Barra está à vista pois passado um mês já a Barra assoreada, colocava em risco a vida dos pescadores da Fuzeta na sua entradas e saídas para a faina do mar,e assim continua todos os dias a colocar a vida dos pescadores em perigo quando se gastam milhões em demolir casas de pés gente sem poder , pois as casas de gente com poder vão continuar de pé!
Pediram hoje no tribunal do comércio a insolvência do Sporting Clube Olhanense SAD.
ResponderEliminarMentira, sempre a mentira, a marca primeira e fundamental dos políticos do arco da governação do regime dito democrático do pós Abril. Mentirosos são punidos nas urnas para dar lugar a outros ainda mais mentirosos. Os gangs mafiosos revezam-se, unidos no fundamental - a divisão do saque.
ResponderEliminarAté quando a dignidade de um povo vai aguentar?
Mentira, sempre a mentira, a marca primeira e fundamental dos políticos do arco da governação do regime dito democrático do pós Abril. Mentirosos são punidos nas urnas para dar lugar a outros ainda mais mentirosos. Os gangs mafiosos revezam-se, unidos no fundamental - a divisão do saque.
ResponderEliminarAté quando a dignidade de um povo vai aguentar?
Aguardaram até constituição de uma equipa com inquebrável espírito assassino do cão de fila.
ResponderEliminarA senhora engenheira não tem o carácter ajustado aos objectivos últimos da bomba POOC. A senhora engenheira mostrou ter estados de alma no momento de dar a ordem de destruir.
Quem tem dúvidas da má fé, da pulhice,deste governo de coligação foi esclarecido pelo desabafo (saiu expontaneamente) do edil.
ResponderEliminarQuem conhece o professor sabe que se deixou apanhar pela MAFIA e quando assim é todos têm de actuar em conformidade.