A Sociedade Polis Litoral Ria Formosa deu inicio às dragagens na Ria Formosa, sem o mínimo respeito pela Declaração de Impacto Ambiental, da responsabilidade da Agência Portuguesa da Destruição do Ambiente.
Em primeiro lugar, porque na Dia se diz que as as dragagens não devem ser efectuadas durante a época balnear, isto é entre Junho e Setembro.
Em segundo lugar, porque os dragados no canal de Faro contêm contaminação vestigiaria e deveriam ser precedidos de monitorizações antes de os jogarem nas praias.
Ninguém tem conhecimento, nem vão ter, daquelas monitorizações, pela simples razão que de acordo com a DIA, ela tem a validade de dois anos, pelo que caducava no próximo mês de Setembro, razão pela qual não se respeita nada nem ninguém.
A DIA apontava para a repulsão dos dragados do canal de Faro apenas na Praia de Faro e nunca na Ilha da Culatra, mas porque fica muito mais perto e menos trabalho, suprimem-se algumas etapas, de forma muito conveniente.
Para alem de dragados contaminados, resta saber do respectivo impacto na qualidade ecológica da agua da Ria e consequente efeitos na pesca e moluscicultura, em que os lesados têm todo o direito a pedir uma indemnização.
Entre os contaminantes dos dragados, contam-se metais pesados como cádmio, chumbo, mercúrio e outros prejudiciais à saúde e não havendo uma cuidada monitorização, é caso para dizer que os utilizadores das praias receptoras dos dragados correm sérios riscos.
Todo este processo está inquinado desde o inicio, aliás como tudo que a Polis faz!
Onde param agora os grandes defensores do ambiente? Será que querem uma praia cheia de lixo tóxico?
E mais não digo por agora, mas espero que alguém de bom senso vá perguntar à Polis pelas monitorizações dos dragados.
As dragagens agora já não prejudica o habitat do camaleão e do cavalo marinho? Só as demolições das casas de férias é que prejudica haja paciência.
ResponderEliminarEstão adequadas à MERDA do município de Olhão e à MERDA do autor deste blog !!!
ResponderEliminarNos idos de 80 realizaram-se dragagens no canal de Faro que levaram ao desaparecimento de grande parte da ponta da ilha deserta que dá para a ria (local onde, quase em simultâneo, demoliram algumas casas menos uma). Também do lado oposto, na ilha da Culatra- Farol, se notou um crescente desaparecimento de areias que originou a queda do muro de protecção do Salva-Vidas e um avanço significativo da água nessa zona.
ResponderEliminarNinguém estuda estes movimentos para não se repetirem os mesmos erros?
A lógica é simples a família Pina e os restantes "pescadores" do Farol e dos Hangares são contra as demolições...
ResponderEliminarSer a favor da ocupação pirata das ilhas é estar ao lado do povo de Olhao...
A Polis é a encarnação do capeta...
A dragagem do canal faro olhao é necessária...
A dragagem é do capeta...
Somos contra as dragagens...
Os camaleões, as ilhas que se estrepem..., viva o Pina, e as casas que ocupam o que é de todos
Se a bandidem não gosta do capeta, ficamos com eles!
Quem mora em Faro e Olhao tambem nao esta a ocupar espaço que e de todos????? Quando vem o inverno ninguem quer saber da praia so para ver os estragos quando ha temporais, dor de cotovelo e muito feio, a minha casa na praia foi comprada como todas as outras nao me venham com conversas da treta.
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