As cartas do Polis Ria Formosa são dirigidas aos proprietários de 50 casas nos Hangares e no Farol construídas na faixa dos 30 metros acima do preia mar.
Porque será que desta vez António Miguel Ventura Pina, não se exalta e não convoca as pessoas para o Auditório Municipal de Olhão se revoltarem e unir em contra as demolições na Ria Formosa?
Porque será que está tudo a ser feito em surdina e com o silêncio de todos aqueles que viram as suas casas fora do plano de demolições?
Porque será que ao mesmo tempo que António Miguel Ventura Pina concorda com as demolições conforme se pode ler nas suas declarações prestadas ao Diário de Noticias e que transcrevemos em baixo:
" António Pina admitiu ser necessário realizar ações de renaturalização nas ilhas, mas avisa que "é tão radical" a posição de querer "deitar tudo abaixo", como a de defender "que nada deve ir abaixo."
Por outro lado António Miguel Ventura Pina levou hoje novamente hoje à sessão da Câmara Municipal de Olhão, a aprovação de uma obra ilegal no meio da Ria Formosa obra essa que a CMOlhão embargou em 2009 no seguimento do nosso alerta em 2009 e da qual aqui fica a foto.
Será que esta casa que está à venda por 950 000€ ,não está a menos de 30 metros do Preia Mar? Afinal é a segurança das pessoas, que o governo alega agora para continuar as demolições na Ria Formosa que está em perigo ou não?
Enquanto António Miguel Ventura Pina está de acordo com estas demolições na Ria Formosa, o governo dá luz verde à construção dentro do litoral alentejano.
Porque será que as Associações estão todas em silêncio e não convocam as pessoas para a luta?
António Miguel Ventura Pina que atirava as culpas das demolições na Ria Formosa, para o odiado Sebastião Brás Teixeira, é hoje ele a ser o executor das ordens do governo, compreende-se que esteja calado que nem rato de esgoto, pois a casa do pai Pina (ex. Governador Civil de Faro), está salva e se falar contra as demolições na Ria Formosa, o PS a nível nacional tira-lhe o apoio para a candidatura a presidente da CMOlhão nas próximas eleições autárquicas.
As pessoas essas só tem de aprender, pois nós nos artigos do Olhão Livre, sempre lhes fomos alertando para não acreditarem em políticos vendidos e aldrabões, que hoje dizem uma coisa e amanhã dizem outra.
O caminho a seguir é o da organização ede lutar contra as demolições, pois hoje o governo diz que só vão demolir estas casas a 30 metros do preia mar, para segurança das pessoas,mas como vêem na Fuzeta no meio da Ria já o problema da segurança não existe.
Hoje são estas 50 casas amanhã serão outras tantas, entretanto os poderosos vão construindo e enriquecendo à conta da especulação imobiliária em terrenos do Dominio PublicoMaritimo, na Ria Formosa desde Faro até Cacela Velha.
Mais uma terminamos apelando à luta pela igual de de direitos e deixamos mais uma, vez este verso, para as pessoas reflectirem.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
Pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
POEMA DE MAIAKOVSKY
Vamos lá acabar com a mamagem das casas para alugar, que este Verão correu-lhes muito bem 1500 euros por 15 dias é muito bom e com luz também clandestina, vamos lá Pacheco queremos ver esses tomates força.
ResponderEliminar" António Pina admitiu ser necessário realizar ações de renaturalização nas ilhas, mas avisa que "é tão radical" a posição de querer "deitar tudo abaixo", como a de defender "que nada deve ir abaixo."
ResponderEliminardesde que a casinha do pai fique de pé está tudo bem, não é?
Saiu o Sebastião que queria deitar a casa do Pina pai abaixo entrou Pina para defender algumas
ResponderEliminarcasinhas.
aos amigos como o pintor que tem casa na 1ª linha do lado da costa, a casa foi retirada do plano de demolições,quantos às demolições da arraia miúda o pina diz que é necessário haver demolições.desde que não seja a casinha do pai evidentemente.
