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domingo, 12 de abril de 2015

RIA FORMOSA: A DESOCUPAÇÃO PELA FOME!

Nos últimos meses temos assistido à saga das demolições das casas nas ilhas barreira da Ria Formosa com um inculto ministro a dizer asneiras atrás de asneiras em matéria ambiental.
Pretende aquele mentecapto fazer passar a mensagem de que o que estaria em causa era o ambiente, quando o maior problema da Ria Formosa é a poluição, como se pode ver acima nos vídeos.
Também o deputedo da maioria que suporta a governação bota palavra sem saber do que falam, mas à semelhança dos bons vigaristas, vão conseguindo enganar algumas pessoas.
Mas o problema é muito mais vasto e afecta todo o litoral português, que não só a Ria Formosa.
Á medida que se vão passando os anos, a degradação ambiental da costa portuguesa vai aumentando, pondo em causa o desenvolvimento económico e social de quem vive do mar como fonte de riqueza.
Ao degradar-se as actividades económicas tradicionais da Ria Formosa, estão a obrigar as pessoas a abandonar o seu modo de vida e por via disso criar as condições para correr com aqueles que tenham uma casa nas ilhas barreira.
O Povo tem de começar a compreender que uma coisa são os pareceres encomendados, normalmente para justificar as péssimas decisões tomadas por uma quadrilha que tomou de assalto o Poder e outra os estudos científicos para analise das situações.
Quando num estudo encomendado à UALG, tecnicamente perfeito mas que nas conclusões diz "A Ria Formosa não está bem mas se comparada com outras rias não está mal" logo se percebe a ausência do rigor cientifico da conclusão, e que obviamente ajudou a branquear a actuação das entidades publicas.
Quando o bando malfeitor que dá pelo nome de Polis da Ria Formosa encomenda um estudo, concluído em 2013, para dizer que a contaminação microbiologica se deve às escorrências superficiais da agricultura, estamos perante em mais uma acção de branqueamento da poluição na Ria Formosa. Para os distraídos e para aqueles que só agora nos acompanham, lembramos que a contaminação microbiologica pode ser de origem humana ou animal. Com o encerramento do matador regional em 2009, acabou a produção animal no Sotavento algarvio, pelo que a contaminação microbiologica é única e exclusivamente de origem humana. Portanto a Polis mais uma vez mentiu e branqueou os crimes de entidades publicas poluidoras.
Para que não restem duvidas, apresentamos no link que segue um estudo que vem pôr a nu a origem das biotoxinas, ainda que de forma menos explicita, mas também não era esse o objectivo do estudo em causa. Vejam http://jspmac62.home.sapo.pt/Espumas.pdf . Neste estudo podemos retirar desde logo como primeira ilação que ETAR com nível de tratamento secundário, são fonte de degradação do meio marinho, podendo ter impactos significativos na pesca, e pior ainda se num meio confinado com a Ria Formosa. E isto é razão mais que suficiente para que os produtores de bivalves se revoltem contra a governação, porque vai matando a actividade.
Portanto quando o desmiolado ministro vem falar sobre a Valorização da Ria Formosa apenas porque vai construir uma nova ETAR, que em nada resolve os problemas da actividade conquicola, deveria antes metê-la na boca de baixo e fazer bom proveito.
Essa é mais uma razão para subscrever a petição SALVEM A RIA FORMOSA em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT76743
REVOLTEM-SE, PORRA!

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