Que falta nesta cidade? ...
Verdade.
Que mais por sua desonra? ... Honra.
Falta mais que se lhe ponha? ... Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade, onde falta
Verdade, honra, vergonha.
Quem a pôs neste socrócio? ... Negócio.
Quem causa tal perdição? ... Ambição.
E o maior desta loucura? ... Usura.
Notável desaventura
De um povo néscio e sandeu,
Que não sabe que o perdeu
Negócio, ambição, usura.
Que mais por sua desonra? ... Honra.
Falta mais que se lhe ponha? ... Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade, onde falta
Verdade, honra, vergonha.
Quem a pôs neste socrócio? ... Negócio.
Quem causa tal perdição? ... Ambição.
E o maior desta loucura? ... Usura.
Notável desaventura
De um povo néscio e sandeu,
Que não sabe que o perdeu
Negócio, ambição, usura.
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Gregório de Mattos - poeta brasileiro final do século XVII
bem observado na semana de poesia a sul,onde a a abertura foi reservada a jornalista e como no tempo da outra senhora e a convidados,será que voltamos ao tempo da outra senhora
ResponderEliminarPara que não me chamem nomes aqui fica a frase retirada do portal da CMOLhão.
"A iniciativa da Câmara Municipal, comissariada pelo poeta olhanense de projeção internacional Fernando Cabrita, tem a sessão inaugural marcada para as 18h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, ocasião onde o presidente da Autarquia, António Miguel Pina, apresentará o Encontro a jornalistas e convidados."
Nada se sabe sobre o que se passou na assembleia municipal sobre as casas a derrubar?
ResponderEliminarComo os tempos permanecem actuais no que diz respeito à pouca vergonha. Mas todos os que agora reclamam era bom que promovessem a criação de grupo de Olhanenses preocupados com a sua cidade que devidamente apoiados lutariam nas próximas eleições
ResponderEliminarEu pessoalmente não sou Olhanense, mas vivo nesta terra há cerca de 40 anos e sinto-me revoltado com a pouca vergonha e falta de respeito com que estes senhores tem tratado todos os Munícipes desta cidade. Como diz no poema é só NEGÓCIOS, CORRUPÇÃO E USURA