ResponderEliminarpode ser que tenhas azári.
quer aprovar as obras do moinho do alemão???
ResponderEliminarmas não foi a CMOLhão a embargar?
cheira-me a esturro.
acreditaram no moço pina agora aguentem-se!
ResponderEliminarconseguiu tirar a casa de alguns amigos do plano inicial das demolições e acrescentou outras, de quem não gosta.
Há ou não a possibilidade de recolocação/reconstrução num lugar em «segurança» para lá dos 30 metros? Se sim, será uma maneira airosa de salvar a face política; se não,então não haverá água suficiente para lavar tanta incoerência, acrescida a outra tanta já tomada ao longo desta ignóbil renaturalização. Que ninguém se acomode por se julgar seguro, porque com outro qualquer argumento, tarde ou cedo, o pesadelo demolidor virá novamente. Passo em passo,argumento em argumento, ao sabor das circunstâncias, até à vitória final dos desígnios do gang. Sejam felizes.
ResponderEliminarOs que não votam em Olhão são as casas a demolir, ficando a dos amigos que não mudaram as residências para faro.
ResponderEliminarAcreditaram nas pessoas erradas agora aguentem...todos por todos e todos um hahahahhaha enganou voces todos muito bem....
ResponderEliminarAgora mandam aquelas casas no lado da ria que estão a 30, 40 ou os metros que eles quiserem, dependendo das marés (realmente há ali barracas que não lembram a ninguém e algumas até são de pessoas que têm outra casa no interior da ilha!). Mas também há lá meia dúzia de pessoas que, ou vivem ou passam lá a maior parte do ano. Vamos ver o que acontece com elas! Daqui por um, dois ou três anos avançam para a demolição daquelas que forem consideradas de segunda habitação, ou seja daquelas pessoas que não entraram em "esquemas" fictícios de meter as casas em nome dos filhos, familiares ou testas de ferro, sejam as da ilha sejam as que têm em Olhão ou noutras localidades - desde que as da ilha depois sejam as de 1ª habitação estarão salvaguardados. Aqueles que não entraram nessa burocracia fictícia, mais cedo ou mais tarde irão receber as respectivas cartas de demolição e não terão nenhum argumento à luz da lei ou do desenvolvimento que este processo tomou. Isto anda, anda e ficam em pé casas que foram feitas muito posteriormente do que outras, casas que foram feitas do dia para a noite, como a casa de um senhor bastante conhecido de Olhão e que dizem que são de primeira habitação porque deverão ter uns papéis passados pelas e Câmaras e Juntas para provarem que só têm aquela casa em seu nome, logo primeira habitação, mas na verdade não residem lá, só lá vão de tempos em tempos e no Verão, tal como aqueles que não tiveram arte nem engenho e descaramento para andar a por casas no nome deste e daquele. E quanto ao manda-chuva é bem capaz de mandar a sua própria casa abaixo, conquanto já tenha lá mais casa ou casas para ele e a família pousar no Verão! É este o plano, mas até à sua aplicação final ainda muita boa gente vai ter que, eventualmente, gastar mais uns dinheiritos com advogados, tribunais e associações para que quando umas forem abaixo e outras ficarem, correr a teoria que estavam todos no mesmo barco e os "artistas" de 1ª H. ficam "por cima de água". E agora com o estatuto de núcleo histórico então é que vão poder alugar as casas à vontade e por preços "altamente". E por falar em aluguer de casas, ao contrário do que certas pessoas afirmam, na sua ânsia de vingança e de destilar ódio, nem todos alugam as casas e fazem negócio com elas, portanto quem faz esse tipo de generalizações está a ser intriguista e está a denunciar uma coisa que é mentira - nem todos alugam as casas.
ResponderEliminarSó não vê quem é cego. As casas a sacrificar foram combinadas entre o Ministro, o Pina, o Feliciano e a Vanessa. Safaram as casas deles e as dos amigos e sacrificaram três dúzias de tansos. Alguém consegue identificar um critério na dita faixa de 30 ou 40 metros? Abram os olhos.
