Chegou ao nosso conhecimento uma notificação enviada pelo serviço de obras da câmara municipal, em que se pede ao proprietário de uma moradia degrada para proceder a obras de manutenção e conservação.
Estaríamos de acordo se este tipo de notificações chegasse a todas as situações conhecidas dentro das malhas urbanas, ameaçando a segurança das pessoas e dando uma imagem do edificado, particularmente daquele que se situa dentro dos limites, curtos, da Zona Histórica.
Acontece que neste caso, o edificado se situa no meio de um terreno com mais de vinte e cinco mil metros quadrados, não representando qualquer perigo. Aliás, o terreno em causa até estava vedado mas tem sido vandalizado com o roubo dos tubos de suporte das redes que o protegiam, situação já comunicada à entidade policial. O terreno situa-se em Quatrim Norte, não integrando a malha urbana, mal se percebendo o porquê da missiva, a não ser que...
O proprietário habita noutra casa, e vê-se assim constrangido a fazer obras, gastando dinheiro de forma desnecessária, já que não pensa utilizar aquela habitação.
Não representando qualquer perigo e tendo em conta a sua localização e a dificuldade do proprietário em arranjar o dinheiro para efectuar a intervenção imposta, a notificação surge como uma forma de o obrigar a vender o terreno, coisa que não estava no seu pensamento, já que tem filhos que após o seu falecimento dessem o destino que melhor entendessem..
E temos conhecimento de pelo menos um interessado, desconhecendo-se as suas relações com quem manda efectuar a notificação, se é que essa relação existe.
Não pode a autarquia ou quem quer que seja prestar-se a uma situação semelhante, ficando a sensação de que a câmara virou ou está para virar agência imobiliária.
A verdade é que a câmara foi à feira internacional do imobiliário promover o que não existe, fazendo-se acompanhar de duas agências e de um promotor, intervindo assim em beneficio de uma actividade económica, mas esquecendo todas as outras, particularmente aquelas que são a razão da existência de Olhão.
E se não bastassem estes casos, assistimos ao presidente da câmara a anunciar a construção de mais dois hotéis, um na Horta da câmara e um outro no Parque de Campismo da Fuzeta, para o que terá de alienar os respectivos terrenos.
Será que a câmara de Olhão vai mudar de ramo?
ABAIXO O PINA E O PS!
O proprietário devia queixar-se à DGAI e ao M. Publico pela prepotência Camarária e investigação do uso do poder autárquico em evidente benefício de entidades privadas a investigar as relações promiscuas entre as partes, se há conluio familiar ou financeiro entre a Câmara e sociedades imobiliárias, bem como se o autarca têm parte quotista directa ou por intermédio de familiar nessas sociedades.
ResponderEliminarO proprietário limpe o que entender à notificação, deixe correr e saibamos se a Câmara formaliza a contra ordenação, então deixe o Tribunal arbitrar o assunto e que o Constitucional se pronuncie. Pegue-se quem abusa do poder de cernelha e peça indemnização ao Municipio ou ao abusardor dos direitos constitucionais de propriedade privada.
Li no f.b que a CMO promoveu este aldeamento que foi vendido em Paris no Stand da CMOLhão?
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=PPPKYWnU0uA
Alguém sabe a verdade sobre este aldeamento?
Quem é esta gente?
ResponderEliminar“Nós Cidadãos!” veio a Olhão oferecer apoio a António Pina e não pensa ficar por aí.
È possivel mudar olhao desta vez temos quem o possa fazer, rua com o PS força luciano https://regiao-sul.pt/2017/06/06/autarquicas2017/luciano-jesus-anuncia-candidatura-independente-a-presidencia-da-camara-de-olhao/382334
ResponderEliminarFora com a MAFIA política!Sim ou não depende dos olhanenses, dos portugueses.
ResponderEliminarBoa tarde.
ResponderEliminarDepois de um interregno forcado,ocasionalmente,vejo-me de novo integrado em Olhao, apesar da distancia se manter.
Presuncao e agua benta,cada um toma a que quer.
Ser presidente,depois de andar a angariar conhecimentos do penca, vai dando chutos para o ar, pois e assim que a luta predura sem resultados, mas com acontecimentos que dao apenas que falar.
Tenho de me atualizar.
JMateus