O texto que podem ler a seguir foi um artigo do Olhão Livre em Novembro de 2009. Essa discussão publica foi realizada no Auditório da Quinta de Marim, sede do Parque Natural da Ria Formosa, que se encontrava completamente lotado e na mesa estavam, a então presidente do Polis e da ARH, Valentina Calixtoe do presidente do PNRF e Pedro Bettencourt empresa Nemus responsável pelo plano de reabilitação da Ria Formosa, e já nessa sessão publica foi denunciado, alguns cidadãos, o que estavam a começar a construir em Domínio Publico Marítimo na Fuzeta construção essa que deu depois origem à construção de 92 apartamentos de luxo, Delmar Village, e onde esse empreendimento alterou as quotas do terrenos junto a um murro de betão então construido, fazendo aterros com resíduos perigosos de restos dessa construção desses 92 apartamentos, para dar lugar a jardins relvados de uso privado e a uma piscina privada em terrenos públicos, vedando dessa forma o acesso dos cidadãos às margens da Ria Formosa.
"Olhão 17 de Novembro de 2009
Discussão Publica do Polis Ria Formosa, em Olhão
A sociedade Polis Ria Formosa, a quatro dias do fim do prazo da discussão pública (27/11), vai promover pela 1ª vez uma sessão pública no Auditório do P.N.R.F. na Quinta de Marim dia 23 de Novembro às 17 h, para apresentação do Relatório Ambiental Preliminar desse programa.
O curioso é que essa discussão, que devia ser promovida pelas entidades responsáveis (CMO, PNRF,…), só acontece depois do Movimento de Cidadania Activa "Somos Olhão!" ter endereçado um convite à sociedade Pólis Ria Formosa para a realização de uma discussão pública na Música Nova, sobre o mesmo tema. Em resposta a este convite a Sociedade Pólis viu-se obrigada a tomar essa iniciativa.
O plano de pormenor do que vai ser feito em Olhão, no âmbito desse programa, não foi discutido nem dado a conhecer à população local. Parece que a opção da CMO é gastar o dinheiro do Pólis a fazer um parque de estacionamento na zona poente de Olhão junto ao Marina Village, à conta da destruição de mais uma zona húmida da Ria Formosa, em vez de acabar com os esgotos sem tratamento, reabilitar a zona da praia do Pedro Zé, (que é uma vergonha para a cidade, como podem ver nas fotos) ou apostar noutros melhoramentos que contribuam realmente para a recuperação da Ria.
Pessoalmente, apelo aos proprietários das casas nas ilhas, para uma participação massiva nessa discussão pública e aproveitem para perguntar à responsável máxima do Polis, a Drª Valentina Calixto, qual a
diferença, para o ambiente, entre as casas nas ilhas e nos ilhotes e as casas que se estão agora a construir na Linha do Domínio Público Marítimo (menos de 50 metros do maior preia-mar),na Fuzeta e no Ancão.
Quem for hoje a esta sessão publica ,deve questionar o s responsáveis do Pólis Ria Formosa, se o que faz mais mal à Ria Formosa são as casas ditas clandestinas em cima da Ilhas, ou os aterros que no dia a dia as entidades responsaveis pelo ordenamento, a A.R.H a C.C.D.R. o P.N.R.e o I.C.N.B. permitem fazer, e vão fazer ainda mais aterros ao abrigo do Programa Pólis."
Este artigo do Olhão Livre artigo foi feito em:
A mentira é o "modus operandi" do governo PSD...podem mentir algum tempo, mas não podem mentir para sempre....e a prova está nos argumentos que utilizam para as demolições...um dia a verdade virá à babuja!
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ResponderEliminarIlegalidade para os fracos, irregularidade para os fortes; Irra!!! Não dá para compreender ou quantas vezes mais será necessário explicar o mundo da MAFIA?