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domingo, 24 de janeiro de 2016

ALGARVE: NÃO A PETROLEO E GAZ, SIM À ENERGIA SOLAR!

Como é do conhecimento publico, em toda a costa portuguesa, estão prevista uma serie de concessões para a prospecção e extracção de petróleo e gás de xisto, sem que antes se tenha procurado uma alternativa no campo das energias limpas.
A eletricidade, se os seus custos forem reduzidos, pode constituir uma boa solução para a redução da poluição, mas também da factura energética que temos para com os países produtores, sendo exemplo disso os veículos electricos que já circulam pelas ruas deste País.
Na actualidade, o custo da electricidade, situa-se nos 15 cêntimos por kw, sendo possível baixa-lo até aos 5, o quer permitia ou aconselharia à redução dos aparelhos de queima domésticos como  fogão e ou o esquentador.
Os picos máximos de consumo energético ocorrem precisamente durante o período diurno devido ao  elevado consumo industrial. A maior parte da produção de eletricidade é obtida através de centrais térmicas, onde são utilizados combustíveis fosseis, como o petróleo, o gás ou carvão, quando é possível e desejável obtê-la em centrais termo solares, com todas as vantagens ambientais do recurso a uma energia limpa, como se pode ver em http://web.archive.org/web/20110815093137/http://www.greenpeace.org/raw/content/espana/reports/solar-termoelectrica-2020-pas.pdf.
Convém também alertar para os impactos negativos das barragens hidroelétricas, uma vez que não deixam passar as areias para a costa, quando os rios selvagens eram os principais alimentadores das praias, com os efeitos da erosão costeira que todos conhecem.
No Algarve temos um período de exposição ao sol mínimo de oito horas e máximo de cerca de quinze horas, o que se apresenta largamente vantajoso se comparado com outros Países com menor exposição solar, mas que já vêm aplicando aquela tecnologia.
As contrapartidas, conhecidas, para o Estado na exploração de petróleo ou gas aliadas à ausência de contrapartidas para as regiões afectadas e de não estar devidamente salvaguardado os riscos ambientais para pessoas e bens, e também para as actividades económicas como a pesca e ou o turismo, permitem-nos dizer que o que se prepara para o Algarve, é mais uma facada nas costas do Povo.
Assim, apelamos a que todos os algarvios se unam e revoltem contra qualquer exploração de petróleo ou gás, na nossa costa.
REVOLTEM-SE, PORRA!


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