Há uns dias atrás houve uma reunião na Direcção Regional de Agricultura e Pescas, com a participação da Autoridade Veterinária e da Direcção Geral dos Recursos Marinhos, e para a qual foram convidados os produtores de ostras e suas associações, mas sendo ignoradas as associações de produtores de ameijoa.
Entre outras coisas foi dito que a União Europeia não disponibilizava fundos para a produção de ameijoa, mas que os concedia para a produção de ostra; e se os produtores de ameijoa quisessem, que questionassem Bruxelas.
Há muito que vimos dizendo que se prepara uma profunda alteração para a produção de ameijoa substituindo-a pela da ostra. E isso está a acontecer.
Ainda recentemente e a propósito das sanções, a besta em ministro das finanças alemão, dizia que as não aplicaria à França porque a França é a França; antes desse episódio assistimos à questão das cotas da sardinha, para favorecer a Espanha; ou seja, apesar de sermos um Estado membro de pleno direito desta União Europeia anti-democrática, somos tratados como um País menor, e isto porque a subserviência canina dos nossos governantes, vazios de valores e princípios, os leva a colocar-se de cócoras perante os ditames dos novos ditadores.
Em França, os produtores de ostra nos últimos anos, vêm registando perdas nas ostras juvenis de 100% e precisam de novos mares para as produzirem, e o local eleito é a Ria Formosa, mas para isso têm de correr primeiro com os produtores de ameijoa.
E é aqui que entra em acção, o ajoelhar dos nosso governantes, que há falta de melhores argumentos pretende mandar para o terreno a equipa de veterinários, que sempre fecharam os olhos aos viveiros ilegais de ostras, acompanhados pela Policia Marítima, para verificar das condições de trabalho dos viveiros de ameijoa, com vista a proceder à cassação das respectivas licenças, lançando uma vasta campanha de repressão sobre os viveiristas.
A produção de ameijoa em viveiro é uma actividade tradicional e secular que muito provavelmente vai ser condenada, par permitir a invasão francesa.
Aliás, é toda a ria e o seu processo produtivo que vai ser condenado. Todos sabem e todos ignoram que a ostra é um bivalve filtrante, cuja capacidade filtradora é cem vezes superior à da ameijoa, consumindo na mesma proporção o oxigénio e alimento presentes na agua, já de si pobre. Logo a produção maciça e ostra, vai desencadear um processo de degradação ambiental da Ria Formosa ainda pior que a poluição, com um efeito muito mais nefasto, e que a médio prazo, extinguirá todas as espécies existentes na Ria, tal como aconteceu na Baía de Arcachon, França.
António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, um canalha da pior espécie, que não vê outra coisa que não seja dinheiro e que por ele não se importa de condenar o seu Povo, gozando de informação privilegiada, mandou uma funcionária para dar apoio na ARH, tem vindo a comprar viveiros para aumentar a sua produção de ostras, ignorando por completo as consequências que gestos semelhantes poderão ocasionar no tecido económico e social do concelho.
Convém também referir que os produtores franceses, dado que apenas "engordam" as suas ostras aqui, não pagam um cêntimo de impostos para os cofres do Estado português.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Qual Revolta, qual quê? A Porra antigamente era brava, e que brava. Agora está serena, serena...drogada.
ResponderEliminarProdução de ostras:
ResponderEliminarA china produz mais de 85% da produção mundial:
A linha ferria China/Madrid está a funcionar;
A linha ferria Madrid/Sines estará concluida brevemente:
Marrocos e Tunisia estão a avançar com grandes produções;
Outros paises na Europa já estão a produzia as ameijoas #Ruditapes Decussatus" ou seja
a nossa qualidade de ameijoas embora eles produzam de dimensões muito superiores às
nossas porque os governos tiveram o cuidado de escolherem para a produção zonas com
boas qualidades tais como cotas que permitam um quase total metabolismo da especie e
assim em pouco tempo têm ameijoas de alta qualidade como nós tinhamos há 60 anos, com
a agravante de estarem a inundar os nossos antigos mercados. Nós temos muitos ges-tores oficiais e espero que não sejam iguais ao do tempo do Salazar"que propos a
utilização das àguas da Ria para irrigar a agricultura"
Qual foi a acessora da Camara de Olhão que foi para a ARH? Não me digam que foi a
ResponderEliminaracessora do Leal que apenas queria destruir a produção na Ria Formosa.
Como pode Bruxelas considerar as ameijoa produzidas na Ria Formosa como não
ResponderEliminarelegiveis?
Quando só queriam as verbas para as pisciculturas(que faliram todas na Ria Formosa) o
José Vitorino numa reunião da Ceal com as entidades das pescas e aquacultura mudou o
que Bruxelas tinha para todas as ameijoas e demonstrou que no momento as ameijoas que
se produziam na Ria Formosa não chegavam a 5% da produção MUNDIAL desta especie.
Bruxelas alterou o programa e no ano seguinte foi aprovado um projeto de modernização
de quase todos os voveiros da Ria Formosa. Bruxelas telefonou para o director Geral
das pescas, DOUTOR; DOUTOR; DOUTOR Eurico de Brito para que este lhe enviasse uma
carta com duas linhas que os viveiros licenciados volvariam a ser licenciados, tal
como foram, mas Sua Excelencia o Diretos Geral das Pescas NÃO RESPODEU, porque? mais
tarde se me deixarem, informarei do porque?
A mandante da CMOlhão para a APA é a Drº Margarida Leal.
ResponderEliminarEstá hoje de visita à Ria Formosa não se sabe em defesa de quem? se dos filhes de OLhão ou se em defesa dos mafiosos dos franceses.
O risco da invasão japonesa
ResponderEliminarD.N. 14 Novembro 2010
› Para já é apenas um sinal de alerta. Mas a estratégia de recuperação da ostra portuguesa no Sado pode vir a esbarrar com a proliferação da Crassostrea giga - exemplar do Japão - nos estuários nacionais. Nos bancos naturais da costa algarvia já é maioritária. É que os produtores franceses, confrontados com elevada mortalidade da ostra giga - espécie mais resistente e rentável -, deslocalizaram a produção para Portugal. Esta 'invasão' torna a guerra pela sobrevivência da Crassostrea angulata mais incerta.
Há anos que se alerta para esse grave problema, que junto com a poluição na Ria Formosa são o maior risco para a sobrevivência dos mariscadores e viveirista e pescadores na Ria Formosa as autoridades essas fecham os olhos, até quando???
Interessante saber que o Drº Eurico Brito é de Faro.
ResponderEliminarAluno do Liceu e morador na Rua do Pé da Cruz militante do Opus Dei tem 7 ou 8 filhos viva a democracia.
Interessante! Militantes do Opus, militantes da Maçonaria, militantes da .... Que acasos, que coincidências! OK, coincidências são coincidências, nada mais que coincidências.
ResponderEliminarVale dissertar sobre as maçónicas-partidárias-familiares ou o resto de interesses opacos.E é só que a delação premiada só no terceiro mundo Brasileiro..Para que exista caça ao pombo são necessários caçadores,algo (vulgo polícia) que em Portugal não existe ,logo nada acontece e os pombos florescem...Pró povo a caquinha e até ver.Revoltem-se devagarinho senão apagam-os a luz,a escuridão não...
ResponderEliminarOS DE CÁ.