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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Os Mercados de Olhão e o resto



Os mercados municipais são estruturas tradicionais de comércio que encontramos praticamente em todo o nosso país.
Estes mercados têm muitos aspectos positivos quer para comerciantes/produtores locais que conseguem esgotar os seus produtos, quer para os consumidores que têm a oportunidade de adquirir produtos variados e frescos e com qualidade associada, ao mesmo tempo que se reduz a pegada ecológica dos produtos alimentares que são consumidos pela população. Para além disso há uma relação de confiança com os vendedores que se conhecem de toda a vida e a relação qualidade/preço também é muito boa.
O comércio local e neste caso a nossa praça ou mercados municipais dinamizam a localidade, porque promovem um consumo dentro do círculo social da cidade, ajudam a manter tradições locais preservando o património e são centros de convivência da população.
Ao apostar-se no desenvolvimento dos mercados municipais está-se a promover o desenvolvimento do município, contribuindo para o aumento de novos postos de trabalho, recolhendo impostos municipais e gerando mais investimentos.
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jjoaovalentim.wordpress.com
Precisamente por tudo isto, é que não se percebe como é que, ao abrigo de um orçamento participativo, à partida viciado e cuja representatividade é duvidosa (5% da população do concelho), pode pôr e dispor destes espaços sem uma reflexão sobre as suas consequências a curto e médio prazo.

A eliminação da circulação automóvel na Zona Ribeirinha a sul dos Mercados e a restrição a um único sentido na Av.5 de Outubro são sem dúvida um primeiro passo para acabar com os mercados de Olhão. Quem vai carregar com meia vaca às costas? Quem vai carregar com uma dúzia de caixas de laranjas, arrobas de batatas ou melancias? Quem vai descarregar as caixas de peixe? Uma estrada daquela largura vai servir para quê? Para alargar as esplanadas? Nem só de restaurantes e cafés vive Olhão. Há que saber cuidar das restantes actividades económicas que a muito custo ainda conseguem sobreviver nesta cidade.
Num sábado normal podemos verificar a dinâmica da nossa praça onde os locais e os visitantes das localidades em redor se abastecem e é esta dinâmica que torna os mercados municipais atractivos para os turistas.
Posto isto, é bom que os trabalhadores do mercado de Olhão se insurjam contra as medidas que estão a ser tomadas sem os consultar e que façam ouvir a sua voz na defesa do seu local de trabalho. 
E nós? Bem, se queremos continuar a ir à praça e se queremos que Olhão mantenha as suas características, é melhor também tomarmos uma posição!

4 comentários:

  1. Acabar com os mercados de Olhão para abrir um supermercado Continente,será que é isso que vai acontecer em Olhão?

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  2. Acho nuito engracado o vosso ponto de vista nao devem saber o significado de democracia,todos poderam votar, nao votaram e agora vem criticar a escolha das pessoas como eu que votaram para a proibicao de veiculo naquela zona a sul do mercado. Haver uma votacao para fazer escolhas e agora nao respeitar os nossos votos. Isso nao me parece democrático... A unica preoucupacao que voces tem é os vendedores terem espaco para estacionar e o espaco de qualidade para os cidadoes nao interessa. Como sera que fazem nas outras cidades ou so ha praca em olhao?? Andam com aa coisas as costas? Vai continuar a haver circulacao de veiculos em frente a praca mas tambem as pessoas melhoram a sua qualidade em termos de espaço para desfrutar da cidade e da ria formosa. POR ISSO façam me um favor para a proxima votem e respeitam o voto dos outros.

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  3. Mais grande4s superfícies em Olhão????
    Não admira que queiram acabar com as praças.

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  4. Nos dias de hoje as cidades modernas, e evoluídas tendem cada vez mais a condicionar o tráfego automovel nos seus centros urbanos, havendo somente circulaçao de transporte públicos,cargas e descargas, emergências. Acabar com os nossos mercados sou totalmente contra, ja acabar com a ciculaçao de carros de indivíduos que não querem mexer o cu e andar alguns metros,sou a favor, MEXE TE MÓ chega de poluição

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