No rescaldo da discussão dos projectos de resolução apresentados na Assembleia da Republica e da expulsão dos ilhéus que manifestaram o seu descontentamento, voltamos ao assunto em primeiro lugar para saudar a atitude de todos aqueles que protestaram de viva voz assim como manifestar a nossa solidariedade para com eles.
Não é desta legislatura que o Poder politico está nas mãos das grandes famílias politico-mafiosas da Europa as consequencias das decisões destes bandos põem em causa o desenvolvimento económico, social e ambiental da Ria Formosa.
Ouvida a gravação dos intervenientes publicada em http://olhaolivre.blogspot.pt/2015/04/ria-formosa-e-o-terrorismo-do-governo.html, facilmente se percebe que estamos perante um bando de mentirosos compulsivos que vai desde o ministro até a alguns dos deputados, autênticos farsantes.
Numa tentativa de explicar os números dos investimentos, a abecula ministerial retira dos 47 milhões do Polis, 11,5 milhões para a construção da nova ETAR que é da responsabilidade única e exclusiva da Águas do Algarve.
As águas residuais urbanas descarregadas pelas ETAR devem cumprir com alguns parâmetros consoante o uso a que se destina o meio receptor. Ora as águas da Ria Formosa devem estar em condições para a produção conquicola mas não é a isso que assistimos, pelo contrario. Tão pouco a nova ETAR, cujo nível de tratamento é igual às existentes, irá cumprir essa função, embora inicialmente o grau de eficácia venha a apresentar algumas melhorias, mas a poluição continua a subsistir, uma vez que o tratamento secundário visa essencialmente a eliminação da contaminação microbiologica, ou seja tornar as águas da Ria Formosa aptas apenas para o uso balnear.
Nesta palhaçada, o ministro fez-se acompanhar do deputado Cristóvão Norte eleito pelo Algarve, mas que pelos vistos não está lá para defender os interesses daqueles que o elegeram mas sim do directorio politico- mafioso do partido a que pertence.
Cristóvão Norte não se cansa de falar dos esgotos directos de Olhão mas omite os de Faro, como omite que foi chefe de gabinete de Macario Correia e sabe que por pressão nossa, este acabou com a sucata que a Câmara de Faro tinha em Reserva Ecológica mas que o Bacalhau podre mantém uma lixeira no mesmo sitio. Cristóvão Norte está deliberadamente contra a cidade de Olhão e contra o Povo de Olhão caso contrario teria também denunciado os esgotos directos em Faro dos quais tem conhecimento privilegiado.
Cristóvão Norte sabe, porque lhe fiz chegar documento, que um empreendimento reconhecido como estando em Domínio Publico Marítimo e cujos terrenos são propriedade do Estado, sem qualquer titulo de utilização, foi legalizado com uma multa. Perguntaria a estas aventesmas politico-mafiosas se existe mais alguma Lei do Domínio Publico Marítimo que permita isto, a não ser pela via trafico politico?
Por outro lado, a desculpa destes parasitas políticos, é de que as pessoas estão a ser instrumentalizadas pelos partidos da oposição, o que não corresponde à verdade mas mesmo que assim fosse, deveriam lembrar-se que o primeiro partido a usar dessa estratégia foi precisamente o PSD quando em 2010 fez deslocar à Fuzeta os seus principais cabeças de cartaz na Região, em vésperas de eleições, por causa da Barra da Fuzeta, sem que até hoje fosse capaz de apresentar uma solução.
A "falta de soluções" é o melhor expediente para, pela degradação económica e social levar as pessoas a abandonar as suas actividades tradicionais e casas para posteriormente os substituir pelas grandes virtudes de um pseudo turismo sustentável.
TUDO QUE OS MANIFESTANTES NO PARLAMENTO FIZERAM FOI POUCO!
REVOLTEM-SE, PORRA!
Quando se torna impossível defender a ocupação por uns quantos do que é de todos, nada como o insulto gratuito e anônimo!
ResponderEliminarTambém os passeios São de todos e vejo as pessoas com as cadeiras de bebês terem que ir para a estrada porque os restaurantes e cafés o ocupam
ResponderEliminarTambém não podemos esquecer a porcaria dos cartazes que os alguns partidos políticos colocam nas rotundas, impedindo os deficientes motores, as cadeiras de bebés e as pessoas para o meio da via pública.
ResponderEliminarTambém a ocupação por uns quantos da Praia de Faro, que era de todos, foi legalizada nos fins da década de 50 do século passado e por aí adiante... até ao recente caso Fuzeta.
ResponderEliminarQuando se cospe para o ar é impossível não apanhar com o cujo.