ResponderEliminarQue venha o mais rápido possível tudo abaixo, acaba-se com tanta polémica!!!!!
ResponderEliminarPlenamente de acordo com o anónimo das 15:27 mas falta ai o Lezinho que também se safa.
ResponderEliminarFalam em " se safa" se calhar não se consegue safar todas já pensaram ?! Acreditam a 100% no Blog OlhaoLivre? Pois se recuarem um bocado já era para estar tudo feito num entulho e só areia se via e no entanto ainda cá andamos , se não fosse Lezinho. Vanessa pina e companhia vocês a esta hora não estavam a reclamar, acho melhor tirarem as dúvidas todas com alguém do que andarem aqui a falar mer**a só por um simples Blog fazer uma publicação! Precisamos de pessoas que ajudem não que critiquem e como é obvio casas irão a baixo não há super hiroes para salvar tudo !
EliminarDividir, dar a alguns a ilusão que já se safaram para depois sem a força inicial, transformarem-se em cús de passarinho, fácil de limpar. O anónimo das 13:27 tem uma análise correcta ou anda muito próximo.
ResponderEliminarpara o anónimo das 22.14 se não fosse a grande manifestação dos barcos é que já nã havia casas nenhumas.
ResponderEliminaro que os autores do Olhão Livre estão a dizer é alguma mentira?
Há ou não 50 pessoas que receberam cartas para avisar que as suas casas serão demolidas?
Há ou não há gente que fez a casa de noite há pouco mais de 10anos e que tinha a casa na lista das demolições e por serem amigas de gente poderosa, viram a casa fora da lista das demolições e até lhe consideraram a casa como de 1ª habitação quando o pai,tem duas casas na zona legal.
Há ou não há gente que por estarem nas associações viram as suas casas fora da lista das demolições?
É verdade ou não que no governo do PSD sempre que vinha ministros ao Algarve chovia manifestações, e agora acabaram as manifestações contra as demolições quando essas são mais que verdade?
Afinal de contas onde está a mentira do Olhão Livre?
Vocês querem é silêncio e que as pessoas aceitem as demolições para alugarem as casas ainda mais caras como esse que fez a casa de noite dele e de um familar, e é amigo do pina.
Claro que nem todos alugam e esses não tem culpa da especulação que os outros fazem.
Hangares e Farol com estatuto de núcleo histórico!???? Ca ganda estucha moce! Quem é amigo quem é? A geringonça, está visto. OK, os amigos são mais amigos nas alturas de aflição. O pessoal da Praia de Faro, os sempre camartelados ( maldita bruxaria), ainda não fechou a boca de espanto:núcleo histórico os Hangares e o Farol???? OK! Mas e nós, dizem, com história e estórias de décadas mais antigas, não temos direito a esse estatuto????? Oh moce Salazar, tás perdoado pá! Tu na injustiça eras muito mais democrata.
ResponderEliminarNuma primeira fase o POOC previa a renaturalização das zonas onde estavam construídas habitações consideradas ilegais. Mas como existem uma série de argumentos que poderiam invalidar essa decisão, como por exemplo o facto de a maioria das casas na ilha do Farol terem sido construídas nos anos 70 com o beneplácito das autoridades políticas, administrativas e militares da altura ou o facto de muitas das pessoas pagarem IMI desde a criação do imposto, então criou-se este organismo que é a POLIS que elaborou novos critérios referentes às demolições. Estes critérios eram os titulares das casas serem pescadores ou mariscadores e, ou as casas serem de 1ª ou 2ª habitação. Assim criou-se a oportunidade para as situações pouco claras que se seguiram. Então quantas casas são habitadas em permanência na zona "ilegal" - meia dúzia!!! Quantos pescadores há na ilha - três ou quatro!!! Na zona dita "legal" então é que só vivem duas ou três pessoas em permanência, mas isso é outra história! Então perante este cenário porque é que desde o início os interessados não combateram estes argumentos que atrás referi através das vias judiciais? Providências cautelares por causa de um artigo do POOC que ninguém percebe e uma providência cautelar por causa dos camaleões - só mesmo para rir!!! Só serviram para gastar milhares de euros e dar tempo para que nos meandros políticos, os partidos e as câmaras em discussão com os governos PSD e PS chegassem a uma solução para defender aqueles que sabem ou têm um sinal forte em como as suas casas vão ser "salvas" - precisamente as pessoas que na sua maioria já terão aval em como as suas casas são de 1ª habitação (o que na realidade é falso porque não residem lá e as autoridades sabem disso, mas quando chegar a altura, até vai haver gente a perguntar onde é que a sua casa fica!) Assim a sua luta, as manifestações e as idas a Lisboa fazem sentido porque o teatro "Charlie" torna-se credível para a opinião pública e ainda por cima há os otários que foram e vão atrás e que também têm dado prá colecta para a coisa ser perfeita. As autoridades permitiram ou fecharam os olhos, à luz do momento político conturbado do pós 25 de Abril, que se fizessem casas no Farol, mas terem deixado que se fizessem casas em cima da preia-mar já não teve nada haver com política, foi ganância e imprudência juntas. E são estas presumivelmente as primeiras casas a ir abaixo no Farol. Não percebo é porque deixam fazer mansões em cima do sapal ou na Quinta do Lago também em cima de água!? Na banda desenhada os super heróis eram geralmente enganados pelos vilões, mas aqui neste filme o enredo é ao contrário!
ResponderEliminarQue mentiras, que culpas???Bem haja a atitude do Olhão Livre e de todos os que, com elevação e seriedade, não desistem em denunciar, de alertar, de mostrar a evidência da refinada pulhice vinda de todos os quadrantes, quantas vezes. Democracia pressupõe atitude atenta e intervenção construtiva e séria. Lá diz o amigo do Porto " O homem é uma ilha...., rodeada por todos os lados de filhos da p., até prova em contrário".
ResponderEliminarSegundo julgo saber o menino Pina será o candidato do PS e não se ouve nada contra.
ResponderEliminarA populaça tem o que merece.
Moss moradores do hangares e Farol ai Jerónimo abre os olhos.
ResponderEliminarEstive a ouvir uma reportagem da antena1 que só deu para rir aldeia de pescadores só no Verão e são muito poucos ai ai o que se houve.
ResponderEliminarMas estao a queixar se do que.... claro que as manifestações ja nao existem. E deviam existir porque as casas que vao abaixo estao em cima da ria e a maioria sao quase barracas. Por isso as pessoas nao se manifestam porque conseguem perceber que faz sentido essas casas irem abaixo. Conseguir chegar a um consenso que a maioria das casas ficam e poucas vao abaixo se isso nao é uma vitoria entao é o que?? Entao mas alguem pode defender as casas que estao em cima da ria tenham juizo
ResponderEliminarSe o problema é estarem em cima da ria, que permitam a alternativa de reconstrução em lugar mais afastado, na mesma área de afastamento das que não vão abaixo, com regras ajustadas. Porque não? Se estão de boa fé, se não têm agenda escondida para mais tarde, porque não essa possibilidade?Até já lhes deram o privilégio de núcleo histórico.
ResponderEliminarROOOSS!"...Então mas alguém pode defender as casas que estão em cima da ria.." Ai sim????? Na Praia de Faro há centenas que defendem as suas casas em cima da ria, algumas com a água a subir os muros. Só que aí o argumento encontra uma barreira intransponível: estão na área legalizada. As áreas legalizadas têm ou parecem ter outro Estado e obviamente outras leis, outras regras, outros não constrangimentos ambientais, outras seguranças etc, etc. Tenham juízo??? Sim, tenham juízo, mas também soluções de bom senso e sabedoria ajustadas à EQUIDADE.
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